O Livro de Daniel: "Para Nossa Geração" (Introdução+)






* Bizu É DESSE JEITO !   +Bíblia Fácil



Preceito por Preceito (Livro de Daniel)
   
                                      [É DESSE JEITO! Introdução+]      

                                                                     * Autor


                              O Nome Daniel significa "DEUS é meu Juiz". Esse é também um Tema Importante do Livro. Ainda jovem, ele foi levado cativo para a Babilônia em 605 a.C., quando este reino dominou a nação de Judá. Leais a DEUS, Daniel e seus amigos judeus foram abençoados com Sabedoria Especial para que ocupassem posições elevadas no governo babilônico. Ele continuou a ser um grande administrador no início do domínio medo-persa, depois da conquista de Babilônia em 539 a.C.

                           
                             Diversas vezes, Daniel refere-se a si mesmo na primeira pessoa. Isso indica que ele registrou as próprias experiências (7: 15; 8: 15, 27; 9: 2; 10: 2, 7; 12: 5). É provável que tenha terminado a obra na década de 530 a.C., durante o reinado de Ciro (Comparar com 1: 21; 10: 1; ver mas detalhes a seguir no tópico "Data"). JESUS se Refere a Daniel como o Autor do Livro (Mateus 24: 15, em referência a Daniel 9: 27; comparar com 11: 31; 12: 11).

                                          * Conteúdo, Temas e Estrutura Literária


                              O SENHOR usou Daniel, seus amigos e os milagres a eles associados para impressionar vários reis com o fato de que ele sempre está no controle, e os soberanos lhe devem prestar contas. Um Tema Central do Livro é a Soberania Divina sobre as nações, mesmo quando seu povo é oprimido. Por fim, ELE sempre livra aqueles que lhe são leais. Este Tema é Apresentado de modo muito claro em 2: 20-23 e enfatizado nos capítulos 4 e 5 por meio da repetição do seguinte conceito: "O ALTÍSSIMO tem o Domínio sobre o reino dos homens" (4: 17; comparar com os V. 25, 32; 5: 21). Os Cap. 4 e 5 formam o centro de uma Estrutura Simétrica (quiástica):

                                        A. Problema: O Templo de DEUS e o povo são conquistados (Cap. 1).
                                         B.Nabucodonosor sonha com quatro reinos (Cap. 2).
                                          C. Os amigos de Daniel são livrados da fornalha ardente (Cap. 3).
                                           D.Nabucodonosor é humilhado por uma Sentença Divina; Belsazar é humilhado por uma Sentença Divina (Cap. 4 e 5).
                                         C'. Daniel é livrado da cova dos leões (Cap. 6).
                                        B'. Daniel tem uma visão de quatro reinos (Cap. 7).
                                       A'. Solução: O Templo de DEUS é Restaurado, e o povo, Livrado (Cap. 8-12).

                               Os Capítulos 1: 1-2: 4a  e 8-12 foram escritos em hebraico. Entretanto, os Capítulos 2: 4b -7: 28 estão em aramaico, usado desde o momento em que se diz: "Os caldeus disseram ao rei em aramaico" (2: 4). Nabucodonosor pertencia ao povo caldeu, do sul da Mesopotâmia (Atual Iraque), que havia conquistado Babilônia. O aramaico havia se tornado um idioma internacional. Ao usá-lo, Daniel revela que a Mensagem de 2: 4-7: 28 se dirigia tanto aos gentios quanto aos judeus (Comparar com Jeremias 10: 11, único versículo de outro Profeta também em aramaico).


                                De outro ângulo, o Livro de Daniel pode ser dividido em duas partes: Narrativas (Cap. 1-6) e Visões (Cap. 7-12). A Estrutura vista anteriormente mostra que existe uma forte relação temática entre as partes: ambas demonstram a Soberania do SENHOR, exercida em favor de SEU Povo Fiel e contra os opressores. Assim como DEUS humilhou governantes e Livrou Daniel e seus amigos na Babilônia antiga (Narrativas), ELE humilhará os poderes humanos e Livrará SEU povo futuramente na História (Visões). Essa Mensagem é um Incentivo Maravilhoso para as pessoas Leais a DEUS quando enfrentam dificuldades.

                                As Narrativas e Visões de Daniel também se unificam pelo seguinte fato: o sonho de Nabucodonosor e sua Interpretação Profética por Daniel, na Narrativa do Cap. 2, estabelecem as bases para suas visões. Nabucodonosor teve um vislumbre do futuro desde seus dias até a Segunda Vinda de CRISTO. As Visões de Daniel e suas interpretações nos Cap. 7, 8-9 e 10-12 abrangem repetidas vezes o mesmo escopo temporal (embora os Cap. 8 e 10 comecem com a Medo-Pérsia), a fim de acrescentar progressivamente informações adicionais.
                               As Narrativas dos seis primeiros Capítulos fornecem muitas informações contextuais para as Visões: Daniel, muitos de seu povo e até mesmo os utensílios do templo de Jerusalém haviam sido levados para a Babilônia. DEUS Abençoara Daniel e seus amigos. Salvara a vida deles. Mesmo assim, eles ainda precisavam de libertação de Babilônia, e o templo necessitava ser restaurado. Portanto, as narrativas oferecem um panorama da situação de vida da época, revelando problemas para os quais as visões apresentam soluções de longo prazo.
                               Outros Profetas, como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Zacarias também transmitiram Mensagens de DEUS, enxergaram além de seu contexto imediato no tempo e no espaço, predisseram o destino de nações e receberam algumas visões simbólicas que exigiam interpretação. No entanto, Daniel viu sistemas elaborados de símbolos que retratavam a sucessão dos poderes humanos desde seus dias, passando pela Primeira Vinda de CRISTO até chegar à Segunda Vinda, quando o Reino Eterno de DEUS será estabelecido sobre a Terra. Ele também teve visões de grandes períodos de tempo envolvidos na História da Salvação, inclusive a data precisa do Ministério Terreno de CRISTO. A Estrutura Narrativa analisada anteriormente e a necessidade de seres celestiais explicarem a Daniel suas visões salientam os contrastes entre o que acontece aqui e agora e aquilo que ainda ocorrerá. Seu Livro predizia acontecimentos em um futuro tão distante que suas Profecias só Seriam Compreendidas de Maneira Adequada muito tempo depois, Confirmando que DEUS Conhece o Futuro e Controla o Destino da humanidade.
                                 Uma visão abrangente da História Futura até a Restauração Mundial que será Realizada por CRISTO no Fim dos Tempos caracteriza de modo similar um Livro bastante simbólico do NT: o Apocalipse. Esse nome é extraído da palavra grega apokalupsis (Ap 1: 1), que significa "Revelação". O Livro de Daniel, assim como o de Apocalipse, é Caracterizado pelos eruditos como "apocalíptico", ou seja, Apresenta Revelações Divinas. Na Bíblia hebraica, Daniel não fica junto dos outros Livros Proféticos. Em vez disso, é situado na seção de Escritos, ao lado dos Livros de Sabedoria e História a respeito da época do exílio babilônico e do período posterior. É provável que essa organização resulte da natureza incomum do Livro de Daniel e do contexto de sua narrativa: Daniel era um sábio em Babilônia durante o exílio (Dn 2: 48).

                                                              * Data

                                    Muitos eruditos supõem que o Livro foi escrito em nome de Daniel por alguém que viveu muito tempo depois. Pensam que a obra foi composta no 2° século a.C. em resposta à perseguição dos judeus pelo rei selêucida (grego) Antíoco IV Epifânio, que reinou de 175 a.C a 164 a.C. Esses eruditos consideram o símbolo do "chifre pequeno" de Daniel 7 e 8 uma referência a Antíoco. Tal ideia já havia sido sugerida pelo livro apócrifo de 1 macabeus, que usa o vocabulário de Daniel, predizendo um ato do "chifre pequeno" (Dn 9: 27; 11: 31; 12: 11), para descrever o que Antíoco fez ( 1 macabeus 1: 54). Aqueles que aceitam a autoria tardia de Daniel creem que as predições precisas no Livro eram, na verdade, eventos históricos narrados depois de acontecidos como se fossem profecias, a fim de que os judeus do 2° século a.C, cressem que o autor havia recebido as mensagens de DEUS. Dessa forma, os eruditos tentam evitar o Ensino BÍBLICO de que o SENHOR Conhece o Futuro distante e o Revelou para os seres humanos nas ESCRITURAS. Também evitam Identificar o poder maligno do "chifre pequeno" com Roma, que veio após o império grego/macedônico, o qual sucedeu a Medo-Pérsia, precedida, por sua vez, por Babilônia (Ver Notas sobre Dn 2: 7-8).
                                   Essa teoria influente coloca em cheque a credibilidade do Livro de Daniel como um Relato Autêntico e Preciso de Revelações Divinas. Todavia, as Evidências a Seguir Apoiam a Datação Anterior de Daniel e Mostram que a teoria do 2° século está equivocada.

                                   Em Daniel 7, o "chifre pequeno" surge de um quarto grande império, que Deve Ser Identificado como Roma. Antíoco governou uma parte do império grego (um terço) antes de Roma assumir o controle. Portanto, ele não poderia ser o "chifre pequeno". A fim de superar essa dificuldade, os eruditos afirmam que os quatro impérios de Daniel 2 e 7 são Babilônia, Média, Pérsia e Grécia/Macedônica. Entretanto, Ciro já havia unido a Média e a Pérsia na época em que conquistara Babilônia. Isso Explica por que Daniel se refere a um só reino medo-persa (Dn 5: 28; 6: 8, 12, 15; 8: 20; comparar com Et 1: 3, 14, 18, 19; 10: 2). De maneira semelhante, o documento babilônico conhecido como "Profecia Dinástica" lista o domínio de Babilônia por Elão (isto é, Pérsia), mas não cita o governo da Média em separado. Os quatro impérios de Daniel só podem ser Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia/Macedônia e Roma.


                                  Os 1080 dias da perseguição de Antíoco e da profanação do Templo de Jerusalém, seguidos da dedicação do templo pelos judeus, pouco depois, não se encaixam em nenhum dos períodos de Tempo Profético Apresentados por Daniel. Os eruditos tentam adequar a Mensagem, dizendo que os 2.300 dias (literalmente "tarde manhã") de Daniel 8: 14 se referem a 1.150 dias literais, durante os quais 2.300 holocaustos seriam normalmente oferecidos pela manhã e pela tarde. No entanto, mesmo se o número 2.300 se referisse a holocaustos oferecidos no Templo de Jerusalém, o que não é o caso (ver nota sobre Dn 8: 14 --- 2.300 dias completos, não metade de dias), esses sacrifícios eram oferecidos pela manhã e pela tarde (Êx 29: 38-42; Nm 28: 1-8), não de tarde e depois de manhã.
                                 Os livros de macabeus exaltam os macabeus, que lideraram os judeus na vitória sobre Antíoco e deram início a uma linhagem de governantes. Pegar emprestada a linguagem usada por Daniel a respeito do "chifre pequeno" para descrever o que Antíoco fizera no altar do templo de Jerusalém (Instituiu a "Abominação da Desolação";  1 macabeus 1: 54; comparar com Dn 9: 27; 11: 31; 12: 11) era uma forma inteligente de exaltar os macabeus ao fazer o inimigo derrotado parecer muito maior do que realmente era. Isso não quer dizer que Antíoco foi de fato o cumprimento do símbolo do "chifre pequeno".

                                Mesmo se o Livro de Daniel tivesse sido escrito no 2° século a.C, ainda continuaria predizendo com exatidão acontecimentos muito posteriores a essa época, Inclusive a Data Precisa da Vinda do MESSIAS (JESUS; ver notas sobre Dn 9: 25-27). Isso reforça o fato de que DEUS é Capaz de Ver o Futuro distante e Revelar o que irá ocorrer.


                                O aramaico de Daniel 2: 4 -7: 28 pertence à fase imperial do idioma, quando era o meio de comunicação oficial de todo o império medo-persa. Na época de Antíoco, durante o período grego, já haviam acontecidos mudanças perceptíveis no aramaico.

                                Textos cuneiformes descobertos por arqueólogos revelaram que Belsazar governou junto do pai, Nabonido, na fase final do império babilônico. Isso confirma a Veracidade de Daniel 5, que aponta Belsazar como último rei de Babilônia. Os historiadores gregos registram apenas o reinado de Nabonido, sem mencionar o papel de Belsazar. Portanto, Daniel parece haver preservado o conhecimento de uma informação que pode ter se perdido na história posterior e que um escritor do 2° século a.C. talvez não tivesse (sobre uma compreensão das várias formas que os estudiosos das ESCRITURAS compreendem as Profecias Bíblicas, ver a Introdução a Apocalipse, "Abordagens de Interpretação").

                                  É DESSE JEITO ! "Presente+"

                              É Só Clicar e Adquirir o Seu, sem custo algum.Totalmente grátis.

                                                                         



                             

   #NovoTempo              

                  * Fiquem com DEUS e se ELE permitir no Próximo Santo Dia, têm +É DESSE JEITO !  (Preceito por Preceito/Especial: O Livro de Daniel 1/ 12 )




Especial: "O Selo do DEUS VIVO" (Mensagem+)










  Ao nos aproximarmos do Fim do Tempo, a distinção entre os Filhos da Luz e os filhos das trevas será cada vez mais clara. Eles estarão cada vez mais em desacordo. Essa diferença é expressa nas PALAVRAS de CRISTO: "Nascer de Novo" --- criados novamente em CRISTO, mortos para o mundo e Vivos para DEUS. São estas as paredes de separação que dividem o Celestial do terreno e descrevem a diferença entre os que pertencem ao mundo e os que São Escolhidos do meio dele, os quais São Eleitos e Preciosos à Vista de DEUS.















Inconfundível Sinal






















      igrejas.adventistas.org

   #NovoTempo     


                          * Fiquem com DEUS e se ELE permitir no Próximo Santo Dia, têm  +É DESSE JEITO !  (Preceito por Preceito, Estudo 11 /50 )






Especial: "ÁGUA da VIDA"







         Aproximou-se uma mulher de Samaria e, como inconsciente da Presença DELE, encheu de água o cântaro. Ao voltar-se para ir embora, JESUS lhe pediu de beber. Um favor como esse nenhum oriental recusaria. No Oriente, a água era chamada "o dom de DEUS". Dar de beber a um sedento viajante era considerado tão sagrado dever, que os árabes do deserto se desviariam do caminho a fim de o cumprir. O ódio existente entre judeus e samaritanos impedia a mulher de oferecer um obséquio a JESUS; o SALVADOR, porém, buscava a chave para esse coração, e com o tato nascido do Divino Amor, pediu, não ofereceu um favor. O oferecimento de uma gentileza poderia haver sido rejeitado; a confiança, no entanto, desperta confiança. O Rei do Céu chegou a essa desprezada pessoa, pedindo um serviço de suas mãos. AQUELE que fizera o oceano, que rege as águas do grande abismo, e abre as fontes e rios da terra, repousou de SUA fadiga junto ao poço de Jacó, e esteve na dependência da bondade de uma estranha até quanto à dádiva de pouco de água.
                                A mulher viu que JESUS era judeu. Em sua surpresa, esqueceu-se de satisfazer-LHE o pedido, mas procurou indagar a razão do mesmo. "Como é", disse ela, "que sendo Tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?"

          JESUS Respondeu: "Se tu conheceras o Dom de DEUS, e QUEM é o que te Diz --- Dá-ME de beber, tu LHE pedirias, e ELE te daria Água Viva". (João 4: 9, 10). Tu te admiras de que te pedisse mesmo um tão pequenino favor, como um pouco de água do poço aos nossos pés. Houvesse tu ME pedido a MIM, e EU te haveria dado de beber da Água da Vida Eterna.

          A mulher não compreendera as PALAVRAS de CRISTO, mas sentiu-lhes a Solene Importância. Sua atitude leve, gracejadora, começou a mudar. Supondo que JESUS falasse do poço que lhes estava em frente, disse: "Senhor, Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a Água Viva? És Tu maior que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele?" (João 4: 11, 12). Ela via diante de si apenas um sedento viajante, exausto e poento. Comparou-O, em seu espírito, com o honrado patriarca Jacó. Alimentava o sentimento, tão natural, de que nenhum outro poço poderia ser igual àquele que fora legado pelos pais. Olhava atrás, aos pais, e ao futuro, à vinda do Messias, ao passo que a Esperança desses antepassados, o Próprio MESSIAS, estava ao seu lado, e ela O não conhecia. Quantas pessoas sedentas se acham hoje junto à Fonte Viva, e olham todavia a distância, em busca das Fontes da Vida! "Não digas em teu coração: Quem subirá ao Céu? (isto é, a trazer do alto a CRISTO). Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, tornar a trazer dentre os mortos a CRISTO). [...] A PALAVRA está junto de ti, na tua boca e no teu coração. [...] Se com a tua boca Confessares ao SENHOR JESUS, e em teu coração Creres que DEUS O Ressuscitou dos mortos, Serás Salvo". (Romanos 10: 6-9/PALAVRA DE DEUS).

          JESUS Não Respondeu imediatamente à pergunta a SEU respeito, mas com Solene Seriedade Disse: "Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da Água que EU lhe der se fará nele uma Fonte de Água que Salte para a Vida Eterna"(João 4: 13, 14).





Água da Vida

                                Aquele que busca matar a sede nas fontes deste mundo, beberá apenas para tornar a ter sede. Por todas as partes estão os homens descontentes. Anseiam qualquer coisa que lhes supra a necessidade espiritual. Unicamente Um lhes pode satisfazer essa necessidade. O que o mundo necessita é CRISTO, "o Desejado de Todas as Nações". A Divina Graça que só ELE pode Comunicar, é uma Água Viva, Purificadora, Refrigerante e Revigoradora.
                                JESUS não queria dar a idéia de que um único gole da Água da Vida bastasse ao que a recebe. O que experimenta o Amor de CRISTO, Anelará continuamente mais; mas não busca nenhuma outra coisa. As riquezas, honras e prazeres do mundo, não o atraem. O contínuo grito de sua alma, é: "Mais de TI". E AQUELE que revela à alma suas necessidades, está à espera, para lhe Saciar a fome e a sede. Falharão todo recurso e dependência humanos. As cisternas esvaziar-se-ão, os poços se hão de secar; nosso REDENTOR, porém, é uma fonte inesgotável. Podemos beber, e beber mais, e sempre encontraremos novo abastecimento. Aquele em quem CRISTO habita, tem em si mesmo a Fonte da Benção --- "uma Fonte de Água que Salte para a Vida Eterna". ( João 4: 14). Dessa Fonte poderá tirar Forças e Graça suficientes para todas as suas necessidades.
                           
                            Ao Falar JESUS da Água Viva, a mulher O olhou com atenta curiosidade. ELE lhe despertara o interesse, e incitara o desejo de receber o Dom de que Falava. Percebia não ser à água do poço de Jacó que SE referia; pois dessa usava ela continuamente, bebendo, e tendo novamente sede. "Senhor", disse ela, "dá-me dessa Água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la". ( João 4: 15).

                           JESUS mudou então abruptamente a conversa. Antes que essa pessoa pudesse receber o Dom que ELE Ansiava conceder-lhe, seria preciso que fosse levada a reconhecer seu pecado e seu SALVADOR. Disse-lhe ELE: "Vai, chama o teu marido, e vem cá". Ela respondeu: "Não tenho marido". Assim esperava evitar qualquer interrogação nesse sentido. Mas o SALVADOR Continuou: "Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade". ( João 4: 16-18).

                            A ouvinte tremeu. Misteriosa Mão estava voltando as páginas de sua vida, apresentando aquilo que esperava manter sempre oculto. Quem era Esse que podia Ler-lhe os segredos da vida? Acudiram-lhe pensamentos da Eternidade, do Juízo Futuro, quando Tudo que é agora oculto Será Revelado. A esse clarão, despertou a consciência.
                            Não podia negar nada; mas buscou escapar a qualquer menção de um assunto tão indesejado. Com profunda reverência, disse: "Senhor, vejo que és Profeta". ( João 4: 19).Então, esperando abafar a convicção, voltou-se para pontos de controvérsia religiosa. Se Este fosse Profeta, certamente lhe poderia dar instruções a respeito desses assuntos tão longamente discutidos.
                            Pacientemente JESUS permitiu que ela dirigisse a conversa à sua vontade. Espreitava, entretanto, o ensejo de fazer penetrar-lhe a VERDADE no coração. "Nossos pais adoraram neste monte", disse ela, "e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar". ( João 4: 20). Achava-se mesmo à vista o monte Gerizim. Seu templo estava demolido, e só o altar restava. O lugar de culto havia sido motivo de rivalidade entre judeus e samaritanos. Alguns dos ancestrais dos últimos pertenceram outrora a Israel; devido a seus pecados, porém, o SENHOR permitira que fossem subjugados por uma nação idólatra. Durante muitas gerações haviam estado misturados com adoradores de ídolos, cuja religião lhes contaminara gradualmente a sua. Verdade é que afirmavam que seus ídolos se destinavam apenas a lembrar-lhes o DEUS Vivo, SOBERANO do Universo; não obstante, o povo era levado a reverenciar as imagens de escultura.
                              Quando o Templo de Jerusalém fora reconstruído, nos dias de Esdras, os samaritanos desejaram unir-se aos judeus nessa ereção. Este privilégio lhes foi negado, e amarga animosidade suscitou-se entre os dois povos. Os samaritanos construíram um templo rival no monte Gerizim. Ali adoravam segundo o ritual mosaico, conquanto não renunciassem inteiramente à idolatria. Mas sobrevieram-lhes desastres, seu templo foi destruído pelos inimigos, e pareciam achar-se sob maldição; apegavam-se, todavia, a suas tradições e formas de culto. Não queriam reconhecer o templo de Jerusalém como a Casa de DEUS, nem admitir que a religião dos judeus era superior à sua.

                              Respondendo à mulher, JESUS Disse: "Crê-ME que a hora vem, em que nem neste monte em Jerusalém adorareis o PAI. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, porque a SALVAÇÃO vem dos judeus". ( João 4: 21, 22). JESUS mostrara ser isento do preconceito judaico contra os samaritanos. Agora procurava derribar o mesmo preconceito da parte desta samaritana contra os judeus. Ao mesmo tempo que aludia à corrupção da fé dos samaritanos pela idolatria, Declarou que as Grandes Verdades da Redenção haviam sido Confiadas aos judeus, e que dentre eles devia aparecer o MESSIAS. Nos SAGRADOS ESCRITOS tinham clara apresentação do Caráter de DEUS e dos Princípios de SEU Governo. JESUS SE Colocou juntamente com os judeus, como sendo aqueles a quem o SENHOR outorgara Conhecimento a SEU Respeito.
                             Era SEU desejo erguer os pensamentos de SUA ouvinte acima de questões de formas, cerimônias e controvérsias. "A hora vem" disse, "e agora é em que os Verdadeiros Adoradores Adorarão o PAI em espírito e em Verdade; porque o PAI procura a tais que assim O Adorem. DEUS é ESPÍRITO, e Importa que os que O Adoram O Adorem em espírito e em Verdade". ( João 4: 23, 24).
                              Aí se declara a mesma Verdade que JESUS expusera a Nicodemos, quando Disse: "Aquele que não nascer de novo [de cima, diz outra versão], não pode ver o Reino de DEUS". ( João 3: 3).

                             Não por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. A Religião que Vem de DEUS é a Única que leva a ELE. Para O servimos devidamente, é necessário nascermos do Divino ESPÍRITO. Isso Purificará o coração e Renovará a mente, Dando-nos Nova Capacidade para Conhecer e Amar a DEUS.

                              Comunicar-nos-á Voluntária Obediência a Todos os SEUS Reclamos. Esse é o Verdadeiro Culto. É o Fruto da Operação do ESPÍRITO SANTO. É pelo ESPÍRITO que Toda prece sincera é ditada, e tal prece é Aceitável a DEUS. Onde quer que a alma se Dilate em Busca de DEUS, aí é Manifesta a Obra do ESPÍRITO, e DEUS SE Revelará a essa pessoa. A tais Adoradores ELE Busca. Espera Recebê-los, e torná-los SEUS Filhos e Filhas.

                             Enquanto a mulher falava com JESUS, foi impressionada por SUAS PALAVRAS. Nunca ouvira esses sentimentos expressos por parte dos sacerdotes de seu povo ou dos judeus. Ao ser-lhe exposta sua vida passada, tornara-se cônscia de sua grande necessidade. Percebera a sede de sua alma que as águas do poço de Sicar jamais poderiam saciar. Coisa alguma de tudo com que estivera em contato até então, a despertara para mais Elevada Necessidade. JESUS a convencera de que lia os segredos de sua vida; sentiu, entretanto, que ELE era seu amigo, Compadecendo-SE dela e Amando-a. Se bem que a própria pureza que DELE Emanava lhe condenasse o pecado, não proferia Palavra alguma de acusação, mas falara de SUA Graça, que lhe podia Renovar a mente. Nela se começou a formar a convicção acerca de SEU Caráter. Surgiu-lhe no espírito a indagação: "Não poderia ESTE ser o tão longamente esperado MESSIAS?" Disse-LHE: "Eu sei que o MESSIAS ( que se Chama CRISTO) Vem; quando ELE vier, nos Anunciará Tudo". JESUS Respondeu: "EU O SOU, EU que Falo contigo". ( João 4: 25, 26/PALAVRA DE DEUS).


                              Ao ouvir a mulher ESTAS PALAVRAS,  a brotou-lhe no coração. Aceitou a maravilhosa comunicação dos lábios do Divino MESTRE.

                              Essa mulher encontrava-se em disposição de espírito capaz de apreciar. Estava pronta para Receber a Mais Excelente Revelação, pois interessava-se nas ESCRITURAS, e o ESPÍRITO SANTO lhe estivera preparando a mente para a recepção de Maior Luz. Estudara a Promessa do Antigo Testamento: "O SENHOR teu DEUS te despertará um Profeta do meio de ti, e de teus irmãos, como eu; a ELE ouvireis". (Deuteronômio 18: 15). Anelava compreender esta profecia. A Luz já lhe estava brilhando no espírito. A "ÁGUA da VIDA", a Vida Espiritual que CRISTO dá a Toda alma sedenta, começara a brotar-lhe no coração. O ESPÍRITO do SENHOR trabalhava nela.

                            A Positiva Declaração de CRISTO  a essa mulher, não podia ter sido feita aos fariseus, cheios de justiça própria. Era muito mais reservado quando falava com eles. Aquilo que fora retido aos judeus, e que os Discípulos haviam Recebido Recomendação de Guardar em segredo, foi a ela revelado. JESUS viu que ela empregaria seu conhecimento em levar outros a partilhar de SUA Graça.
                           Ao voltarem os Discípulos de SEU mandado, ficaram surpreendidos de encontrar o MESTRE falando com a mulher. Não tomara o refrigerante gole que desejara, nem SE deteve para comer o alimento trazido pelos discípulos. Havendo-se retirado a mulher, insistiram em que comesse. Viram-NO silencioso, absorto, como em meditação. O semblante irradiava-LHE, e temeram interromper SUA Comunhão com o Céu. Sabiam, no entanto, que estava desfalecido e fatigado, e julgaram seu dever lembrar-LHE SUA necessidade física. JESUS lhes reconheceu o amorável interesse, e Disse: "Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis". ( João 4: 32).
                           Os discípulos cogitaram quem LHE poderia ter trazido alimento; ELE porém, Explicou: "A MINHA comida é fazer a vontade DAQUELE que ME Enviou, e Realizar a SUA Obra". ( João 4: 34). Como SUAS PALAVRAS à mulher lhe houvessem despertado a consciência, JESUS Regozijou-SE. Viu-a Bebendo a ÁGUA da VIDA, e SUA própria fome e sede foram mitigadas. O cumprimento da missão para cujo desempenho deixara o Céu, fortalecia o SALVADOR para SEUS labores, sobrepondo-O às necessidades humanas. Ministrar a uma alma faminta e sedenta da VERDADE era-LHE mais grato que comer ou beber. Constituía um conforto, um refrigério para ELE. A Beneficência era a Vida de SUA Alma.

                            Nosso REDENTOR tem Sede de Reconhecimento. Tem Fome da Simpatia e do Amor daqueles que comprou com SEU Próprio Sangue. Anela com inexprimível desejo que venham a ELE e tenham vida. Como a mãe espreita o sorriso de reconhecimento de seu filhinho, o qual lhe revela o alvorecer da inteligência, assim está CRISTO Atento à expressão de grato amor que revela haver começado a Vida Espiritual naquele ser.

                             A mulher enchera-se de alegria ao escutar as PALAVRAS de CRISTO. A Maravilhosa Revelação fora quase demasiado forte para ela. Deixando o cântaro esquecido revelava eloquentemente o efeito de SUAS PALAVRAS. O veemente desejo de seu coração era obter a ÁGUA da VIDA; e olvidou seu objetivo em ir ao poço, esquecendo a sede do SALVADOR, que se propusera satisfazer. Coração transbordante de alegria, apressou-se em ir comunicar a outros a preciosa Luz que recebera. "Vinde e vede um Homem que me disse tudo quanto tenho feito", disse ela aos homens da cidade. "Porventura, não é este o CRISTO?" ( João 4: 29). Suas palavras tocaram o coração deles. Havia em sua fisionomia expressão nova, uma transformação em todo o seu aspecto. Despertou-se-lhes o interesse em ver a JESUS. "Saíram pois da cidade, e foram ter com ELE". ( João 4: 29, 30).

                                JESUS, ainda sentado à borda do poço, pôs-SE a olhar para os campos de trigo que se estendiam diante DELE, seu delicado verdor banhado pelos dourados raios do Sol. Chamando a atenção dos discípulos para a cena, serviu-SE dela como de um símbolo: "Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que vos Digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa." E olhava, enquanto assim dizia, aos grupos que se vinham dirigindo ao poço. Faltavam quatro meses para a ceifa do cereal; havia, entretanto, uma colheita pronta para o ceifeiro.

                                 "O que ceifa", Disse, "Recebe Galardão", e ajunta Fruto para a Vida Eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é Verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa". ( João 4: 35-37). Aí Indica JESUS o Sagrado Serviço que devem a DEUS os que Recebem o EVANGELHO.  Cumpre-lhes ser instrumentos vivos em SUAS Mãos. ELE lhes exige o serviço individual. E quer semeemos ou ceifemos, trabalhamos para DEUS. Um espalha a semente; outro ajunta na ceifa; e tanto o semeador como o ceifeiro Recebem Galardão. Regozijam-se ambos na recompensa do seu labor.
                               JESUS Disse aos Discípulos: "EU vos Enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho". ( João 4: 38). O SALVADOR antecipa aqui a Grande Colheita do Dia de Pentecostes. Os discípulos não deviam considerá-la como resultado dos próprios esforços. Entravam no trabalho de outros homens. Desde a queda de Adão, CRISTO estivera sempre a Confiar a Semente da PALAVRA a SEUS Escolhidos servos, para ser Semeada nos corações humanos. E uma invisível influência, sim, uma força ONIPOTENTE, Operava Silenciosa, mas eficazmente para produzir a Colheita. O Orvalho, a Chuva e o Sol da Graça de DEUS haviam sido dados para refrescar e nutrir a Semente da VERDADE. CRISTO estava prestes a regar a Semente com SEU Próprio Sangue. SEUS Discípulos tinham o privilégio de ser Coobreiros DELE e dos Santos Homens da antiguidade. Pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO, no Pentecostes, milhares se haviam de converter em um dia. Isso era o resultado da Semente Lançada por CRISTO, a Colheita de SEU labor.

                                Nas PALAVRAS dirigidas à mulher à borda do poço, fora lançada Boa Semente, e quão rapidamente se obteve a Colheita! Os samaritanos vieram a Ouvir JESUS, e NELE creram. Aglomerando-se ali em torno DELE, assediaram-NO com perguntas, recebendo ansiosamente SUAS Explicações de muitas coisas que para eles haviam sido obscuras. Escutando-O, suas perplexidades se começaram a desvanecer. Eram como um povo em meio de grande treva, seguindo um súbito raio de luz, até chegarem à Claridade do dia. Mas não se satisfizeram com essa breve entrevista. Ansiavam ouvir mais, e dar a seus amigos também oportunidade de ouvir esse Maravilhoso MESTRE. Convidaram-LHE que ficasse com eles. Durante dois dias deteve-SE em Samaria, e muitos mais creram NELE.
                                Os fariseus desprezavam a simplicidade de JESUS. Passavam-LHE por alto os milagres, e pediam-LHE um sinal de que era o FILHO de DEUS. Os samaritanos, porém, não pediram sinal, e JESUS não operou nenhum milagre entre eles, a não ser a revelação dos segredos da vida da mulher, junto ao poço.
                                Entretanto, muitos O receberam. Em sua nova alegria, disseram à mulher: "Já não é pelo teu dito que nós cremos, porque nós mesmos O temos ouvido, e sabemos que este é Verdadeiramente o CRISTO, o SALVADOR do mundo". ( João 4: 42).
                                Os samaritanos criam que o MESSIAS havia de vir como o REDENTOR não só dos judeus, mas do Mundo. O ESPÍRITO SANTO DELE predissera, por meio de Moisés, como um Profeta enviado por DEUS. Por intermédio de Jacó fora declarado que a ELE se congregariam os povos; e de Abraão, que NELE seriam Benditas Todas as nações da Terra. Nessas Escrituras baseavam os samaritanos sua fé no MESSIAS. O fato de haverem os judeus interpretado mal os últimos Profetas, atribuindo ao primeiro Advento a Glória da Segunda Vinda de CRISTO, levara os samaritanos a desprezar todos sagrados escritos, com exceção dos que foram dados por meio de Moisés. Ao demolir, porém, o SALVADOR, essas falsas interpretações, muitos aceitaram as Últimas Profecias e as PALAVRAS do Próprio CRISTO com Relação ao Reino de DEUS.
                                 JESUS começara a derrubar a parede de separação entre os judeus e os gentios, e a Pregar SALVAÇÃO a Todo o mundo. Conquanto judeu, misturava-SE sem restrições com os samaritanos, anulando os costumes farisaicos de SUA nação. Apesar de seus preconceitos, aceitou a hospitalidade desse povo desprezado.
                                 Dormiu sob o teto, comeu com eles à mesa --- partilhando do alimento preparado e servido por suas mãos --- Ensinou em suas ruas, e tratou-os com a Máxima Bondade e Cortesia.

                                 No templo de Jerusalém havia apenas uma baixa parede divisória entre o pátio exterior e as outras dependências do Sagrado Edifício. Viam-se nessa parede inscrições em diferentes línguas, declarando que ninguém, a não ser os judeus, podia ultrapassar esses limites. Houvesse um gentio ousado penetrar no interior, teria profanado o templo, e o pagaria com a vida. Mas JESUS, o Originador do Templo e de seu serviço, atraía a SI os gentios pelo laço da simpatia humana, ao passo que SUA Divina Graça lhes trazia a SALVAÇÃO que os judeus rejeitavam.
                                  A permanência de JESUS em Samaria destinava-se a ser uma Benção para os Discípulos, ainda sob a influência do fanatismo judaico. Julgavam que, para serem leais a sua nação, era preciso que nutrissem inimizade contra os samaritanos. Admiravam-se da conduta de JESUS. Não se podiam recusar a seguir-LHE o exemplo, e durante os dois dias passados em Samaria, a fidelidade para com ELE lhes manteve em sujeição os preconceitos; todavia, no coração, continuavam irreconciliados. Foram tardios em aprender que seu desprezo e ódio devia dar lugar à piedade e à simpatia. Após a Ascensão do SENHOR, porém, SUAS Lições foram recordadas por eles, assumindo novo significado. Depois do derramamento do ESPÍRITO SANTO, relembraram o Olhar do SALVADOR, SUAS PALAVRAS, o respeito e a ternura de SEU Trato para com esses desprezados estrangeiros. Quando Pedro foi Pregar em Samaria, pôs em seu trabalho o mesmo espírito. Quando João foi chamado a Éfeso e a Esmirna, lembrou-se do incidente de Siquém, e encheu-se de gratidão para com o Divino MESTRE, que prevendo as dificuldades que haviam de enfrentar, lhes proporcionara Auxílio com SEU Próprio Exemplo.

                                  O SALVADOR continua ainda a fazer a mesma obra que realizou quando ofereceu ÁGUA da VIDA à mulher de Samaria. Os que se chamam SEUS Seguidores, podem desprezar e evitar os excluídos da sociedade; circunstância alguma de nascimento ou nacionalidade, porém, nenhuma condição de vida, pode desviar SEU Amor dos filhos dos homens. A toda pessoa, embora pecadora, JESUS Diz: Se ME pedisses, EU te Daria Água Viva.

                                  O Convite Evangélico não deve ser amesquinhado, e apresentado apenas a uns poucos escolhidos, que, supomos, nos farão honra caso o aceitem. A Mensagem deve ser dada a Todos. Onde quer que haja corações abertos para receber a VERDADE, CRISTO está pronto a Instruí-los. Revela-lhes o PAI, e o Culto Aceitável ÀQUELE que Lê os corações. Para esses não emprega nenhuma parábola. Como à mulher junto ao poço, ELE lhe Diz: "EU SOU, EU que Falo contigo". ( João 4: 26/PALAVRA DE DEUS).

                                  Quando JESUS SE sentou para descansar à beira do poço de Jacó, havia chagado da Judéia, onde SEU Ministério pouco fruto produzira. Fora rejeitado pelos sacerdotes e rabis, e os próprios que professavam ser SEUS discípulos, deixaram de perceber-LHE o Divino Caráter. Achava-se desfalecido e fatigado; não negligenciou, no entanto, a oportunidade de falar a uma única mulher, conquanto fosse uma estranha, inimiga de Israel, e vivendo abertamente em pecado.


                                 O SALVADOR não esperava que se reunissem congregações. Começava muitas vezes SUAS Lições tendo apenas poucas pessoas em volta de SI; mas, um a um, os transeuntes paravam para escutar, até que uma multidão, maravilhada, e respeitosa ficava a ouvir as PALAVRAS de DEUS através do MESTRE, Enviado do Céu. O Obreiro de CRISTO não deve julgar que não pode falar a poucos ouvintes com o mesmo fervor com que o faz a um maior auditório. Poderá haver uma única pessoa a escutar a Mensagem; quem poderá, entretanto, dizer até onde se estenderá sua influência? Pouca importância, mesmo para os discípulos, parecia ter essa mulher de Samaria, para o SALVADOR gastar com ela SEU tempo. ELE, porém, raciocinou mais fervorosa e eloquentemente com ela, do que com reis, conselheiros ou sumos sacerdotes. As Lições por ELE dadas àquela mulher têm sido repetidas até ao mais afastados recantos do mundo.
                               Assim que encontrou o SALVADOR, a samaritana levou outros a ELE. Demonstrou-se mais eficiente missionária, que os próprios discípulos. Estes nada viram em Samaria indicativo de um campo promissor. Tinham os olhos fixos numa grande obra a ser feita futuramente. Não viram que exatamente em torno deles havia uma colheita a fazer. Por meio da mulher que haviam desprezado, porém, toda uma cidade foi levada a ouvir o SALVADOR. Ela transmitiu imediatamente a Luz a seus concidadãos.
                              Essa mulher Representa a Operação de uma Fé Prática em CRISTO. Todo Verdadeiro Discípulo nasce no Reino de DEUS como Missionário. Aquele que Bebe da Água Viva, faz-se Fonte de Vida. O depositário torna-se doador. A Graça de CRISTO no coração é uma vertente no deserto, Fluindo para Refrigério de Todos, e tornando os que estão quase a perecer, Ansiosos de Beber da ÁGUA da VIDA.

                                             É DESSE JEITO ! "Vídeo+"

                        
                      

                                         igrejas.adventistas.org

   #NovoTempo     


                          * Fiquem com DEUS e se ELE permitir no Próximo Santo Dia, têm  +É DESSE JEITO !  (Preceito por Preceito, Estudo 10 /50 )