O Álcool e a Sociedade - "Advertências Divinas" (Parte 4/4)

                                           É DESSE JEITO!

   

                   Destronada a Razão na Festa de Belsazar   

   Em seu orgulho e arrogância, com um temerário senso de segurança, Belsazar "deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil". (Daniel 5:1). Todas as atrações que a riqueza e o poder podem proporcionar, acrescentavam esplendor à cena. Belas mulheres com seus encantos estavam entre os hóspedes em atendimento ao banquete real. Homens de talento e educação estavam presentes. Príncipes e estadistas bebiam vinho como água, e se depreciavam sob sua enlouquecedora influência.

   A razão destronada pela despudorada intoxicação, os mais baixos impulsos e paixões agora em ascendência, o rei em pessoa tomou a dianteira na desbragada orgia. (Profetas e Reis).

   No próprio momento em que o festa se achava no apogeu, uma lívida mão apareceu, e traçou na parede do salão de banquete a condenação do rei e de seu reino. "Mene, Mene, Tequel, Ufarsim", foram as palavras escritas, e foram interpretadas por Daniel como significando: "Pesado foste na balança, e foste achado em falta. ... Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas." (Daniel 5:25-27). E diz-nos o registro: "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, ocupou o reino." (Daniel 5:30 e 31).

   Mal pensava Belsazar que um Observador invisível contemplava sua orgia idólatra. Nada, porém, há dito ou feito que não seja registrado nos Livros do Céu. Os caracteres místicos traçados pela pálida mão testificam de que DEUS é testemunha de tudo quanto fazemos, e que é desonrado pelos desregrados banquetes. Nada podemos ocultar a DEUS. Não podemos escapar de nossa responsabilidade para com Ele. Estejamos onde estivermos e façamos o que fizermos, somos responsáveis para com Aquele a quem pertencemos pela Criação e pela Redenção. (Manuscrito 50, 1893).

                   Terrível Resultado da Dissipação de Herodes 

   Em muitas coisas havia Herodes reformado sua vida dissoluta. Mas o uso de comidas requintadas e bebidas estimulantes estavam constantemente enervando e amortecendo as faculdades morais e físicas, e combatendo contra os fervorosos apelos do ESPÍRITO de DEUS, que haviam infundido convicção ao coração de Herodes, despertando-lhe a consciência para afastar seus pecados. Herodias estava familiarizada com os pontos fracos do caráter de Herodes. Sabia que, em circunstâncias normais, enquanto sua inteligência o controlava, ela não podia obter a morte de João. ...

   Ocultou o melhor possível o seu ódio, aguardando o aniversário de Herodes, que ela sabia, havia de ser uma ocasião de glutonaria e intoxicação. O gosto de Herodes pelas comidas requintadas e o vinho lhe ofereceriam oportunidade de pegá-lo  desarmado. Ela o provocaria a condescender com o apetite, o que despertaria a paixão e diminuiria o tono do caráter mental e moral, tornando-lhe impossível, às sensibilidades amortecidas, ver claramente os fatos e os indícios, e tomar retas decisões. Ela fez os mais dispendiosos preparativos para a festa, e pecaminosa dissipação. Estava familiarizada com a influência desses banquetes intemperantes sobre o intelecto e a moral. Sabia que a condescendência de Herodes com o apetite, o prazer, os divertimentos lhe despertariam as paixões inferiores, e o tornariam incapaz para as mais nobres demandas do esforço e do dever.

   A alegria contrária à natureza que a intemperança dá à mente e ao humor diminui as sensibilidades ao aperfeiçoamento moral, tornando impossível aos santos impulsos atuarem no coração, e manterem o governo das paixões, quando a opinião pública e a moda as sustêm. Festividades e divertimentos, danças e o livre uso do vinho, embotam os sentidos, e removem o temor de DEUS. ...

   Enquanto Herodes e seus grandes se estavam banqueteando e bebendo no salão do prazer ou sala da festa, Herodias, degradada pelo crime e a paixão, mandou sua filha, vestida da maneira mais encantadora, à presença de Herodes e seus hóspedes reais. Salomé estava ornada pelas mais custosas grinaldas e flores. Enfeitava-se com joias cintilantes e vistosos braceletes. Com poucas vestes e menos modéstia, dançou ela para divertimento dos hóspedes do rei. Aos seus sentidos pervertidos, o encantador aparecimento dessa, para eles, visão de beleza e de graça, encantou-os. Em vez de serem regidos pela razão esclarecida, pelo gosto refinado ou consciência sensível, as qualidades inferiores da mente empunharam as rédeas. A virtude e os princípios não tiveram nenhum poder controlador.

   O falso encanto da cena deslumbrante pareceu tirar a razão e a dignidade de Herodes e de seus hóspedes, inflamados pelo vinho. A música e o vinho e a dança haviam afastado deles o temor e a reverência de DEUS. Coisa alguma parecia Sagrada aos pervertidos sentidos de Herodes. Estava desejoso de fazer uma ostentação que o exaltasse ainda mais perante os grandes homens de seu reino. E prometeu precipitadamente, e confirmou sua promessa com juramento, dar à filha de Herodias tudo quanto ela pedisse. ...

   De posse de tão maravilhosa promessa, ela correu para sua mãe, querendo saber que devia pedir. Pronta foi a resposta dessa mãe: A cabeça de João Batista em um prato. A princípio Salomé ficou chocada. Não compreendia a oculta vingança no coração de sua mãe. Recusou apresentar tão desumano pedido; mas a determinação daquela ímpia mãe prevaleceu. Além disso, ela pediu à filha que não se detivesse, mas se apressasse a apresentar sua petição antes que Herodes tivesse tempo de refletir, e mudar de ideia. Em harmonia com isso, Salomé voltou a Herodes com seu horrível pedido: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse." (Mateus 14:8 e 9).

   Herodes ficou pasmo e confundido. Cessou sua tumultuosa alegria, e os hóspedes estremeceram de horror ante esse desumano pedido. As frivolidades e dissipações daquela noite custaram a vida a um dos mais eminentes Profetas que já deram uma Mensagem de DEUS aos homens. O copo intoxicante preparou o caminho para esse terrível crime. (Review and Herald, 11 de março de 1873).

                        Nem uma só voz Para Salvar a João 

   Por que não se fez ouvir nem uma só voz naquele grupo para impedir Herodes de cumprir seu estulto voto? Eles estavam intoxicados de vinho, e a seus sentidos obscurecidos nada havia a ser reverenciado. Se bem que os hóspedes reais tivessem virtualmente um convite para o desligar daquele voto, suas línguas pareciam paralisadas. O próprio Herodes se achava sob a ilusão de que, a fim de salvar a própria reputação, precisava manter um juramento feito sob a influência da intoxicação. O princípio moral, única salvaguarda da alma, foi paralisado. Herodes e seus hóspedes achavam-se escravos, presos à mais baixa servidão ao apetite animal. ...

   As faculdades mentais estavam enfraquecidas pelo prazer dos sentidos, os quais lhes perverteram as ideias de justiça e misericórdia. Satanás apoderou-se dessa oportunidade, na pessoa de Herodias, para levá-los a precipitarem-se em suas decisões que custaram a preciosa vida a um dos Profetas de DEUS. (Review and Herald, 8 de abril de 1873).            

     

                                   Advertências Divinas  

   O SENHOR não pode tolerar muito tempo mais uma geração intemperante e perversa. Há muitas advertências solenes nas ESCRITURAS contra o uso de bebidas intoxicantes. Nos dias da antiguidade, quando Moisés estava repetindo o desejo de DEUS para com Seu povo, foram proferidas contra os bebedores as seguintes palavras: "E aconteça que, ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme ao bom parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedice. O Senhor não lhe quererá perdoar; mas então fumegará a ira do Senhor e o Seu zelo sobre tal homem, e toda a maldição escrita neste livro jazerá sobre ele; e o Senhor apagará o seu nome de debaixo do céu." (Deuteronômio 29:19 e 20).

   Diz Salomão: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." (Provérbios 20:1). "Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas? para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo, e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará." (Provérbios 23:29-32).

   O uso do vinho entre os israelitas foi uma das causas que deram em resultado seu cativeiro. Disse-lhes o SENHOR por intermédio do Profeta Amós: "Ai dos que repousam em Sião. ... Vós, que dilatais o dia mau, e vos chegais ao lugar de violência; que dormis em camas de marfim, e vos estendeis sobre os vossos leitos, e comeis os cordeiros do rebanho, e os bezerros do meio da manada; que cantais ao som do alaúde, e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi: que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo: mas não vos afligis pela quebra de José. Eis que agora ireis em cativeiro entre os primeiros que forem cativos, e cessarão os festins dos regalados." (Amós 6:1 e 3-7).

   "Ai de ti, ó terra, cujo rei é criança, e cujos príncipes comem de manhã. Bem-aventurada tu, ó terra, cujo rei é filho dos nobres, e cujos príncipes comem a tempo, para refazerem as forças, e não para bebedice." (Eclesiastes 10:16 e 17). "Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam do estatuto, e pervertam o juízo de todos os aflitos." (Provérbios 31:4 e 5).

   Estas palavras de advertência e ordem são incisivas e positivas. Deem ouvidos os que ocupam posições de confiança pública, para que, mediante a bebida forte, não esqueçam a lei, e pervertam o juízo. Governadores e juízes devem estar sempre em condições de cumprir a instrução do SENHOR: "A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de alguma maneira os afligirdes, e eles clamarem a Mim, Eu certamente ouvirei o seu clamor, e a Minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos." (Êxodo 22:22 e 23).

   O SENHOR DEUS do Céu Reina. Ele unicamente está acima de toda autoridade, acima de todos os reis e governadores. O SENHOR deu instruções especiais em Sua Palavra com referência ao uso do vinho e da bebida forte. Proibiu seu uso, e reforçou Suas proibições com fortes advertências e ameaças. Mas o proibir Ele o uso de bebidas intoxicantes não é exercício de arbitrária autoridade. Procura restringir os homens a fim de poderem escapar aos maus resultados da condescendência com o vinho e a bebida forte. Degradação, crueldade, miséria e contenda seguem-se como resultado natural da intemperança. DEUS indicou as consequências de seguir essa má conduta. Isso fez Ele para que não haja perversão de Suas Leis, e para que os homens sejam poupados à vasta miséria resultante da conduta de homens malignos que, por amor do ganho, vendem intoxicantes enlouquecedores. (Drunkenness and Crime, págs. 4-6).

                                 
          Especial - O Álcool e a Sociedade (Parte ¼) 
     

       O Álcool e a Sociedade - "Um Problema de Saúde Pública" (Parte 2/4)

        

       O Álcool e a Sociedade - "Lições BÍBLICAS" (Parte 3/4)




                                                


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                                          "Assim Diz o SENHOR"  


A História do Sábado - "O Quarto Mandamento" (Parte 5/28)

                                                É DESSE JEITO! 

                                                

   Nós agora nos aproximamos do registro daquele evento sublime, a descida pessoal do SENHOR sobre o monte Sinai. Conforme observamos, o 16º capítulo de Êxodo é notável porque, nele, vemos que DEUS deu o Sábado a Israel; o 19º capítulo é igualmente notável porque, ali, está registrado que DEUS entregou a Si mesmo ao povo, ao desposá-lo solenemente como nação santa; e o mesmo pode ser dito do 20º capítulo, pois nele testemunhamos o ato do ALTÍSSIMO de entregar Sua Lei a Israel. 

   É costume acusar o Sábado e a Lei de serem judeus por terem sido entregues a Israel. Seria necessário, então, falar também contra o CRIADOR, que os tirou do Egito para ser o DEUS deles e que Se denominava DEUS de Israel. Os hebreus foram honrados quando o Sábado e a Lei lhes foram confiados; o Sábado, a Lei e o CRIADOR, porém, não se tornaram judeus por causa desse ato. Os autores das SAGRADAS ESCRITURAS falam sobre a elevada posição em que Israel foi colocado quando a Lei de DEUS lhe foi confiada. 

   “Mostra a Sua Palavra a Jacó, as Suas Leis e os Seus Preceitos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; todas ignoram os Seus Preceitos. Aleluia!” “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os Oráculos de DEUS”. “São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os Patriarcas, e também deles descende o CRISTO, segundo a carne, o qual é sobre todos, DEUS Bendito para todo o sempre. Amém!”  

   Depois que o DEUS ALTÍSSIMO fez uma Aliança solene com Seu povo, transformando-o em Seu tesouro peculiar na Terra, os israelitas vieram do arraial para se encontrarem com DEUS. “Todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”. Do meio desse fogo, DEUS proclamou as Dez Ordenanças de Sua Lei.  O Quarto desses Preceitos é a grandiosa Lei do Sábado. Assim falou o grande Legislador: 

   “Lembra-te do dia de Sábado, para o Santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o Sétimo Dia é o Sábado do SENHOR, teu DEUS; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao Sétimo Dia, descansou; por isso, o SENHOR Abençoou o Dia de Sábado e o Santificou.” 

   O valor que o Legislador colocou sobre o Sábado é visto no fato de que Ele o considerou digno de um lugar na Lei dos Dez Mandamentos, fazendo com que tal Mandamento fosse posto no meio de nove Preceitos morais imutáveis. E não se trata de uma honra de pequena importância, o ALTÍSSIMO, ao nomear, um por um, os grandes princípios da moralidade, até concluí-los, sem acrescentar nenhum outro, incluir em seu número a observância do Sagrado Dia de descanso. Tal Preceito é expressamente dado para impor a observância do Grande Memorial do CRIADOR; e, diferente de todos os outros, este Mandamento remonta sua obrigação à Criação, onde o memorial foi ordenado.

                               

   O Sábado deve ser lembrado e santificado porque DEUS o Santificou, isto é, designou-o para uso santo, no final da primeira semana do tempo. E essa santificação do dia de descanso, quando o primeiro Sétimo Dia terminou, foi o ato solene de separar esse dia para os tempos vindouros, em memória do descanso do CRIADOR. Assim, o Quarto Mandamento remonta à instituição do Sábado no paraíso e a engloba, ao passo que a Santificação do Sábado no paraíso se estende por todo o tempo por vir. O relato acerca do deserto de Sim consolida, de maneira admirável, a união entre os dois. Pois, no deserto de Sim, antes da entrega do Quarto Mandamento, lá estava o Santo Sábado do SENHOR, como uma ordenança cuja obrigação já existia, embora nenhum Mandamento nessa narrativa crie tal obrigação. Ela deriva da mesma fonte do Quarto Mandamento, a saber, a Santificação do Sábado no paraíso, mostrando que já era um dever existente, e não um novo preceito. Portanto, nunca se deveria esquecer que o Quarto Mandamento não fundamenta sua obrigação na experiência do deserto de Sim, mas na Criação – uma prova decisiva de que o Sábado não surgiu no deserto de Sim. 

   O Quarto Mandamento é notavelmente explícito. Ele abrange, em primeiro lugar, um Preceito: “Lembra-te do Dia de Sábado, para o Santificar”; em seguida, ele apresenta uma explicação  do preceito: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o Sétimo Dia é o Sábado do SENHOR, teu DEUS; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro”; terceiro, ele expõe os motivos que embasam o Preceito, mencionando a origem da instituição e os próprios atos que o criaram – motivos cuja validade se firma no exemplo do próprio Legislador: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao Sétimo Dia, descansou; por isso, o SENHOR Abençoou o Dia de Sábado e o Santificou”. 

   Assim, o Dia de descanso do SENHOR se distingue dos seis dias nos quais Ele trabalhou. A Bênção e a Santificação pertencem ao Dia de descanso do CRIADOR. Logo, não pode haver nenhuma indefinição no Preceito. Não se trata meramente de um dia em sete, mas, sim, do Dia, dentre os sete, no qual o CRIADOR descansou e sobre o qual Ele colocou Sua Bênção, a saber, o Sétimo Dia. E esse Dia é precisamente indicado por meio do nome com que DEUS o designou: “o Sétimo Dia é o Sábado [isto é, o dia de descanso] do SENHOR, teu DEUS”. 

   Pode-se claramente comprovar que o Sétimo Dia do Quarto Mandamento é o mesmo Sétimo Dia do Novo Testamento. No relato do sepultamento de nosso SENHOR, Lucas escreveu assim: “Era o dia da preparação, e começava o Sábado. As mulheres que tinham vindo da Galileia com JESUS, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no Sábado, descansaram, segundo o Mandamento. Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.”   

              

   Lucas testemunha que as mulheres guardaram o “Sábado”, descansando “segundo o Mandamento”. O Mandamento diz: “o Sétimo Dia é o Sábado do SENHOR, teu DEUS”. Esse dia, assim observado, foi o último, ou o Sétimo Dia da semana, pois o dia seguinte foi o primeiro dia da semana. 

   O testemunho de Neemias é muito interessante. “Desceste sobre o monte Sinai, do céu falaste com eles e lhes deste juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. O Teu Santo Sábado lhes fizeste conhecer; Preceitos, Estatutos e Lei, por intermédio de Moisés, Teu  servo, lhes mandaste”. É notável a afirmação de que DEUS lhes fez conhecer o Sábado quando Ele desceu sobre o monte, pois os filhos de Israel já tinham posse do Sábado quando se posicionaram ao redor do Sinai. Essas palavras devem, portanto, se referir ao detalhamento completo da instituição sabática, dado por intermédio do Quarto Mandamento. E note a expressão: “o Teu Santo Sábado lhes fizeste conhecer”, em vez de “fizeste o Sábado para eles” – uma linguagem que indica, com clareza, sua existência prévia, e que direciona a mente para o descanso do CRIADOR como sendo a origem da instituição sabática.

   A obrigação moral do Quarto Mandamento, negada com tanta frequência, pode ser claramente demonstrada por meio da referência à origem de todas as coisas. DEUS criou o mundo e trouxe à existência o ser humano para nele habitar. Ao homem, deu vida, fôlego e tudo o mais. Portanto, o ser humano deve todas as coisas a DEUS. Cada faculdade de sua mente, cada capacidade de seu ser, toda sua força e todo o seu tempo pertencem, por direito, ao CRIADOR. Por isso, foi por Sua benevolência que o CRIADOR deu ao homem seis dias, para que este fizesse uso deles para suprir suas próprias necessidades. E, ao separar o Sétimo Dia para uso santo, em memória de Seu próprio descanso, o ALTÍSSIMO estava reservando para Si apenas um dos sete dias, quando teria o direito de reivindicar todos eles como Seus. Assim, em vez de o Sétimo Dia ser um presente do homem a DEUS, são os seis dias que são um presente de DEUS ao homem. O Quarto Mandamento não exige que o ser humano dê a DEUS algo que pertença ao homem, mas, sim, que o homem não se aproprie de algo que DEUS reservou para a Sua própria adoração. Observar esse Dia é render a DEUS aquilo que já é Dele; apropriar-nos desse Dia é simplesmente roubar a DEUS.

                                

      Não perca nenhuma parte desta incrível série “A História do Sábado”, abaixo segue os links. Bons Estudos!

                 

          Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)   

                             

          A História do Sábado - "A Criação" (Parte 2/28) 



        A História do Sábado - "A Instituição do Sábado" (Parte 3/28)


                      

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O Álcool e a Sociedade - "Lições BÍBLICAS" (Parte 3/4)

                                                 É DESSE JEITO!    

                 

                             Lições do Caso de Nadabe e Abiú 

   Nadabe e Abiú, os filhos de Arão, os quais ministravam no santo ofício do sacerdócio, usaram abundantemente vinho e, como era seu costume, foram oficiar perante o SENHOR. Requeria-se dos sacerdotes que queimavam incenso perante o SENHOR usarem o fogo ateado por DEUS, o qual ardia dia e noite, e nunca se extinguia. DEUS dera explícitas orientações quanto à maneira por que cada parte do Seu serviço devia ser efetuada, para que tudo que se relacionasse com Seu Sagrado Culto estivesse em harmonia com Seu Caráter Santo. E qualquer desvio das expressas ordens de DEUS em ligação com Seu Santo Serviço era punível com a morte. Nenhum sacrifício era aceitável a DEUS se não fosse salgado nem temperado com Fogo Divino, que representava a comunicação entre DEUS e o homem que era aberta unicamente por meio de JESUS CRISTO. O Fogo Santo, que devia ser posto sobre o incensário, era conservado sempre a arder. E enquanto o povo de DEUS estava do lado de fora, orando fervorosamente, o incenso ateado pelo Fogo Sagrado devia subir perante DEUS de mistura com suas orações. Esse incenso era um símbolo da Mediação de CRISTO.

   Os filhos de Arão tomaram do fogo comum que DEUS não aceitava, e insultaram o infinito DEUS apresentando este fogo estranho diante dEle. DEUS os consumiu por fogo por causa de sua positiva desconsideração às expressas direções que Ele havia dado. Todas as suas obras eram como a oferta de Caim. Nelas não estava representado o SALVADOR. Houvessem esses filhos de Arão estado no pleno domínio de suas faculdades de raciocínio, e haveriam discernido a diferença entre o fogo comum e o Sagrado. A satisfação do apetite depreciou-lhes as faculdades, e embotou-lhes o intelecto de maneira que sua capacidade de discernimento desapareceu. Eles compreendiam plenamente o Caráter Sagrado do serviço típico, e a tremenda solenidade e responsabilidade assumida de se apresentarem perante DEUS para Ministrar em Serviço Sagrado.

                            Eles Eram Responsáveis 

   Talvez alguns indaguem: Como podiam os filhos de Arão ser responsáveis quando seu intelecto se achava tão paralisado pela intoxicação que eles não podiam discernir a diferença entre o Fogo Sagrado e o comum? Foi quando eles levaram aos lábios o copo, que se tornaram responsáveis por todos os atos que cometessem enquanto se achassem sob o efeito do vinho. A condescendência com o apetite custou àqueles sacerdotes a vida. DEUS proibiu expressamente o uso do vinho que exerceria a influência embotadora do intelecto.

"E falou o SENHOR a Arão, dizendo: Vinho nem bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações; e para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo; e para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela mão de Moisés." (Levítico 10:9-11/PALAVRA de DEUS). ...

   Temos aí as mais claras direções de DEUS, e Suas razões para proibir o uso do vinho; para que sua capacidade de discriminação e discernimento fosse clara, e de maneira alguma confusa; e seu juízo fosse correto, e eles fossem sempre capazes de discernir entre o limpo e o imundo. Outra razão de ponderável importância por que eles se deviam abster de qualquer coisa que intoxicasse é dada também. Exigiria o pleno uso de uma razão não obscurecida o apresentar aos filhos de Israel todos os estatutos que DEUS lhes falara.

                      Requisitos Para os Líderes Espirituais 

   Seja o que for no comer ou beber que incapacite as faculdades mentais para exercício ativo e saudável é ofensivo pecado aos Olhos de DEUS. Isso se verifica em especial no que respeita aos que servem nas coisas sagradas, os quais devem ser em todo tempo exemplos para o povo, e estar em condições de instruí-los devidamente. ...

   Pastores que ocupam o Púlpito Sagrado, com boca e lábios contaminados, ousam tomar nos poluídos lábios a Sagrada Palavra de DEUS. Pensam que Ele não lhes observa a pecaminosa condescendência. "Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal." (Eclesiastes 8:11). DEUS não mais receberá um sacrifício das mãos dos que se poluem assim, e oferecem com seu serviço o incenso do fumo e da bebida alcoólica, do que aceitaria a oferta dos filhos de Arão, que ofereceram incenso com fogo estranho.

   DEUS não mudou. É tão escrupuloso e exato em Seus pedidos agora como era nos dias de Moisés. Mas nos santuários de culto em nossos dias, juntamente com os hinos de louvor, as orações, e o ensino do púlpito, não há apenas fogo estranho, mas positiva contaminação. Em vez de a Verdade ser pregada com Santa Unção de DEUS, é por vezes proferida sob a influência do fumo e da bebida. 

                                  Fogo estranho na Verdade 

   A Verdade e Santidade Bíblicas são apresentadas ao povo, e orações dirigidas a DEUS de mistura com o mau odor do álcool! Tal incenso é o mais agradável a Satanás! Terrível engano é este! Que ofensa aos olhos de DEUS! Que insulto Àquele que é Santo, que habita na Luz Inacessível!

   Caso as faculdades da mente estivessem no vigor da saúde, os professos cristãos discerniriam a incoerência de tal culto. Como Nadabe e Abiú, suas sensibilidades se acham tão embotadas, que não fazem diferença entre o Sagrado e o profano. As coisas Santas e Sagradas são rebaixadas ao nível de seu hálito de álcool, seu cérebro obscurecido e sua alma poluída pela condescendência com o apetite e a paixão. Cristãos professos comem e bebem, fumam e mascam fumo, e tornam-se gulosos e bebedores para satisfazer o apetite, e ainda falam em vencer como CRISTO Venceu! (Redemption or Temptation of Christ).

                       

                           Necessidade de Julgadores Lúcidos 

   Como é quanto a nossos legisladores, e aos homens de nossos tribunais de justiça? Se era necessário que os que oficiavam no Ministério Sagrado tivessem mente clara e pleno controle de sua razão, não é também importante que os que fazem e executam as leis de nosso país tenham mente saudável? Que diremos dos juízes e jurados, em cujas mãos repousa a sorte de vidas humanas, e cujas decisões podem condenar o inocente, ou devolver o criminoso à sociedade? Não necessitam eles ter inteiro domínio de suas faculdades mentais? São eles temperantes em seus hábitos? Caso o não sejam, não se acham aptos para posições de tanta responsabilidade. Quando os apetites se acham pervertidos, as faculdades mentais encontram-se debilitadas, e há risco de que os homens não julguem com justiça. É a condescendência com aquilo que obscurece a mente menos perigosa hoje do que quando DEUS impôs restrições àqueles que ministravam no ofício sagrado? (Christian Temperance and Bible Hygiene).

                    Quando os Governantes Traem seu Encargo 

   Os homens que fazem as leis para reger o povo devem, mais que quaisquer outros, ser obedientes às leis mais altas que servem de fundamento a toda regra nas nações e nas famílias. Quão importante é que os homens que têm o poder de controlar sintam que se encontram, eles próprios, sob mais alto domínio. Nunca se sentirão assim enquanto sua mente estiver enfraquecida pela condescendência com os narcóticos e as bebidas fortes. Aqueles a quem é confiado fazer e executar leis, devem possuir todas as suas faculdades em vigorosa ação. Eles, mediante o exercício da temperança, em todas as coisas, podem conservar a clara discriminação entre o Sagrado e o comum, e terem sabedoria para tratar com aquela justiça e integridade que DEUS recomendou ao antigo Israel..

   Muitos que são elevados às mais altas posições de confiança no serviço público são o oposto disso. Servem-se a si mesmos, e condescendem geralmente com o uso de narcóticos, e vinho, e bebida forte. Advogados, jurados, senadores, juízes e homens representativos têm esquecido que não podem formar, sonhando, um caráter. Eles estão estragando suas faculdades mediante pecaminosas satisfações. Descem de sua elevada posição ao contaminarem-se com a intemperança, a licenciosidade, e toda forma de mal. Suas faculdades, prostituídas pelo vício, abrem o caminho para todo mal. ...

   Homens intemperantes não devem ser colocados em posições de confiança pelo voto do povo. Sua influência corrompe a outros, e acham-se envolvidas sérias responsabilidades. Tendo o cérebro e os nervos narcotizados pelo álcool e outros estimulantes, fazem uma lei segundo sua natureza, e uma vez dissipada a imediata influência dos mesmos, há um colapso. Acham-se frequentemente em jogo vidas humanas; da decisão de homens nessas posições de confiança dependem vida e liberdade, ou servidão e desespero. Quão necessário que todos quantos tomam parte nessas transações sejam homens provados, homens de cultura, homens honestos e verazes, de sólida integridade, que rejeitam um suborno e não consintam que seu juízo ou convicções do direito sejam desviados por parcialidade ou preconceito. Assim diz o SENHOR: "Não perverterás o direito do pobre na sua demanda. De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio. Também presente não tomarás, porque o presente cega os que têm vista, e perverte as palavras do justo." (Êxodo 23:6-8/PALAVRA de DEUS). 

   Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça. As propriedades, a reputação e a própria vida se acham inseguras quando deixadas ao juízo de homens intemperantes e imorais.

   Quantos inocentes foram condenados à morte, como tantos mais foram roubados de todas as suas propriedades terrenas pela injustiça de jurados, advogados, testemunhas e mesmo juízes dados à bebida (Signs of the Times, 11 de fevereiro de 1886).

               Se Todos os Homens de Responsabilidade Fossem Temperantes 

   Fossem os homens representativos observadores dos caminhos do SENHOR, e indicariam aos homens uma norma Elevada e Santa. Os que ocupam posições de confiança seriam estritamente temperantes. Magistrados, senadores e juízes teriam clara compreensão, e seu discernimento seria são, isento de perversões. O temor do SENHOR estaria sempre presente, e dependeriam de uma sabedoria superior à sua. O MESTRE Celestial os tornaria sábios no conselho, e fortes para agir firmemente em oposição a todo erro, e promover o direito, o justo e verdadeiro. A PALAVRA de DEUS seria seu guia, e afastariam toda opressão. Os legisladores e os que governam ficariam ao lado de toda lei justa e boa, ensinando sempre o caminho do SENHOR para fazerem justiça e juízo. DEUS é a cabeça de todos os governos e leis bons e justos. Aqueles a quem é confiada responsabilidade de administrar qualquer parte da lei, são responsáveis perante DEUS como mordomos de Seus bens. (Review and Herald, 1º de outubro de 1895).

                                                                                                                            Continua...

                                                


            Especial - O Álcool e a Sociedade (Parte ¼)       

       O Álcool e a Sociedade - "Um Problema de Saúde Pública" (Parte 2/4)

                                             


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