Verdadeiros Heróis - "João Huss" (Parte 3/4)

                                                     É DESSE JEITO!

                               "Assim Diz o SENHOR"
         As TUAS PALAVRAS são em Tudo VERDADE desde o princípio, e cada um dos TEUS Justos Juízos dura para sempre.
                                     (Salmos 119: 160/ESCRITURAS SAGRADAS)


Imagem da PALAVRA de DEUS aberta, com a seguinte Mensagem: "Sola Scriptura"



            João Huss era de humilde nascimento e cedo ficou órfão pela morte do pai. Sua piedosa mãe, considerando a educação e o temor de DEUS como a mais valiosa das posses, procurou assegurar esta herança ao filho. Huss estudou na escola da província, passando depois para a Universidade de Praga, onde teve admissão como estudante carente.
            Na universidade, Huss logo se distinguiu pelo rápido progresso. Seus modos afáveis e simpáticos lhe conquistaram estima geral. Era adepto sincero da Igreja de Roma e fervorosamente buscava as bênçãos espirituais que ela professava conferir. Depois de completar o curso superior, ingressou no sacerdócio. Atingindo rapidamente a eminência, foi logo chamado à corte do rei. Tornou-se também professor e mais tarde reitor da universidade. O humilde estudante, que de favor recebera educação, tornou-se o orgulho de seu país e seu nome teve fama em toda a Europa.
           Jerônimo, que mais tarde se associou a Huss, trouxera consigo da Inglaterra os escritos de Wycliffe. A rainha da Inglaterra, convertida aos ensinos de Wycliffe, era uma princesa boêmia. Por sua influência as obras do reformador foram amplamente divulgadas em seu país natal. Huss inclinava-se a considerar favoravelmente as reformas advogadas. Conquanto não o soubesse, entrara já num caminho que o levaria para longe de Roma.                                                                                                .

                                                    Dois quadros impressionam Huss

         Por esse tempo chegaram a Praga dois estrangeiros da Inglaterra, homens de saber, que tinham recebido a luz e teriam vindo espalhá-la naquela terra distante. Foram logo silenciados, mas não estando dispostos a abandonar seu propósito, recorreram a outras medidas. Sendo artistas, bem como pregadores, pintaram em local franqueado ao público dois quadros. Um representava a entrada de CRISTO em Jerusalém, “humilde, montado em jumento”(Mateus 21:5) e seguido de Seus discípulos, descalços e com trajes gastos pelas viagens. O outro estampava uma procissão pontifical — o papa em suas ricas vestes e tríplice coroa, montado em cavalo magnificamente adornado, precedido de trombeteiros e seguido pelos cardeais e prelados em deslumbrante pompa.
        Multidões vieram contemplar os desenhos. Ninguém deixara de compreender a moral. Houve grande comoção em Praga, e os estrangeiros acharam necessário partir. Mas os quadros produziram profunda impressão em Huss e levaram-no a estudar mais profundamente a Bíblia e os escritos de Wycliffe.
       Embora não estivesse preparado para aceitar todas as reformas advogadas por Wycliffe, Huss viu o verdadeiro caráter do papado, e denunciou o orgulho, a ambição e a corrupção da hierarquia.                    

Imagens dos Mártires: João Huss e Jerônimo       Huss estivera sozinho em seus labores. Agora Jerônimo uniu-se à obra de Reforma. Daí em diante os dois estiveram ligados durante toda a vida, e na morte não deveriam ser separados. Quando às qualidades que constituem a verdadeira força de caráter, Huss era o maior. Jerônimo, com verdadeira humildade, se apercebia do valor do outro e cedia aos seus conselhos. Sob o trabalho unido de ambos, a Reforma estendeu-se rapidamente. 
       DEUS permitiu que Grande Luz resplandecesse no espírito daqueles homens escolhidos, revelando-lhes muitos dos erros de Roma; mas eles não receberam toda a luz que devia ser dada ao mundo. DEUS estava guiando as pessoas para fora das trevas do romanismo, e ELE os guiou passo a passo, conforme o podiam suportar. Se fosse apresentada como o completo fulgor do Sol do meio-dia para os que durante muito tempo permaneceram em trevas, teria feito com que se desviassem. Portanto Ele a revelou pouco a pouco, à medida que podia ser recebida pelo povo. 
        Persistia o cisma na igreja. Três papas contendiam agora pela supremacia. Sua luta encheu a cristandade de tumulto. Não contentes em lançar anátemas, recorriam à compra de armas e à contratação de soldados. É claro que necessitavam de dinheiro e, para arranjá-lo, os dons, ofícios e bênçãos da igreja eram oferecidos à venda. 
       Com crescente audácia, Huss fulminava as abominações que eram toleradas em nome da religião. O povo acusava abertamente a Roma como causa das misérias que oprimiam a cristandade. 
        Novamente a cidade de Praga parecia à borda de um conflito sangrento. Como em eras anteriores, o servo de DEUS foi acusado de ser o “perturbador de Israel”. (1 Reis 18:17). A cidade foi novamente posta sob interdito, e Huss retirou-se para a sua aldeia natal. Ele deveria falar a um cenário mais amplo, a toda a cristandade, antes de depor a vida como Testemunha da Verdade

        Um concílio geral foi convocado a reunir-se na cidade de Constança [sudoeste da Alemanha], convocado, a pedido do imperador Sigismundo, por um dos três papas rivais, João XXIII. O papa João, cujo caráter e política mal poderiam suportar exame, não ousou opor-se à vontade de Sigismundo. O principal objetivo a ser cumprido era apaziguar o cisma da igreja e desarraigar a “heresia”. Os dois antipapas foram chamados a comparecer, bem como João Huss. Os primeiros foram representados por seus delegados. O Papa João compareceu com muitos pressentimentos, temendo ser chamado a prestar contas pelos vícios que haviam infelicitado a tiara, bem como pelos crimes que a haviam garantido. Não obstante, fez sua entrada na cidade de Constança com grande pompa, acompanhado de eclesiásticos e um séquito de cortesões. Vinha sob um pálio de ouro, carregado por quatro dos principais magistrados. A hóstia era levada diante dele, e as ricas vestes dos cardeais e nobres ofereciam um espetáculo imponente. 
        Enquanto isto outro viajante se aproximava de Constança. Huss despedira-se dos amigos como se jamais devesse encontrá-los de novo, pressentindo que esta viagem o conduziria à fogueira. Havia recebido salvo-conduto do rei da Boêmia e outro do imperador Sigismundo. Contudo, fez seus planos encarando a possibilidade de morrer.

                                                    Salvo-conduto do rei

Imagens de uma carta      Numa carta dirigida aos amigos, disse ele: “Meus irmãos, [...] parto com um salvo-conduto do rei, ao encontro de meus numerosos e mortais inimigos. [...] Jesus Cristo sofreu por Seus bem-amados; deveríamos, pois, estranhar que Ele nos tenha deixado Seu exemplo? [...] Portanto, amados, se minha morte deve contribuir para a Sua glória, orai para que ela venha rapidamente, e para que Ele possa habilitar-me a suportar com lealdade todas as minhas calamidades. [...] Oremos a Deus [...] para que eu não suprima um til da verdade do evangelho, a fim de deixar a meus irmãos um excelente exemplo a seguir.”
     Em outra carta, Huss falou com humildade de seus próprios erros, acusando-se de “ter sentido prazer em usar ricas decorações e haver despendido horas em ocupações frívolas”. Acrescentou, então: “Que a glória de Deus e a salvação das pessoas ocupem tua mente, e não a posse de benefícios e bens. Acautela-te de adornar tua casa mais do que tua vida; e, acima de tudo, dá teu cuidado ao edifício espiritual. Sê piedoso e humilde para com os pobres, e não consumas teus haveres em festas.”

      Em Constança, Huss teve assegurada plena liberdade. Ao salvo-conduto do imperador acrescentou-se uma garantia pessoal de proteção por parte do papa. Mas, com violação destas repetidas declarações, em pouco tempo o reformador foi preso por ordem do papa e dos cardeais, e lançado em asquerosa masmorra. Mais tarde foi transferido para um castelo forte além do Reno e ali conservado prisioneiro. O papa foi logo depois entregue à mesma prisão.5. Provara-se perante o concílio ser ele réu dos mais baixos crimes, além de assassínio, simonia e adultério — “pecados que não convém mencionar”. Foi ele finalmente despojado da tiara. Os antipapas também foram depostos, sendo escolhido um novo pontífice. 
       Se bem que o próprio papa tivesse sido acusado de maiores crimes que os de que Huss denunciara os padres, o mesmo concílio que rebaixou o pontífice tratou também de esmagar o reformador. O aprisionamento de Huss despertou grande indignação na Boêmia. O imperador, a quem repugnava permitir que fosse violado um salvo-conduto, opôs-se ao processo que lhe era movido. Mas os inimigos do reformador apresentaram argumentos a fim de provar que “não se deve dispensar fé aos hereges, tampouco a pessoas suspeitas de heresia, ainda que estas estejam munidas de salvo-conduto do imperador e reis”(Jacques Lenfant, History of the Council of Constance, v. 1, p. 516).

      Enfraquecido pela enfermidade : o ar úmido e impuro do calabouço lhe acarretara uma febre que quase o levou à sepultura — Huss foi finalmente conduzido perante o concílio. Carregado de cadeias, ficou em pé na presença do imperador, cuja honra e boa fé tinham sido empenhadas em defendê-lo. Manteve firmemente a Verdade e proferiu solene protesto contra as corrupções da hierarquia. Quando se lhe exigiu optar entre abjurar suas doutrinas ou sofrer a morte, aceitou a sorte de mártir. 
        A Graça de DEUS o susteve. Durante as semanas de sofrimento por que passou antes da sentença final, a paz celestial encheu seu coração. “Escrevo esta carta”, dizia a um amigo, “na prisão e com as mãos algemadas, esperando a sentença de morte para amanhã [...] Quando, com o auxílio de JESUS CRISTO, de novo nos encontrarmos na deliciosa paz da vida futura, sabereis quão misericordioso DEUS Se mostrou para comigo, quão eficazmente me sustentou em meio de tentações e provas.”

                                                     Prenúncio do triunfo

      Na masmorra ele previu o triunfo que teria a Verdadeira Fé. Em seu sonho viu o papa e seus bispos apagando as pinturas de CRISTO que ele desenhara nas paredes da capela de Praga. “Esta visão angustiou-o; mas no dia seguinte viu muitos pintores ocupados na restauração dessas figuras, em maior número e em cores mais vivas. [...] Os pintores [...] rodeados de imensa multidão, exclamavam: ‘Venham agora os papas e os bispos; nunca mais as apagarão! ’” Disse o reformador: “A imagem de Cristo nunca se apagará. Quiseram destruí-la, mas será pintada de novo em todos os corações por pregadores muito melhores do que eu.”.( J. H. Merle D’Aubigné, History of the Reformation of the Sixteenth Century, livro 1, cap. 6).

       Pela última vez Huss foi levado perante o concílio, uma vasta e brilhante assembléia — o imperador, os príncipes do império, delegados reais, cardeais, bispos, sacerdotes e uma vasta multidão. 
       Chamado à decisão final, Huss declarou recusar-se a abjurar. Fixando o olhar penetrante no imperador cuja palavra empenhada fora tão vergonhosamente violada, declarou: “Decidi-me, de espontânea vontade, comparecer perante este concílio, sob a pública proteção e fé do imperador aqui presente.” Intenso rubor avermelhou o rosto de Sigismundo quando o olhar de todos convergiu para ele. 

       Pronunciada a sentença, iniciou-se a cerimônia de degradação. Sendo de novo exortado a retratar-se, Huss replicou, volvendo-se para o povo: “Com que cara, pois, contemplaria eu os Céus? Como olharia para as multidões de homens a quem preguei o Evangelho puro? Não! aprecio a sua salvação mais do que este pobre corpo, ora destinado à morte.” As vestes sacerdotais foram removidas uma a uma, e cada bispo pronunciava uma maldição ao realizar sua parte na cerimônia. Finalmente, “puseram-lhe sobre a cabeça uma carapuça ou mitra de papel em forma piramidal, em que estavam desenhadas horrendas figuras de demônios, com a palavra ‘Arqui-herege’ bem visível na frente. ‘Com muito prazer’, disse Huss, ‘levarei sobre a cabeça esta coroa de ignomínia por Teu amor, ó JESUS, que por mim levaste uma coroa de espinhos. ’”

                                                Huss morre na fogueira

Imagens de notas musicais entre chamas       Foi então levado para o lugar da execução. Imenso séquito acompanhou-o. Quando tudo estava pronto para ser aceso o fogo, uma vez mais foi ele exortado a renunciar a seus erros. “A que erros”, disse Huss, “renunciarei eu? Não me julgo culpado de nenhum. Invoco a Deus para testemunhar que tudo que escrevi e preguei foi feito com o fim de livrar pessoas do pecado e perdição; e, portanto, muito alegremente confirmarei com meu sangue a verdade que escrevi e preguei.”

      Quando as chamas começaram a envolvê-lo, pôs-se a cantar: “JESUS, Filho de Davi, tem Misericórdia de mim”, e assim prosseguiu até que sua voz silenciou para sempre. Um zeloso adepto de Roma, que testemunhou a morte de Huss e a de Jerônimo, que ocorreu pouco depois, disse: “Prepararam-se para o fogo como se fosse para uma festa de casamento. Não soltaram nenhum grito de dor. Ao levantarem-se as chamas, começaram a cantar hinos, e mal podia a veemência do fogo fazer silenciar o seu canto.”
      Depois de consumido o corpo de Huss, suas cinzas foram ajuntadas e lançadas no Reno, e assim foram levadas para além do oceano, e daí espalhadas a todos os países da Terra. Em terras ainda desconhecidas elas produziriam fruto abundante em Testemunho da VERDADE. A voz que falara no recinto do concílio em Constança despertou ecos que seriam ouvidos através de todas as eras vindouras. Seu exemplo animaria multidões a permanecerem fiéis em face da tortura e morte. Sua execução patenteou ao mundo inteiro a pérfida crueldade de Roma. Os inimigos da VERDADE promoveram a causa que em vão pensavam destruir.

                                   "Assim Diz o SENHOR"
              Santifica-os na VERDADE; a TUA PALAVRA é a VERDADE.
                 (João 17: 17/SAGRADAS ESCRITURAS)


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