O Álcool e a Sociedade - "Um Problema de Saúde Pública" (Parte 2/4)

                                             É DESSE JEITO!  

                            

          As Bênçãos de Deus Transformadas em Maldição  

   Nosso CRIADOR tem outorgado liberalmente ao homem Suas bênçãos. Fossem todos esses dons da Providência empregados sábia e moderadamente, e a pobreza, a enfermidade e a aflição seriam quase banidas da Terra. Mas ai vemos por toda parte as Bênçãos de DEUS transformadas em maldição pela impiedade dos homens.

   Não há classe culpada de maior perversão e abuso de Seus preciosos dons, do que os que empregam os produtos do solo na fabricação de bebidas intoxicantes. Os nutritivos cereais, os frutos saudáveis e deliciosos, são convertidos em bebidas que pervertem os sentidos e enlouquecem o cérebro. Em resultado do uso desses venenos, milhares de famílias se acham privadas dos confortos, e mesmo das necessidades da vida, multiplicam-se os atos de violência e de crime, e a doença e a morte levam apressadamente milhares e milhares de vítimas para a sepultura, em consequência da embriaguez.

              Os Votos Matrimoniais Dissolvidos no Líquido Ardente 

   Olhai ao lar do bebedor. Observai a pobreza esquálida, a ruína, a indizível infelicidade que ali reinam. Vede a outrora feliz esposa fugindo de diante do marido insano. Ouvi-lhe as súplicas de misericórdia enquanto os golpes cruéis caem-lhe no corpo contraído. Onde estão os sagrados votos feitos perante o altar do matrimônio? Onde está o amor, a força para protegê-la agora? Ai, esses dissolveram-se como pérolas preciosas no líquido ardente, o cálice das abominações Olhai aquelas crianças seminuas. Em algum tempo, eram ternamente acariciadas. Nem as intempéries do inverno, nem o frio sopro do menosprezo e da zombaria do mundo tinha permissão de aproximar-se delas. O cuidado de um pai, o amor de uma mãe, tornavam seu lar um paraíso. Agora, tudo está mudado. Dia após dia sobem ao Céu os gritos angustiados dos lábios da esposa e dos filhos de um bêbado. (Review and Herald, 8 de novembro de 1881).

                               Desapareceu-lhe a Varonilidade 

   Olhai ao ébrio. Vede o que lhe tem feito a bebida alcoólica. Seus olhos estão turvos, avermelhados. Seu rosto está intumescido e bestializado. Vacilante é seu andar. O cunho da obra de Satanás estampa-se em todo ele. A própria Natureza protesta que o não conhece; pois ele perverteu as faculdades a ele dadas por DEUS, e prostituiu sua varonilidade pela condescendência com a bebida. (Review and Herald, 8 de maio de 1894).

                           Uma Expressão da Violência de Satanás

   Assim opera ele quando instiga os homens a venderem a alma por bebida. Toma posse do corpo, da mente e da alma, e não mais é o homem, mas Satanás que opera. E a crueldade de Satanás exprime-se quando o homem ergue a mão para bater na esposa que ele prometeu amar, proteger enquanto vivesse. As ações do bêbado são uma expressão da violência de Satanás.

   A condescendência com a bebida intoxicante coloca o homem inteiramente sob o controle do demônio que inventou esse estimulante a fim de apagar e destruir a imagem moral de DEUS.

                             A Esposa Roubada, os Filhos Famintos  

   O bêbado não tem conhecimento do que está fazendo quando sob a influência do trago enlouquecedor, e todavia aquele que lhe vende aquilo que o torna irresponsável, é protegido pela lei em sua obra de destruição. É legal quanto a ele roubar à viúva o pão de que precisa para manutenção da vida. É legal que ele faça a família de sua vítima arrastar uma existência de fome, que os filhos tenham de ir para a rua mendigar uma moeda ou suplicar um pedaço de pão. Dia a dia, mês a mês, ano a ano, repetem-se essas cenas vergonhosas, até que a consciência do vendedor de bebidas tóxicas se torna cauterizada como por um ferro candente. As lágrimas dos filhos sofredores, os angustiados clamores da mãe, não servem senão para exasperar o vendedor de álcool. ...

   O negociante de bebidas não hesita em cobrar as dívidas do ébrio da sofredora família, e levará as coisas mais necessárias da casa para pagar a conta de bebidas do falecido esposo e pai. Que lhe importa se os filhos do morto passam fome? Ele os considera rebaixadas e ignorantes criaturas, que foram maltratadas, insultadas e degradadas; e nenhum interesse tem em seu bem-estar. O DEUS que reina no Céu, porém, não perdeu de vista a primeira causa ou derradeiro efeito da inexprimível miséria e humilhação que sobrevieram à família do bebedor. O Livro do Céu contém cada detalhe da história. (Review and Herald, 15 de maio de 1894).

                        O Ébrio Responsável por sua Culpa 

   Não pense o homem, que condescende com a bebida, que poderá desculpar sua contaminação lançando a reprovação ao comerciante de bebidas; pois ele terá de responder por seu pecado e pela degradação de sua mulher e de seus filhos. "Aqueles que abandonam ao SENHOR serão consumidos." (Review and Herald, 8 de maio de 1894).

  Mais terrível ainda, a praga está ferindo o próprio coração do lar. Mais e mais estão as mulheres formando o hábito da bebida. Em muitas casas, estão crianças, mesmo na inocência e desamparo de seus primeiros dias, em perigo diário, devido à negligência, ao mau trato, à vileza de mães embriagadas. Filhos e filhas estão a crescer à sombra desse terrível mal. Quais as perspectivas para seu futuro, senão que venham a abismar-se ainda mais fundo que seus pais? (A Ciência do Bom Viver).

             

                               O Ébrio sob o Controle de Satanás 

   Os homens que usam bebidas alcoólicas tornam-se escravos de Satanás. Este tenta os que ocupam posições de confiança nas estradas de ferro, nos navios, os que têm a responsabilidade de embarcações ou de carros cheios de pessoas aglomeradas para divertimentos idólatras, sim ele os tenta a condescender com o apetite pervertido, e assim esquecem a DEUS e a Suas Leis. Oferece-lhes tentadoras seduções para que, pela condescendência com hábitos e apetites errôneos, coloquem-se onde ele lhes possa controlar a razão como um trabalhador maneja seu instrumento. Então ele opera para destruir os amantes do prazer.

   Assim cooperam os homens com Satanás, como instrumentos seus. Não podem ver seu propósito. Sinais são feitos incorretamente, e há colisões de carros. Então vêm horror, mutilação e morte. Esse estado de coisas se tornará mais e mais assinalado. Os jornais diários noticiarão muitos e terríveis acidentes. Não obstante os centros de bebidas serão tornados igualmente atrativos. A bebida intoxicante continuará a ser vendida à pobre alma tentada que perdeu a capacidade de erguer-se e dizer: Sou um homem, mas diz por suas ações: Não me posso dominar. Não posso resistir à tentação. Todos esses cortaram sua ligação com DEUS, e são vítimas do engano de Satanás.

                               Reprovar a Bebida Alcoólica 

   Precisamos de homens que, sob a inspiração do ESPÍRITO SANTO, reprovem o jogo e a bebida intoxicante, males tão dominantes nestes últimos dias. (Manuscrito 117, 1907).

                               Um Problema de Saúde Pública 

   Há no mundo uma multidão de seres humanos degradados, os quais, cedendo em sua juventude ao álcool, envenenaram os tecidos da estrutura humana, e perverteram sua capacidade de raciocínio, até que o resultado fosse justamente o que Satanás tinha em vista. As faculdades do pensamento ficaram obscurecidas. As vítimas cedem à tentação de beber, e vendem toda razão que tiverem por um copo de bebida alcoólica.

   Vede aquele homem privado da razão. Que é ele? Um escravo da vontade de Satanás. O grande apóstata imbui-o de seus próprios atributos. Ele é escravo da licenciosidade e da violência. Não há crime que ele não possa vir a cometer; pois leva aos lábios aquilo que o tem intoxicado, tornando-o um demônio quando sob sua influência.

   Olhai a nossos jovens. E escrevo agora o que me faz doer o coração. Eles perderam a força de vontade. Seus nervos estão fracos, porquanto sua força se acha exausta. O rosado viço da saúde não se encontra em seu semblante. O saudável brilho dos olhos desapareceu. Perdido está seu brilho. O vinho que têm bebido enfraqueceu-lhes a memória. São como pessoas avançadas em anos. O cérebro não mais está apto a produzir seus ricos tesouros quando necessário.

                           Pecado Moral e Doença Física 

   Acham-se entre as vítimas da intemperança indivíduos de todas as classes e profissões. Pessoas de elevada posição, de notáveis talentos, de grandes realizações, têm cedido aos apetites a ponto de se tornarem incapazes de resistir à tentação. Alguns, que eram antes possuidores de fortuna, encontram-se sem lar, sem amigos, em sofrimento e miséria, enfermidade e degradação. Perderam o domínio de si mesmos. A menos que uma mão ajudadora lhes seja estendida, hão de cair mais e mais baixo. Aliada a essa condescendência consigo mesmo se acha, não somente um pecado moral, mas uma doença física. (A Ciência do Bom Viver).

                                Corpo e Alma em Servidão 

   Os bares acham-se espalhados por cidades e vilas. ... O viajante entra nessa casa pública em seu juízo, caminhando direito; contemplai-o, porém, ao sair. Fugiu-lhe o brilho dos olhos. Acha-se agora incapaz de caminhar com firmeza; cambaleia de um lado para o outro qual um navio em alto mar. Paralisou-se-lhe a faculdade de raciocínio, destruída está a Imagem de DEUS. O trago envenenado, enlouquecedor, imprimiu-lhe um estigma. ... Corpo e alma encontram-se em servidão, e ele não pode discernir o direito do erro. O negociante de bebidas pôs a garrafa aos lábios de seu próximo, e sob a influência do álcool se encontra cheio de crueldade e homicídio e, em seu desvario na realidade comete assassínio.

   É levado a um tribunal terrestre, e aqueles que legalizam o comércio são forçados a lidar com os resultados de sua própria obra. Eles autorizaram por lei o dar a bebida a esse homem, bebida que o transformaria de um homem são em um louco, e, todavia lhes é necessário agora mandá-lo para a prisão e ao castigo por seu crime. Sua esposa e filhos são deixados em desamparo e pobreza, para tornar-se um encargo para a sociedade em que vivem. Esse homem está, de corpo e de alma, perdido - cortado da Terra e sem esperança do Céu. ...                                               

      

                         Força Alguma Para Resistir à Tentação  

   As vítimas do álcool tornam-se tão enlouquecidas sob a influência do tóxico, que estão prontas a vender a razão por um copo de aguardente. Não observam o Mandamento "Não terás outros deuses diante de Mim". Tão enfraquecida se acha sua força moral, que não têm resistência para vencer a tentação, e tão forte é seu desejo de beber que eclipsa todos os outros, e não podem compreender que DEUS requer que eles O amem de todo o coração. São praticamente idólatras; pois tudo quanto aliena do CRIADOR as afeições, tudo quanto enfraquece e amortece a força moral, usurpa-Lhe o trono, e recebe o culto que Lhe é devido, unicamente a Ele. Em todas essas vis idolatrias é adorado Satanás.

   Aquele que se demora perto do vinho está a jogar a partida da vida com Satanás. Foi ele que tornou os homens maus seus instrumentos, de modo que os que iniciam o hábito da bebida se podem tornar viciados. Ele tem seus planos feitos para que, quando o cérebro estiver confundido pelo álcool, leve o bêbado ao desespero, e faça-o cometer algum crime atroz. No ídolo erguido por ele para o homem adorar, encontra-se toda poluição e crime, e o culto do ídolo arruinará tanto a alma como o corpo, e estenderá a má influência à mulher e aos filhos do ébrio. As tendências corruptas dele são transmitidas a sua posteridade, e por meio desta às gerações vindouras.

                               Uma Força Demoníaca em Operação

   Não são porém os governadores da Terra em grande parte responsáveis pelos crimes agravantes, a corrente mortífera do mal que é resultante do comércio de bebidas alcoólicas? Não é seu dever e não está em suas forças remover o pernicioso mal? Satanás formou seus planos, e se aconselha com os legisladores, e eles lhe recebem o conselho, e mantém assim em atividade, mediante atos legislativos, uma multiplicidade de males, os quais redundam em tal miséria e crime de caráter tão terrível, que a pena humana é incapaz de o descrever. Uma força demoníaca opera por intermédio dos instrumentos humanos, e os homens são tentados a condescender com o apetite até que perdem todo o controle de si mesmos. O espetáculo de um homem bêbado, não fosse coisa tão comum, despertaria a indignação pública, e faria com que o comércio de bebidas fosse banido; o poder de Satanás, porém, tem por tal forma endurecido o coração humano, de tal maneira pervertido o discernimento do homem, que eles podem olhar a miséria, o crime e a pobreza que inundam a Terra mediante a venda da bebida, e permanecer indiferentes. ...

   Dia após dia, mês após mês, ano após ano, as fatais armadilhas de Satanás são preparadas em nossas comunidades, às nossas portas, nas esquinas das ruas, onde quer que seja possível apanhar suas vítimas, para que lhes seja destruída a força moral, e a Imagem de DEUS apagada, e elas venham a imergir em degradação muito abaixo do nível de um animal. Pessoas são postas em perigo e jazem prestes a morrer, e onde está a energia ativa, o esforço determinado da parte dos cristãos, para erguerem o sinal de perigo, esclarecerem seus semelhantes, salvar seus irmãos a perecer? Não devemos falar em imaginar métodos para salvar os que se encontram perdidos e mortos, mas para atuar naqueles que ainda não estão além do alcance da simpatia e do auxílio. ...

   Legalizando a venda de bebidas alcoólicas, a lei dá sua sanção para a queda da alma, e recusa deter esse comércio que inunda a Terra de males. Considerem os legisladores se todo esse risco para a vida humana, a energia física e a visão mental é ou não é evitável. É acaso necessário toda essa destruição de vida humana? (Review and Herald, 29 de maio de 1894).

                 A Responsabilidade do Comerciante de Bebidas Alcoólicas 

   Os que vendem bebidas intoxicantes a seu próximo... recebem o ganho dos bebedores, e não lhes dão nenhum equivalente por seu dinheiro. Ao contrário, dão-lhes aquilo que os enlouquece, fá-los agir como tolos, e transforma-os em demônios de mal e crueldade. ...

   Os Anjos de DEUS, porém, têm testemunhado todo passo na trilha descendente, e têm ligado toda consequência resultante de um homem pôr a garrafa nos lábios de seu semelhante. O comerciante de bebidas está escrito nos registros entre aqueles cujas mãos se acham tintas de sangue. É condenado por conservar em mãos o venenoso trago pelo qual seu semelhante é tentado para a ruína, e pelo qual os lares se enchem de miséria e degradação. O SENHOR considera o vendedor de bebidas, responsável por cada moedinha que lhe cai na gaveta vindo do ganho do pobre ébrio, que perdeu a força moral, que afogou sua varonilidade na bebida. (Review and Herald, 8 de maio de 1894).

                              Ele Deve Responder Perante DEUS 

   Não importa qual seja a fortuna, o poder ou a posição de um homem à vista do mundo, não importa se ele teve ou não o consentimento da lei da Terra para vender bebidas venenosas a seu semelhante; ele será considerado responsável aos olhos do Céu por degradar a alma que foi redimida por CRISTO, e será citado perante o Tribunal do Juízo por rebaixar um caráter que devia haver refletido a Imagem de DEUS, para refletir a imagem daquilo que jaz abaixo da criação animal.

   Estimulando os homens a se educarem no hábito da bebida, o vendedor de álcool está efetivamente tirando a justiça da alma, e levando homens a se tornarem vis escravos de Satanás. O SENHOR JESUS, o Príncipe da Vida, acha-Se em conflito com Satanás, o príncipe das trevas. CRISTO declara que Sua missão é erguer os homens. ...

   JESUS deixou as cortes reais do Céu, pôs de lado Sua própria glória e revestiu Sua Divindade com humanidade, a fim de Se pôr em íntimo contato com a humanidade, e por preceito e exemplo elevá-la e enobrecê-la, e restaurar na alma humana a perdida Imagem de DEUS. Esta é a Obra de CRISTO; mas qual é a influência dos que legalizam o comércio da bebida? Qual a influência dos que põem a garrafa aos lábios de seus semelhantes? Comparai a obra do vendedor de álcool com a de JESUS CRISTO, e sereis forçados a reconhecer que aqueles que negociam com as bebidas intoxicantes, e os que apoiam esse comércio, estão trabalhando em sociedade com Satanás. Por meio desse comércio estão eles fazendo maior obra para perpetuar a desgraça humana do que os homens empenhados em qualquer outro negócio no mundo. ...

   O vendedor de bebida alcoólica toma a mesma atitude de Caim, e diz: "Sou eu guardador de meu irmão?" e Deus lhe diz, como disse a Caim: "A voz do sangue de teu irmão clama a Mim desde a terra." Os vendedores de bebidas serão considerados responsáveis pela desgraça que tem sido trazida aos lares daqueles que eram fracos em força moral, e que caem sob a tentação de beber. Serão culpados da miséria, sofrimento, desespero trazidos ao mundo mediante o comércio de bebidas intoxicantes. Terão de responder pelo infortúnio, as privações da mãe e dos filhos que sofreram por falta de alimento, teto e roupa, que viram sepultada toda esperança e alegria. Aquele que cuida da avezinha, e a vê cair ao chão, que veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo, não passará por alto aqueles que foram formados à Sua Imagem, comprados com Seu próprio sangue, nem deixa de dar atenção ao clamor de seus sofrimentos. DEUS Se importa com toda essa impiedade que perpetua a miséria e o crime. Ele lança tudo isso à conta daqueles cuja influência ajuda a abrir a porta à tentação para a alma. 

                Advertidos Para que Escapem dos Maus Resultados  

    Tendo diante de nós os horríveis resultados da condescendência com bebidas intoxicantes, como é que homens e mulheres que professam crer na PALAVRA de DEUS se podem aventurar a tocar, provar ou manejar vinho ou bebida forte? Tal prática se acha certamente em desarmonia com a fé que professam. ...

   O SENHOR deu direções especiais em SUA PALAVRA com referência ao uso de vinho e bebida forte. Proibiu seu uso, e reforçou essas proibições com fortes advertências e ameaças. Sua advertência contra o uso de bebidas intoxicantes não é o resultado do exercício de arbitrária autoridade. Ele adverte os homens a fim de que escapem dos maus resultados da condescendência com o vinho e a bebida forte. ...

                                                                                                                              Continua...

                                              

                                         

           Especial - O Álcool e a Sociedade (Parte ¼)       


                                                   

         

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                                                   "Assim Diz o SENHOR" 

Especial - "Que o Sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos"

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     Numa voz que se podia ouvir até longe, Pilatos perguntou: “Devo crucificar o rei de vocês?" Mas de profanos e blasfemos lábios partiram as palavras: "Não temos rei, senão a César." (João 19:15).

   Escolhendo assim um governo pagão, apartara-se a nação judaica da Teocracia. Rejeitara a DEUS como Rei. Não tinha, daí em diante, mais libertador. Não tinha rei senão a César. A isso os sacerdotes e doutores levaram o povo. Por isso, bem como pelos terríveis resultados que se seguiram, eram eles responsáveis. O pecado de uma nação e sua ruína eram devidos aos guias religiosos.

    Quando Pilatos se declarou inocente do Sangue de CRISTO, Caifás respondeu desafiadoramente: "Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos." (Mateus 27:25). As tremendas palavras foram repetidas pelos sacerdotes e príncipes; e ecoadas pela turba, num bramir não humano de vozes. Toda a multidão respondeu, dizendo: "Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos."

   O povo de Israel fizera sua escolha. Apontando a JESUS, dissera: "Fora daqui com Este, e solta-nos Barrabás", ladrão e homicida, que representava Satanás. CRISTO era o representante de DEUS. CRISTO fora rejeitado; Barrabás, preferido. Barrabás teriam eles. Fazendo sua escolha, aceitaram aquele que desde o princípio fora mentiroso e homicida. Satanás era seu guia. Como nação, seguiriam suas ordens. Fariam suas obras. Teriam de suportar lhe o domínio. O povo que escolheu Barrabás, em vez de CRISTO, haveria de sentir a crueldade de Barrabás enquanto o tempo durasse.      

   Olhando ao ferido Cordeiro de DEUS, os judeus exclamaram: "Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos." (Mateus 27:25). Aquele espantoso brado subiu ao Trono de DEUS. Aquela sentença pronunciada contra si mesmos foi Escrita no Céu. Foi ouvida aquela súplica. O Sangue do FILHO de DEUS tornou-se perpétua maldição sobre seus filhos e os filhos de seus filhos.

   Terrivelmente se cumpriu isso na destruição de Jerusalém. Terrivelmente se tem manifestado na condição do povo judeu durante todos estes séculos - um ramo cortado da videira, um morto e estéril ramo para ser colhido e lançado no fogo. De terra para terra através do mundo, de século em século mortos, mortos em ofensas e pecados!

   Terrivelmente será aquela súplica atendida no Grande Dia do Juízo. Quando CRISTO vier de novo à Terra, não como preso rodeado pela plebe, os homens hão de vê-Lo. Hão de vê-Lo então como o Rei do Céu. CRISTO virá em Sua própria Glória, na Glória do PAI e na dos Santos Anjos. Milhares de milhares de Anjos, os belos e triunfantes Filhos de DEUS, possuindo extrema Formosura e Glória, hão de acompanhá-Lo. Então Se assentará no Trono de Sua Glória, e diante dEle se congregarão as nações. Então todo olho O verá, e também os que o traspassaram. Em lugar de uma coroa de espinhos, terá uma de Glória - uma Coroa dentro de outra. Em lugar do velho vestido real de púrpura, trajará vestes do mais puro branco, "tais como nenhum lavandeiro no mundo seria capaz de branqueá-las". (Marcos 9:3). E nas vestes e na Sua coxa estará escrito um nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores."(Apocalipse 19:16). Os que dEle zombaram e O feriram, ali estarão. Os sacerdotes e príncipes contemplarão novamente a cena do tribunal. Cada circunstância há de aparecer diante deles, como se escrita com Letras de Fogo. Então os que rogaram: "Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mateus 27:25) receberão a resposta a sua súplica. Então o mundo inteiro saberá e compreenderá. Perceberão a quem eles, pobres, fracos e finitos seres humanos estiveram a combater. Em terrível agonia e horror clamarão às montanhas e às rochas: "Caiam sobre nós e escondam-nos da face dAquele que está assentado no Trono e da Ira do Cordeiro! Pois chegou o Grande Dia da Ira deles; e quem poderá suportar?" (Apocalipse 6:16 e 17).


                                                  



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                                        "Assim Diz o SENHOR" 

A História do Sábado - "A Criação" (Parte 2/28)

                                       É DESSE JEITO! 

         

                                 "Assim Diz o SENHOR"   

            Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.

                            (Gênesis 2:1-3/PALAVRA de DEUS)            


                                             A Criação  

   O “Tempo”, em contraste com a “Eternidade”, pode ser definido como aquela parte da duração mensurada pela BÍBLIA. Desde a primeira data do Livro de Gênesis até a ressurreição dos ímpios, no fim do milênio, há um período de cerca de sete mil anos.  Antes do início dessa grande semana do tempo, a duração sem princípio preenche o passado; e após o fim desse período, a duração infinita se abrirá perante o povo de DEUS. Eternidade é a palavra que abrange a duração sem início e sem fim. E o Ser, cuja existência abrange a eternidade, é o Único que tem imortalidade, o Rei Eterno, Imortal, Invisível, o Único DEUS Sábio

   Quando pareceu bem a esse Ser infinito assim fazê-lo, Ele trouxe nossa Terra à existência. Do nada, DEUS criou todas as coisas, “de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. O Ato da Criação é o evento que marca o início da primeira semana do tempo. Aquele que poderia ter realizado toda a obra com apenas uma palavra escolheu, em vez disso, dedicar seis dias a essa obra, e alcançar Seus propósitos por meio de passos sequenciais. Tracemos os passos do CRIADOR desde o momento em que Ele lançou os alicerces da Terra até o fim do sexto dia, quando os céus e a terra foram concluídos e “viu DEUS tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”

   No primeiro dia do tempo, DEUS criou os céus e a terra. A terra, dessa forma chamada à existência, era sem forma e vazia; e escuridão total cobria a obra do CRIADOR. Então “Disse DEUS: Haja luz; e houve luz”. E DEUS “fez separação entre a luz e as trevas” e chamou a uma de dia e a outra de noite.  

   No segundo dia, “disse DEUS: Haja firmamento [ou expansão, ARC] no meio das águas e separação entre águas e águas”. A terra seca ainda não havia aparecido; consequentemente, a terra se encontrava coberta por água. Como não havia atmosfera, densos vapores pairavam sobre a face das águas; mas no momento em que a atmosfera foi chamada à existência pela PALAVRA do CRIADOR, fazendo tais elementos se unirem para formar o ar que respiramos, a neblina e os vapores que repousavam sobre o seio das águas foram, por ela, levados para cima. Essa atmosfera ou expansão se chama céu.   

   No terceiro dia, DEUS juntou as águas e fez a terra seca aparecer. Ao ajuntamento das águas DEUS chamou de mar; o solo seco, separado das águas, foi denominado terra. “E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.” “E viu DEUS que isso era bom”.   

   No quarto dia do tempo, “Disse [...] DEUS: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”“Fez DEUS os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas”. A luz fora criada no primeiro dia da semana; e agora, no quarto dia, DEUS faz com que o sol e a lua apareçam como portadores de luz, e coloca a luz sob o domínio deles. E até hoje eles continuam seguindo as Ordenanças Divinas, pois são Seus servos. Essa foi a obra do quarto dia. E o Grande Arquiteto, ao examinar aquilo que realizara, declarou que era bom.   

   No quinto dia, “criou, pois, DEUS os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu DEUS que isso era bom”.   

                                 


    No sexto dia do tempo, “fez DEUS os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu DEUS que isso era bom”. Desse modo, a Terra, depois de estar preparada para seu propósito, foi  preenchida com todas as ordens de seres vivos, ao passo que o ar e a água já estavam cheios de animais. A fim de completar essa nobre Obra da Criação, DEUS providenciou a seguir um governante, o Seu representante, e colocou tudo em submissão a ele. “Também disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”“Então, formou o SENHOR DEUS ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o SENHOR DEUS um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR DEUS brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal”. Por último, DEUS Criou a Eva, a mãe de todos os viventes. A Obra do CRIADOR estava agora completa. “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército”. “Viu DEUS tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Adão e Eva estavam no paraíso; a árvore da vida florescia na Terra; o pecado não havia entrado em nosso mundo e a morte não se encontrava aqui, pois não havia pecado. “As estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de
DEUS”. Assim terminou o sexto dia. 

   A Obra do CRIADOR estava concluída, mas a primeira semana do tempo ainda não havia terminado. Cada um dos seis dias se distinguira um do outro pela ação do CRIADOR sobre eles, mas o Sétimo Dia se tornou memorável de um modo bem diferente. “E, havendo DEUS terminado no Dia Sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua Obra que tinha feito”. Contudo, uma linguagem ainda mais intensa foi usada: “[E], ao Sétimo Dia, descansou, e restaurou-Se [ARC; “tomou alento”, ARA; “was refreshed” (foi revigorado), KJV].   

   Assim, o Sétimo Dia da semana se tornou o Dia de descanso do SENHOR. Que fato notável! “O Eterno DEUS, o SENHOR, o CRIADOR dos fins da terra, [que] nem Se cansa, nem Se fatiga”. Ele não precisa de descanso, todavia está escrito: “[A]o Sétimo Dia, descansou, e tomou alento”. Por que o registro não conta apenas que a Obra do CRIADOR cessou? Por que dedicar um dia para o descanso ao fim dessa obra? A resposta se encontra no verso seguinte. Ele estava lançando as bases de uma Instituição Divina, o Memorial de Sua Grande Obra. 

   “E abençoou DEUS o Dia Sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como CRIADOR, fizera”...

                                                                                                     Continua...

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           Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)

                            

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Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)

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                                    A História do Sábado 

   A História do Sábado abrange um período de seis mil anos. O Sétimo Dia é o Sábado do SENHOR. Os atos que lhe conferiram essa posição foram, em primeiro lugar, o exemplo do CRIADOR; em segundo lugar, a Bênção que Ele colocou sobre o dia; e, em terceiro lugar, a Santificação ou Escolha Divina do Dia para ser usado de forma santa. O Sábado, portanto, data do início da história de nosso mundo. O primeiro a guardar o Sábado no Sétimo Dia foi DEUS, o CRIADOR; e o primeiro Sétimo Dia de todas as eras foi o dia que Ele assim honrou. Logo, a maior de todas as honras possíveis pertence ao Sétimo Dia. Mas essa honra não se limitou ao primeiro Sétimo Dia da história, pois, assim que DEUS descansou nesse dia, Ele o designou para uso Santo, a fim de que o ser humano pudesse reverenciá-lo em Memória ao CRIADOR. 

   Essa Ordem Divina é fruto da essência e conveniência das coisas e deve ter sido dada diretamente para Adão, pois ele e a esposa eram os únicos seres humanos que tinham os dias da semana para usar. Como foi dirigida a Adão ainda no estado de retidão, ela lhe foi concedida no papel de cabeça de toda a família humana. O Quarto Mandamento baseia toda sua autoridade nessa Ordem Original do CRIADOR, e, por isso, em essência, deve representar o que DEUS ordenou a Adão e Eva como representantes da raça humana. 

   É impossível que os patriarcas fossem ignorantes acerca dos fatos e do dever de observá-lo, os quais o Quarto Mandamento mostra terem se originado desde o princípio, pois Adão esteve presente com eles por um período equivalente a mais da metade da dispensação cristã. Consequentemente, aqueles que andavam com DEUS na observância de Seus Mandamentos certamente Santificavam Seu Sábado. 

   Assim, o grupo de guardadores do Sétimo Dia deve incluir os antigos Patriarcas piedosos, e ninguém pode negar que também inclui os Profetas e Apóstolos. Aliás, toda a Igreja de DEUS mencionada nos registros da Inspiração guardava o Sábado. A esse número deve ser acrescentado o FILHO de DEUS. 

   Que História, então, tem o Sábado do SENHOR! Foi instituído no Paraíso, honrado mediante diversos milagres a cada semana ao longo de 40 anos, proclamado pelo grande Legislador no Sinai, Guardado pelo CRIADOR, por Patriarcas, Profetas, Apóstolos e pelo FILHO de DEUS! Ele constitui o próprio cerne da Lei de DEUS; e, enquanto essa Lei perdurar, a autoridade desta instituição Sagrada permanecerá firme. 

   Sendo essa a História do Sétimo Dia, é natural que surja a pergunta: como é que este dia foi reduzido ao pó e outro dia usurpou suas honras sagradas? Nenhuma parte da ESCRITURA atribui tal obra ao FILHO de DEUS. O que a BÍBLIA faz, contudo, é predizer a grande apostasia dentro da igreja cristã e afirmar que o chifre pequeno, o homem da iniquidade, o que se levantaria contra a Lei de DEUS, imaginaria poder mudar os tempos e as leis. 

   O Blog É DESSE JEITO tem o objetivo de mostrar nestes 28 artigos: (1) o relato Bíblico do Sábado; (2) o registro do Sábado na história secular; (3) o registro da festa ao domingo e os vários passos que a levaram a usurpar o lugar do antigo Sábado. 

   O Autor procurou determinar a Verdade exata sobre o assunto, consultando as autoridades originais sempre que foi possível ter acesso a elas. Apresentou as palavras exatas dos historiadores, e procurou, de maneira consciente, expô-las de modo a fazer justiça aos escritores citados. 

   Não é culpa do autor que a história da festa ao domingo se encontre repleta de fraudes e iniquidades para apoiá-la. Tais coisas se fazem necessárias no caso em questão, pois as reivindicações de um usurpador necessariamente se baseiam em fraude. A responsabilidade por elas repousa sobre aqueles que ousam cometer ou defender esses atos. O antigo Sábado do SENHOR nunca precisou desse tipo de ajuda e nunca teve sua história manchada por fraude ou falsidade. 

        (J. N. ANDREWS / Battle Creek, Michigan, 18 de novembro de 1873. HS 7.1-HS 8.5)


                                                                                                                              Continua...

                   


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