É DESSE JEITO!
As igrejas que
recusaram receber a Primeira Mensagem Angélica rejeitaram Luz Celestial. A Mensagem foi misericordiosamente enviada para levá-los a ver sua verdadeira
condição de mundanismo e afastamento e para buscarem o preparo para o encontro
com o SENHOR.
A Primeira Mensagem Angélica foi dada para separar a Igreja de CRISTO da influência
corruptora do mundo. Todavia, para a multidão, mesmo os professos cristãos, as
amarras que os prendiam à Terra eram mais poderosas do que os atrativos
celestiais. Escolheram dar ouvidos à voz da sabedoria terrena e deram as costas
à escrutinizadora Mensagem da Verdade.
DEUS concede Luz
para ser acalentada e obedecida, não para ser desprezada e rejeitada. A Luz que
Ele envia torna-se trevas para os que a rejeitam. Quando o ESPÍRITO de DEUS cessa de impressionar o coração humano com a Verdade, todo o ouvir é vão, assim
como também é vã toda a pregação.
Quando as
igrejas repeliram o Conselho Divino, ao rejeitarem a Mensagem do Advento,
também o SENHOR as rejeitou. O Primeiro Anjo é seguido por um Segundo, que
proclama: “Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações
do vinho da fúria da sua prostituição.” (Apocalipse 14:8). Esta Mensagem foi
entendida pelos Adventistas como o anúncio
da queda moral das igrejas em consequência de sua rejeição da Primeira Mensagem. A proclamação “Caiu Babilônia”, foi dada no verão de 1844, e como
resultado, cerca de cinquenta mil abandonaram estas igrejas.
Os que pregaram
a Primeira Mensagem não tinham o propósito nem a esperança de causar divisão
nas igrejas, ou de formar organizações separadas. “Em todos os meus trabalhos”,
disse Miller, “nunca tive o desejo ou o pensamento de criar qualquer interesse
separado do das denominações existentes, ou de beneficiar uma em detrimento de
outra. Pensava em beneficiar a todas. Supondo que todos os cristãos se
regozijassem com a perspectiva da Vinda de CRISTO, e que os que não viam as
coisas como eu as via, não haveriam de menosprezar aqueles que abraçassem essa
doutrina, não pensei em qualquer necessidade de reuniões separadas. Todo o meu
objetivo se concentrava no desejo de converter almas a DEUS, cientificar o
mundo do juízo vindouro e induzir meus semelhantes a fazer o preparo de coração
que os habilitaria a encontrar-se com seu DEUS em paz. A grande maioria dos que
se converteram pelos meus trabalhos, uniram-se às várias igrejas existentes.
Quando pessoas vinham a mim para inquirir-me quanto a seu dever, eu sempre as
mandava ir para onde se sentissem em casa; nunca favoreci nenhuma denominação
com meus conselhos para tais pessoas.”
Por algum tempo
muitas igrejas receberam bem o seu trabalho, mas decidindo-se contra a Verdade
do Advento, desejaram suprimir todo o exame desse assunto. Aqueles que haviam
aceitado a Mensagem foram colocados numa posição de grande provação e
perplexidade. Amavam suas igrejas, e relutavam separar-se delas, mas, sendo
ridicularizados e oprimidos, e negado o privilégio de falarem de sua esperança,
ou de assistirem às pregações sobre a Vinda do SENHOR, muitos afinal se levantaram e lançaram de si o jugo que se
lhes havia imposto.
Os Adventistas,
vendo que as igrejas rejeitavam o testemunho da PALAVRA de DEUS, não mais
podiam considerá-las como constituindo a Igreja de CRISTO, “Pilar e Coluna da Verdade”; e quando a Mensagem “Caiu Babilônia”, começou a ser anunciada, eles
se sentiram justificados da separação de sua antiga associação.
Desde a rejeição da Primeira Mensagem, uma triste mudança teve lugar nas igrejas. Quando a Verdade é desprezada, o erro é recebido e acariciado. O amor a DEUS e a fé em SUA PALAVRA esfriaram. As igrejas agravaram o ESPÍRITO do SENHOR, e este tem sido em grande medida retirado delas.
Tempo de tardança
Quando o ano de
1843 passou inteiramente sem ter sido marcado pelo Advento de JESUS, os que
pela fé haviam aguardado o Seu aparecimento, ficaram por algum tempo envoltos
em dúvidas e perplexidade. Não obstante seu desapontamento, muitos continuaram
a investigar as ESCRITURAS, examinando de novo as provas de sua fé, e estudando
cuidadosamente as profecias para obterem mais Luz. O Testemunho da BÍBLIA em
apoio de sua posição parecia claro e conclusivo. Sinais que não poderiam ser mal
compreendidos apontavam para a Vinda de CRISTO como estando próxima. Os crentes
não podiam explicar seu desapontamento, porém sentiam-se seguros de que DEUS os
havia guiado na experiência pela qual passaram.
Sua fé foi
grandemente fortalecida pela aplicação direta e poderosa das passagens que se
referiam a um tempo de tardança Já em 1842, o ESPÍRITO de DEUS comoveu a Carlos
Fitch a preparar um mapa profético, o que foi geralmente considerado pelos Adventistas como o cumprimento da ordem dada pelo profeta Habacuque: “Escreve a visão, grava-a
sobre tábuas.” Ninguém, todavia, naquela época notou um tempo de tardança que é
apresentado na mesma profecia. Depois do desapontamento o significado pleno dessa
passagem tornou-se evidente. Assim falara o profeta: “Escreve a visão, grava-a
sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. Porque a visão
ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim, e
não falhará; se tardar espera-o, porque certamente virá, não tardará.” (Habacuque 2:2, 3).
Os que esperavam
se regozijaram, crendo que Aquele que conhece o fim desde o princípio havia
olhado através dos séculos e, prevendo-lhes o desapontamento, lhes dera
palavras de ânimo e esperança. Não fossem essas porções da ESCRITURA, mostrando
que eles estavam no caminho certo, sua fé teria falhado naquela hora de
prova.
Na Parábola das
dez virgens, de Mateus 25, a experiência dos Adventistas é ilustrada com os
incidentes de um casamento oriental. “Então o reino de DEUS será semelhante a
dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.”
“E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram.”
O movimento que se espalhou sob a proclamação da Primeira Mensagem, correspondeu à saída das virgens, enquanto a passagem do tempo de expectação, o desapontamento e a demora, são representados pela tardança do noivo. Depois que o tempo definido passara, os verdadeiros crentes ainda estavam unidos na crença de que o fim de todas as coisas estava às portas; mas, logo tornou-se evidente que eles estavam perdendo, em alguma medida, seu zelo e devoção, e caindo no estado denotado na parábola pelo adormecimento das virgens durante o tempo de tardança.
Por este tempo começou a aparecer o fanatismo. Alguns, que haviam professado ser zelosos crentes na Mensagem, rejeitaram a PALAVRA de DEUS como o único Guia Infalível, e, pretendendo ser guiados pelo Espírito, entregaram-se ao governo de seus próprios sentimentos, impressões e imaginações. Alguns houve que manifestaram um zelo cego e fanático, denunciando a todos os que não lhes sancionavam o proceder. Suas ideias e atos fanáticos não encontraram simpatia da grande corporação de Adventistas; serviram, no entanto, para acarretar o opróbrio à Causa da Verdade.
A pregação da Primeira Mensagem em 1843, e do clamor da meia-noite em 1844, tendia diretamente a reprimir o fanatismo e a dissensão. Os que participaram desses solenes movimentos estavam em harmonia; seus corações estavam cheios de amor, uns para com os outros e para com JESUS, a quem logo esperavam contemplar. Uma só fé, uma só bendita esperança, ergueu-os acima do controle de qualquer influência humana e provou ser um escudo contra os assaltos de Satanás.
Especial - "As Mensagens dos Três Anjos"
As Mensagens dos Três Anjos - " A Primeira Mensagem Angélica"
Nossa obra é ensinar homens e mulheres a edificar sobre uma Base Verdadeira, a firmar os pés num Claro:
"Assim Diz o SENHOR"
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