É DESSE JEITO!
"Assim Diz o SENHOR"
As TUAS PALAVRAS são em Tudo VERDADE desde o princípio, e cada um dos TEUS Justos Juízos dura para sempre.
(Salmos 119: 160/ESCRITURAS SAGRADAS)
João Huss era de humilde nascimento e cedo ficou órfão pela morte do pai. Sua piedosa mãe, considerando a educação e o temor de DEUS como a mais valiosa das posses, procurou assegurar esta herança ao filho. Huss estudou na escola da província, passando depois para a Universidade de Praga, onde teve admissão como estudante carente.
Na universidade, Huss logo se distinguiu pelo rápido progresso. Seus modos afáveis e simpáticos lhe conquistaram estima geral. Era adepto sincero da Igreja de Roma e fervorosamente buscava as bênçãos espirituais que ela professava conferir. Depois de completar o curso superior, ingressou no sacerdócio. Atingindo rapidamente a eminência, foi logo chamado à corte do rei. Tornou-se também professor e mais tarde reitor da universidade. O humilde estudante, que de favor recebera educação, tornou-se o orgulho de seu país e seu nome teve fama em toda a Europa.
Jerônimo, que mais tarde se associou a Huss, trouxera
consigo da Inglaterra os escritos de Wycliffe. A rainha da Inglaterra, convertida
aos ensinos de Wycliffe, era uma princesa boêmia. Por sua influência as obras
do reformador foram amplamente divulgadas em seu país natal. Huss inclinava-se
a considerar favoravelmente as reformas advogadas. Conquanto não o soubesse,
entrara já num caminho que o levaria para longe de Roma. .
Numa carta dirigida aos amigos, disse ele: “Meus irmãos, [...] parto com um salvo-conduto do rei, ao encontro de meus numerosos e mortais inimigos. [...] Jesus Cristo sofreu por Seus bem-amados; deveríamos, pois, estranhar que Ele nos tenha deixado Seu exemplo? [...] Portanto, amados, se minha morte deve contribuir para a Sua glória, orai para que ela venha rapidamente, e para que Ele possa habilitar-me a suportar com lealdade todas as minhas calamidades. [...] Oremos a Deus [...] para que eu não suprima um til da verdade do evangelho, a fim de deixar a meus irmãos um excelente exemplo a seguir.”
"Assim Diz o SENHOR"
As TUAS PALAVRAS são em Tudo VERDADE desde o princípio, e cada um dos TEUS Justos Juízos dura para sempre.
(Salmos 119: 160/ESCRITURAS SAGRADAS)
João Huss era de humilde nascimento e cedo ficou órfão pela morte do pai. Sua piedosa mãe, considerando a educação e o temor de DEUS como a mais valiosa das posses, procurou assegurar esta herança ao filho. Huss estudou na escola da província, passando depois para a Universidade de Praga, onde teve admissão como estudante carente.
Na universidade, Huss logo se distinguiu pelo rápido progresso. Seus modos afáveis e simpáticos lhe conquistaram estima geral. Era adepto sincero da Igreja de Roma e fervorosamente buscava as bênçãos espirituais que ela professava conferir. Depois de completar o curso superior, ingressou no sacerdócio. Atingindo rapidamente a eminência, foi logo chamado à corte do rei. Tornou-se também professor e mais tarde reitor da universidade. O humilde estudante, que de favor recebera educação, tornou-se o orgulho de seu país e seu nome teve fama em toda a Europa.
Dois
quadros impressionam Huss
Por esse tempo chegaram a Praga dois
estrangeiros da Inglaterra, homens de saber, que tinham recebido a luz e teriam
vindo espalhá-la naquela terra distante. Foram logo silenciados, mas não
estando dispostos a abandonar seu propósito, recorreram a outras medidas. Sendo
artistas, bem como pregadores, pintaram em local franqueado ao público dois
quadros. Um representava a entrada de CRISTO em Jerusalém, “humilde, montado em jumento”(Mateus 21:5) e seguido de Seus
discípulos, descalços e com trajes gastos pelas viagens. O outro estampava uma
procissão pontifical — o papa em suas ricas vestes e tríplice coroa, montado em
cavalo magnificamente adornado, precedido de trombeteiros e seguido pelos
cardeais e prelados em deslumbrante pompa.
Multidões vieram contemplar os desenhos. Ninguém deixara de
compreender a moral. Houve grande comoção em Praga, e os estrangeiros acharam
necessário partir. Mas os quadros produziram profunda impressão em Huss e
levaram-no a estudar mais profundamente a Bíblia e os escritos de Wycliffe.
Embora não estivesse preparado para aceitar todas as
reformas advogadas por Wycliffe, Huss viu o verdadeiro caráter do papado, e
denunciou o orgulho, a ambição e a corrupção da hierarquia.
Huss estivera sozinho em seus labores. Agora Jerônimo
uniu-se à obra de Reforma. Daí em diante os dois estiveram ligados durante toda
a vida, e na morte não deveriam ser separados. Quando às qualidades que
constituem a verdadeira força de caráter, Huss era o maior. Jerônimo, com
verdadeira humildade, se apercebia do valor do outro e cedia aos seus
conselhos. Sob o trabalho unido de ambos, a Reforma estendeu-se rapidamente.
DEUS permitiu que Grande Luz resplandecesse no espírito
daqueles homens escolhidos, revelando-lhes muitos dos erros de Roma; mas eles
não receberam toda a luz que devia ser dada ao mundo. DEUS estava guiando as
pessoas para fora das trevas do romanismo, e ELE os guiou passo a passo,
conforme o podiam suportar. Se fosse apresentada como o completo fulgor do Sol
do meio-dia para os que durante muito tempo permaneceram em trevas, teria feito
com que se desviassem. Portanto Ele a revelou pouco a pouco, à medida que podia
ser recebida pelo povo.
Persistia o cisma na igreja. Três papas contendiam agora
pela supremacia. Sua luta encheu a cristandade de tumulto. Não contentes em
lançar anátemas, recorriam à compra de armas e à contratação de soldados. É
claro que necessitavam de dinheiro e, para arranjá-lo, os dons, ofícios e
bênçãos da igreja eram oferecidos à venda.
Com crescente audácia, Huss fulminava as abominações que
eram toleradas em nome da religião. O povo acusava abertamente a Roma como
causa das misérias que oprimiam a cristandade.
Novamente a cidade de Praga parecia à borda de um conflito
sangrento. Como em eras anteriores, o servo de DEUS foi acusado de ser o “perturbador de Israel”. (1 Reis 18:17). A cidade foi novamente
posta sob interdito, e Huss retirou-se para a sua aldeia natal. Ele deveria
falar a um cenário mais amplo, a toda a cristandade, antes de depor a vida como Testemunha da Verdade.
Um concílio geral foi convocado a reunir-se na cidade de
Constança [sudoeste da Alemanha], convocado, a pedido do imperador Sigismundo,
por um dos três papas rivais, João XXIII. O papa João, cujo caráter e política
mal poderiam suportar exame, não ousou opor-se à vontade de Sigismundo. O
principal objetivo a ser cumprido era apaziguar o cisma da igreja e desarraigar
a “heresia”. Os dois antipapas foram
chamados a comparecer, bem como João Huss. Os primeiros foram representados por
seus delegados. O Papa João compareceu com muitos pressentimentos, temendo ser
chamado a prestar contas pelos vícios que haviam infelicitado a tiara, bem como
pelos crimes que a haviam garantido. Não obstante, fez sua entrada na cidade de
Constança com grande pompa, acompanhado de eclesiásticos e um séquito de
cortesões. Vinha sob um pálio de ouro, carregado por quatro dos principais
magistrados. A hóstia era levada diante dele, e as ricas vestes dos cardeais e
nobres ofereciam um espetáculo imponente.
Enquanto isto outro viajante se aproximava de Constança.
Huss despedira-se dos amigos como se jamais devesse encontrá-los de novo,
pressentindo que esta viagem o conduziria à fogueira. Havia recebido
salvo-conduto do rei da Boêmia e outro do imperador Sigismundo. Contudo, fez
seus planos encarando a possibilidade de morrer.
Salvo-conduto do rei
Numa carta dirigida aos amigos, disse ele: “Meus irmãos, [...] parto com um salvo-conduto do rei, ao encontro de meus numerosos e mortais inimigos. [...] Jesus Cristo sofreu por Seus bem-amados; deveríamos, pois, estranhar que Ele nos tenha deixado Seu exemplo? [...] Portanto, amados, se minha morte deve contribuir para a Sua glória, orai para que ela venha rapidamente, e para que Ele possa habilitar-me a suportar com lealdade todas as minhas calamidades. [...] Oremos a Deus [...] para que eu não suprima um til da verdade do evangelho, a fim de deixar a meus irmãos um excelente exemplo a seguir.”
Em outra carta, Huss
falou com humildade de seus próprios erros, acusando-se de “ter sentido prazer em usar ricas
decorações e haver despendido horas em ocupações frívolas”.
Acrescentou, então: “Que a glória de Deus e a salvação das pessoas ocupem tua mente, e não
a posse de benefícios e bens. Acautela-te de adornar tua casa mais do que tua
vida; e, acima de tudo, dá teu cuidado ao edifício espiritual. Sê piedoso e
humilde para com os pobres, e não consumas teus haveres em festas.”
Em Constança, Huss teve assegurada plena liberdade. Ao
salvo-conduto do imperador acrescentou-se uma garantia pessoal de proteção por
parte do papa. Mas, com violação destas repetidas declarações, em pouco tempo o
reformador foi preso por ordem do papa e dos cardeais, e lançado em asquerosa
masmorra. Mais tarde foi transferido para um castelo forte além do Reno e ali
conservado prisioneiro. O papa foi logo depois entregue à mesma prisão.5.
Provara-se perante o concílio ser ele réu dos mais baixos crimes, além de
assassínio, simonia e adultério — “pecados
que não convém mencionar”. Foi ele finalmente despojado da tiara. Os antipapas
também foram depostos, sendo escolhido um novo pontífice.
Se bem que o próprio papa tivesse sido acusado de maiores
crimes que os de que Huss denunciara os padres, o mesmo concílio que rebaixou o
pontífice tratou também de esmagar o reformador. O aprisionamento de Huss
despertou grande indignação na Boêmia. O imperador, a quem repugnava permitir
que fosse violado um salvo-conduto, opôs-se ao processo que lhe era movido. Mas
os inimigos do reformador apresentaram argumentos a fim de provar que “não
se deve dispensar fé aos hereges, tampouco a pessoas suspeitas de heresia,
ainda que estas estejam munidas de salvo-conduto do imperador e reis”. (Jacques Lenfant,
History of the Council of Constance, v. 1, p. 516).
Enfraquecido pela enfermidade : o ar úmido e impuro do
calabouço lhe acarretara uma febre que quase o levou à sepultura — Huss foi
finalmente conduzido perante o concílio. Carregado de cadeias, ficou em pé na
presença do imperador, cuja honra e boa fé tinham sido empenhadas em
defendê-lo. Manteve firmemente a Verdade e proferiu solene protesto contra as
corrupções da hierarquia. Quando se lhe exigiu optar entre abjurar suas
doutrinas ou sofrer a morte, aceitou a sorte de mártir.
A Graça de DEUS o susteve. Durante as semanas de sofrimento
por que passou antes da sentença final, a paz celestial encheu seu coração. “Escrevo esta carta”, dizia a um amigo,
“na
prisão e com as mãos algemadas, esperando a sentença de morte para amanhã [...]
Quando, com o auxílio de JESUS CRISTO, de novo nos encontrarmos na deliciosa
paz da vida futura, sabereis quão misericordioso DEUS Se mostrou para comigo,
quão eficazmente me sustentou em meio de tentações e provas.”
Prenúncio do triunfo
Na masmorra ele
previu o triunfo que teria a Verdadeira Fé. Em seu sonho viu o papa e seus
bispos apagando as pinturas de CRISTO que ele desenhara nas paredes da capela
de Praga. “Esta visão angustiou-o; mas no dia seguinte viu muitos pintores
ocupados na restauração dessas figuras, em maior número e em cores mais vivas. [...]
Os pintores [...] rodeados de imensa multidão, exclamavam: ‘Venham agora os
papas e os bispos; nunca mais as apagarão! ’” Disse o reformador: “A
imagem de Cristo nunca se apagará. Quiseram destruí-la, mas será pintada de
novo em todos os corações por pregadores muito melhores do que eu.”.( J. H.
Merle D’Aubigné, History of the Reformation of the Sixteenth Century, livro 1,
cap. 6).
Pela última vez Huss foi levado perante o concílio, uma
vasta e brilhante assembléia — o imperador, os príncipes do império, delegados
reais, cardeais, bispos, sacerdotes e uma vasta multidão.
Chamado à decisão final, Huss declarou recusar-se a abjurar.
Fixando o olhar penetrante no imperador cuja palavra empenhada fora tão
vergonhosamente violada, declarou: “Decidi-me, de espontânea vontade, comparecer
perante este concílio, sob a pública proteção e fé do imperador aqui presente.”
Intenso rubor avermelhou o rosto de Sigismundo quando o olhar de todos
convergiu para ele.
Pronunciada a sentença, iniciou-se a cerimônia de degradação.
Sendo de novo exortado a retratar-se, Huss replicou, volvendo-se para o povo: “Com
que cara, pois, contemplaria eu os Céus? Como olharia para as multidões de
homens a quem preguei o Evangelho puro? Não! aprecio a sua salvação mais do que
este pobre corpo, ora destinado à morte.” As vestes sacerdotais foram
removidas uma a uma, e cada bispo pronunciava uma maldição ao realizar sua
parte na cerimônia. Finalmente, “puseram-lhe sobre a cabeça uma carapuça ou
mitra de papel em forma piramidal, em que estavam desenhadas horrendas figuras
de demônios, com a palavra ‘Arqui-herege’ bem visível na frente. ‘Com muito
prazer’, disse Huss, ‘levarei sobre a cabeça esta coroa de ignomínia por Teu
amor, ó JESUS, que por mim levaste uma coroa de espinhos. ’”
Huss
morre na fogueira
Foi então levado para o lugar da execução.
Imenso séquito acompanhou-o. Quando tudo estava pronto para ser aceso o fogo,
uma vez mais foi ele exortado a renunciar a seus erros. “A que erros”, disse
Huss, “renunciarei eu? Não me julgo culpado de nenhum. Invoco a Deus para
testemunhar que tudo que escrevi e preguei foi feito com o fim de livrar
pessoas do pecado e perdição; e, portanto, muito alegremente confirmarei com
meu sangue a verdade que escrevi e preguei.”
Quando as chamas começaram a envolvê-lo, pôs-se a cantar: “JESUS,
Filho de Davi, tem Misericórdia de mim”, e assim prosseguiu até que sua
voz silenciou para sempre. Um zeloso adepto de Roma, que testemunhou a morte de
Huss e a de Jerônimo, que ocorreu pouco depois, disse: “Prepararam-se para o fogo como
se fosse para uma festa de casamento. Não soltaram nenhum grito de dor. Ao
levantarem-se as chamas, começaram a cantar hinos, e mal podia a veemência do
fogo fazer silenciar o seu canto.”
Depois de consumido o corpo de Huss, suas cinzas foram
ajuntadas e lançadas no Reno, e assim foram levadas para além do oceano, e daí
espalhadas a todos os países da Terra. Em terras ainda desconhecidas elas produziriam
fruto abundante em Testemunho da VERDADE.
A voz que falara no recinto do concílio em Constança despertou ecos que seriam
ouvidos através de todas as eras vindouras. Seu exemplo animaria multidões a
permanecerem fiéis em face da tortura e morte. Sua execução patenteou ao mundo
inteiro a pérfida crueldade de Roma. Os inimigos da VERDADE promoveram a causa
que em vão pensavam destruir.
"Assim Diz o SENHOR"
Santifica-os na VERDADE; a TUA PALAVRA é a VERDADE.
(João 17: 17/SAGRADAS ESCRITURAS)
"Assim Diz o SENHOR"
Santifica-os na VERDADE; a TUA PALAVRA é a VERDADE.
(João 17: 17/SAGRADAS ESCRITURAS)
Nossa obra é ensinar homens e mulheres a edificar sobre uma base Verdadeira, a firmar os pés num claro:
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* O Livro do Apocalipse - "Capítulo 5/22" (Preceito por Preceito),
* O Livro do Apocalipse - "Capítulo 7/22" (Preceito por Preceito)
* O Livro do Apocalipse - "Capítulo 8/22" (Preceito por Preceito).
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