A História do Sábado - "A Criação" (Parte 2/28)

                                       É DESSE JEITO! 

         

                                 "Assim Diz o SENHOR"   

            Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.

                            (Gênesis 2:1-3/PALAVRA de DEUS)            


                                             A Criação  

   O “Tempo”, em contraste com a “Eternidade”, pode ser definido como aquela parte da duração mensurada pela BÍBLIA. Desde a primeira data do Livro de Gênesis até a ressurreição dos ímpios, no fim do milênio, há um período de cerca de sete mil anos.  Antes do início dessa grande semana do tempo, a duração sem princípio preenche o passado; e após o fim desse período, a duração infinita se abrirá perante o povo de DEUS. Eternidade é a palavra que abrange a duração sem início e sem fim. E o Ser, cuja existência abrange a eternidade, é o Único que tem imortalidade, o Rei Eterno, Imortal, Invisível, o Único DEUS Sábio

   Quando pareceu bem a esse Ser infinito assim fazê-lo, Ele trouxe nossa Terra à existência. Do nada, DEUS criou todas as coisas, “de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. O Ato da Criação é o evento que marca o início da primeira semana do tempo. Aquele que poderia ter realizado toda a obra com apenas uma palavra escolheu, em vez disso, dedicar seis dias a essa obra, e alcançar Seus propósitos por meio de passos sequenciais. Tracemos os passos do CRIADOR desde o momento em que Ele lançou os alicerces da Terra até o fim do sexto dia, quando os céus e a terra foram concluídos e “viu DEUS tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”

   No primeiro dia do tempo, DEUS criou os céus e a terra. A terra, dessa forma chamada à existência, era sem forma e vazia; e escuridão total cobria a obra do CRIADOR. Então “Disse DEUS: Haja luz; e houve luz”. E DEUS “fez separação entre a luz e as trevas” e chamou a uma de dia e a outra de noite.  

   No segundo dia, “disse DEUS: Haja firmamento [ou expansão, ARC] no meio das águas e separação entre águas e águas”. A terra seca ainda não havia aparecido; consequentemente, a terra se encontrava coberta por água. Como não havia atmosfera, densos vapores pairavam sobre a face das águas; mas no momento em que a atmosfera foi chamada à existência pela PALAVRA do CRIADOR, fazendo tais elementos se unirem para formar o ar que respiramos, a neblina e os vapores que repousavam sobre o seio das águas foram, por ela, levados para cima. Essa atmosfera ou expansão se chama céu.   

   No terceiro dia, DEUS juntou as águas e fez a terra seca aparecer. Ao ajuntamento das águas DEUS chamou de mar; o solo seco, separado das águas, foi denominado terra. “E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.” “E viu DEUS que isso era bom”.   

   No quarto dia do tempo, “Disse [...] DEUS: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”“Fez DEUS os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas”. A luz fora criada no primeiro dia da semana; e agora, no quarto dia, DEUS faz com que o sol e a lua apareçam como portadores de luz, e coloca a luz sob o domínio deles. E até hoje eles continuam seguindo as Ordenanças Divinas, pois são Seus servos. Essa foi a obra do quarto dia. E o Grande Arquiteto, ao examinar aquilo que realizara, declarou que era bom.   

   No quinto dia, “criou, pois, DEUS os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu DEUS que isso era bom”.   

                                 


    No sexto dia do tempo, “fez DEUS os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu DEUS que isso era bom”. Desse modo, a Terra, depois de estar preparada para seu propósito, foi  preenchida com todas as ordens de seres vivos, ao passo que o ar e a água já estavam cheios de animais. A fim de completar essa nobre Obra da Criação, DEUS providenciou a seguir um governante, o Seu representante, e colocou tudo em submissão a ele. “Também disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”“Então, formou o SENHOR DEUS ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o SENHOR DEUS um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR DEUS brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal”. Por último, DEUS Criou a Eva, a mãe de todos os viventes. A Obra do CRIADOR estava agora completa. “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército”. “Viu DEUS tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Adão e Eva estavam no paraíso; a árvore da vida florescia na Terra; o pecado não havia entrado em nosso mundo e a morte não se encontrava aqui, pois não havia pecado. “As estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de
DEUS”. Assim terminou o sexto dia. 

   A Obra do CRIADOR estava concluída, mas a primeira semana do tempo ainda não havia terminado. Cada um dos seis dias se distinguira um do outro pela ação do CRIADOR sobre eles, mas o Sétimo Dia se tornou memorável de um modo bem diferente. “E, havendo DEUS terminado no Dia Sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua Obra que tinha feito”. Contudo, uma linguagem ainda mais intensa foi usada: “[E], ao Sétimo Dia, descansou, e restaurou-Se [ARC; “tomou alento”, ARA; “was refreshed” (foi revigorado), KJV].   

   Assim, o Sétimo Dia da semana se tornou o Dia de descanso do SENHOR. Que fato notável! “O Eterno DEUS, o SENHOR, o CRIADOR dos fins da terra, [que] nem Se cansa, nem Se fatiga”. Ele não precisa de descanso, todavia está escrito: “[A]o Sétimo Dia, descansou, e tomou alento”. Por que o registro não conta apenas que a Obra do CRIADOR cessou? Por que dedicar um dia para o descanso ao fim dessa obra? A resposta se encontra no verso seguinte. Ele estava lançando as bases de uma Instituição Divina, o Memorial de Sua Grande Obra. 

   “E abençoou DEUS o Dia Sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como CRIADOR, fizera”...

                                                                                                     Continua...

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           Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)

                            

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Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)

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                                    A História do Sábado 

   A História do Sábado abrange um período de seis mil anos. O Sétimo Dia é o Sábado do SENHOR. Os atos que lhe conferiram essa posição foram, em primeiro lugar, o exemplo do CRIADOR; em segundo lugar, a Bênção que Ele colocou sobre o dia; e, em terceiro lugar, a Santificação ou Escolha Divina do Dia para ser usado de forma santa. O Sábado, portanto, data do início da história de nosso mundo. O primeiro a guardar o Sábado no Sétimo Dia foi DEUS, o CRIADOR; e o primeiro Sétimo Dia de todas as eras foi o dia que Ele assim honrou. Logo, a maior de todas as honras possíveis pertence ao Sétimo Dia. Mas essa honra não se limitou ao primeiro Sétimo Dia da história, pois, assim que DEUS descansou nesse dia, Ele o designou para uso Santo, a fim de que o ser humano pudesse reverenciá-lo em Memória ao CRIADOR. 

   Essa Ordem Divina é fruto da essência e conveniência das coisas e deve ter sido dada diretamente para Adão, pois ele e a esposa eram os únicos seres humanos que tinham os dias da semana para usar. Como foi dirigida a Adão ainda no estado de retidão, ela lhe foi concedida no papel de cabeça de toda a família humana. O Quarto Mandamento baseia toda sua autoridade nessa Ordem Original do CRIADOR, e, por isso, em essência, deve representar o que DEUS ordenou a Adão e Eva como representantes da raça humana. 

   É impossível que os patriarcas fossem ignorantes acerca dos fatos e do dever de observá-lo, os quais o Quarto Mandamento mostra terem se originado desde o princípio, pois Adão esteve presente com eles por um período equivalente a mais da metade da dispensação cristã. Consequentemente, aqueles que andavam com DEUS na observância de Seus Mandamentos certamente Santificavam Seu Sábado. 

   Assim, o grupo de guardadores do Sétimo Dia deve incluir os antigos Patriarcas piedosos, e ninguém pode negar que também inclui os Profetas e Apóstolos. Aliás, toda a Igreja de DEUS mencionada nos registros da Inspiração guardava o Sábado. A esse número deve ser acrescentado o FILHO de DEUS. 

   Que História, então, tem o Sábado do SENHOR! Foi instituído no Paraíso, honrado mediante diversos milagres a cada semana ao longo de 40 anos, proclamado pelo grande Legislador no Sinai, Guardado pelo CRIADOR, por Patriarcas, Profetas, Apóstolos e pelo FILHO de DEUS! Ele constitui o próprio cerne da Lei de DEUS; e, enquanto essa Lei perdurar, a autoridade desta instituição Sagrada permanecerá firme. 

   Sendo essa a História do Sétimo Dia, é natural que surja a pergunta: como é que este dia foi reduzido ao pó e outro dia usurpou suas honras sagradas? Nenhuma parte da ESCRITURA atribui tal obra ao FILHO de DEUS. O que a BÍBLIA faz, contudo, é predizer a grande apostasia dentro da igreja cristã e afirmar que o chifre pequeno, o homem da iniquidade, o que se levantaria contra a Lei de DEUS, imaginaria poder mudar os tempos e as leis. 

   O Blog É DESSE JEITO tem o objetivo de mostrar nestes 28 artigos: (1) o relato Bíblico do Sábado; (2) o registro do Sábado na história secular; (3) o registro da festa ao domingo e os vários passos que a levaram a usurpar o lugar do antigo Sábado. 

   O Autor procurou determinar a Verdade exata sobre o assunto, consultando as autoridades originais sempre que foi possível ter acesso a elas. Apresentou as palavras exatas dos historiadores, e procurou, de maneira consciente, expô-las de modo a fazer justiça aos escritores citados. 

   Não é culpa do autor que a história da festa ao domingo se encontre repleta de fraudes e iniquidades para apoiá-la. Tais coisas se fazem necessárias no caso em questão, pois as reivindicações de um usurpador necessariamente se baseiam em fraude. A responsabilidade por elas repousa sobre aqueles que ousam cometer ou defender esses atos. O antigo Sábado do SENHOR nunca precisou desse tipo de ajuda e nunca teve sua história manchada por fraude ou falsidade. 

        (J. N. ANDREWS / Battle Creek, Michigan, 18 de novembro de 1873. HS 7.1-HS 8.5)


                                                                                                                              Continua...

                   


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Especial - O Álcool e a Sociedade (Parte ¼)

                                      

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                                    “Assim Diz o SENHOR”

   “Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas? para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.”

                           (Provérbios 23: 29-30/PALAVRA de DEUS)


                            O Crime Está na Terra 

   Nestes dias em que o vício e o crime de toda espécie aumentam rapidamente, há a tendência de familiarizar-nos de tal maneira com as condições existentes que percamos de vista sua causa e significação. Usa-se em nossos dias mais bebidas intoxicantes do que nunca anteriormente. Nos horríveis detalhes de revoltante embriaguez e do crime terrível, os jornais não dão senão apenas relato parcial da história da ilegalidade resultante. A violência está na Terra.

                          O Testemunho do Judiciário 

   A relação do crime para com a intemperança é bem compreendida por homens que têm de lidar com os que transgridem as leis da terra. Nas palavras de um juiz de Filadélfia: "Podemos atribuir quatro quintos dos crimes que se cometem à influência da bebida alcoólica. Não há um caso em vinte daqueles que são condenados à morte, em que a bebida alcoólica não seja a causa direta ou indireta do homicídio. Bebida alcoólica e sangue, quero dizer o derramamento de sangue, andam de mãos dadas." (Drunkenness and Crime).

                        Sequência do Beber e do Crime  

   Nove décimos dos que são levados à prisão são os que aprenderam a beber.  Satisfazendo a sede de bebida alcoólica o homem leva voluntariamente aos lábios aquela bebida que vai colocar abaixo do nível dos animais aquele que foi feito à imagem de Deus. A razão fica paralisada, o intelecto é obscurecido, despertadas as paixões animais, e então, seguem-se crimes do caráter mais vil.

              Por que se Acham Relacionados o Álcool e o Crime 

   Os que frequentam os bares abertos a todos os que são bastante insensatos para se meter com o mal mortal que eles contêm, estão seguindo a vereda que conduz à morte eterna. Eles se estão vendendo, corpo, alma e espírito a Satanás. Sob a influência da bebida que tomam, são levados a fazer coisas das quais, não houvessem provado a enlouquecedora droga, haver-se-iam afastado com horror. Quando se encontram sob a influência do veneno líquido, estão sob o controle de Satanás. Ele os governa, e eles cooperam.

                 Natureza dos Crimes Cometidos sob o Álcool  

   O resultado da ingestão de bebidas alcoólicas demonstra-se pelos espantosos homicídios que ocorrem. Quantas vezes se verifica que os roubos, incêndios, assassínios, foram cometidos sob a influência da bebida Todavia o maldito comércio alcoólico é legalizado, e opera ruína indizível nas mãos dos que amam brincar com aquilo que arruína, não somente a pobre vítima, mas toda a sua família! (Review and Herald, 1º de maio de 1900).

   Casas de prostituição, antros de vício, cortes criminais, prisões, casas de caridade, asilos de alienados, hospitais, acham-se todos, em alto grau, cheios, como resultado do trabalho do vendedor de bebidas. Qual a Babilônia mística do Apocalipse, ele está fazendo comércio com "escravos" e "almas de homens". Por trás do vendedor de bebidas alcoólicas encontra-se o poderoso destruidor de almas, e todo ato que a Terra ou o inferno pode inventar é empregado para atrair seres humanos para debaixo de seu poder.

   Na cidade e no campo, nos trens, nos grandes navios, nos lugares de negócios, nas salas de prazer, no dispensário médico, mesmo na igreja à sagrada mesa da Comunhão, acham-se preparadas suas armadilhas. Nada é negligenciado para criar e fomentar o desejo de intoxicantes. Quase em toda esquina encontra-se uma casa de diversão com suas luzes brilhantes, seu acolhimento e alegria, convidando o homem de trabalho, o rico ocioso e o incauto jovem. Dia a dia, mês a mês, ano a ano, prossegue a obra. (Drunkenness and Crime).

          

                          O Bebedor não tem Desculpas 

   Crimes de toda espécie têm sido cometidos por pessoas embriagadas, e todavia os que os perpetraram têm sido desculpados em muitos casos, por não saberem o que faziam. Isso não diminui a culpa do criminoso. Se com sua própria mão ele leva o copo à boca, e toma deliberadamente aquilo que sabe ir-lhe destruir as faculdades da razão, torna-se responsável por todo o dano que causar enquanto se acha intoxicado, desde o momento em que permite que o apetite o domine, e troca suas faculdades de raciocínio por bebidas intoxicantes. Foi seu próprio ato que o levou abaixo dos animais, e os crimes cometidos quando ele se encontra em estado de intoxicação devem ser punidos tão severamente como se a pessoa estivesse na plena posse de seu raciocínio.

                 Embriaguez e Crime Antes do Dilúvio e Agora 

   Os males tão claros em nossos dias são os mesmos que trouxeram destruição ao mundo antediluviano. "Nos dias anteriores ao dilúvio" um dos pecados dominantes era a embriaguez. Segundo o relato de Gênesis, vemos que "a Terra, porém, estava corrompida diante de Deus; e encheu-se a Terra de violência". (Gênesis 6:11). O crime reinava supremo; a própria vida não estava em segurança. Homens cuja razão era destronada por bebida intoxicante, pouco se importavam de tirar a vida de um ser humano.

   "E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:37). A embriaguez e o crime que agora dominam, foram preditos pelo próprio Salvador. Vivemos nos dias finais da história terrestre. Soleníssimo é o tempo. Tudo prenuncia a breve volta de nosso Senhor. (Review and Herald, 25 de outubro de 1906).

                      A Lição da Cidade de São Francisco 

   Por algum tempo depois do grande terremoto ao longo da costa da Califórnia, as autoridades de São Francisco e em algumas das cidades menores e nas vilas, decretaram o fechamento de todos os bares. Tão notável foi o efeito dessa ordem estritamente executada, que a atenção dos homens pensantes dos Estados Unidos, e notadamente na Costa do Pacífico, foi dirigida para as vantagens que resultariam de um permanente fechamento de todos os bares. Durante muitas semanas a seguir ao terremoto de São Francisco, bem pouca embriaguez foi vista. Nenhuma bebida intoxicante foi vendida. O estado de desorganização e anormalidade nos negócios deu aos funcionários da cidade razão de esperar um aumento anormal de desordem e crime, e ficaram grandemente surpreendidos ao verificar o contrário. Aqueles de quem esperavam muita perturbação, não deram senão um pouco. Essa notável ausência de violência e crime foi em grande parte atribuída à supressão da bebida intoxicante.

   Os redatores de alguns dos principais jornais foram de opinião que seria para benefício permanente da sociedade e edificação dos melhores interesses da cidade o fechamento permanente dos bares. O sábio conselho, porém, foi posto de lado, e dentro de breves semanas era dada permissão aos vendedores de bebidas alcoólicas para reabrirem seus lugares de comércio, a preço de licença consideravelmente mais alto do que era anteriormente pago ao tesouro da cidade.

   Na calamidade que sobreveio a São Francisco, o Senhor visava extinguir os bares que têm sido causa de tanto mal, tanta miséria e crime; e todavia os depositários do bem-estar público se demonstraram infiéis a seu encargo, legalizando a venda das bebidas. ... Eles sabem que assim fazendo, estão licenciando virtualmente a prática do crime; e apesar do conhecimento desse seguro resultado, eles não se detiveram. ... O povo de São Francisco terá de responder perante o tribunal de Deus pela reabertura dos centros de bebidas intoxicantes naquela cidade. (Review and Herald, 25 de outubro de 1906).

                          O Significado das Condições Atuais 

   Não obstante às muitas provas do aumento do crime e da ilegalidade, raramente se detêm os homens para pensar seriamente no significado dessas coisas. Quase sem exceção, gabam-se os homens do esclarecimento e progresso da era atual.

   Sobre aqueles a quem Deus tem dado grande esclarecimento, recai a solene responsabilidade de chamar a atenção de outros para o significado do aumento da embriaguez e do crime. Devem também pôr diante de outros as Escrituras que descrevem claramente as condições que existiriam justamente antes da segunda vinda de Cristo. Eles devem erguer fielmente a norma divina, e alçar a voz em protesto contra a sanção do comércio de bebidas alcoólicas por ato legal. (Drunkenness and Crime).

          

                   Milhões Gastos em Comprar a Desgraça e a Morte 

   "Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito. ... Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa, e aposentos largos, e lhe abre janelas, e está forrada de cedro, e pintada de vermelhão. Reinarás tu, porque te encerras em cedro? ... Os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para o sangue inocente, para derramá-lo, e para a opressão, e para a violência, a fim de levar isso a efeito."(Jeremias22: 13, 14 e 17).

   Esse texto pinta a obra dos que fabricam e vendem bebida intoxicante. Seu negócio representa um roubo. Pelo dinheiro que recebem não devolvem nenhum equivalente útil. Todo dinheiro que acrescentam a seus ganhos, representa uma maldição para o comprador.

   Cada ano, milhões e milhões de litros de bebidas intoxicantes são consumidos. Milhões e milhões são gastos em comprar a desgraça, a pobreza, a enfermidade, a degradação, concupiscência, crime e morte. Por amor do ganho, o vendedor de bebidas passa a suas vítimas aquilo que corrompe e destrói a mente e o corpo. Ele ata à família do ébrio a pobreza e a desgraça. (Drunkenness and Crime).

                           Contrastante Situação Econômica  

   O ébrio é capaz de coisas melhores. Deus lhe confiou talentos com que glorificar a Deus; seus semelhantes porém, armaram um laço a sua alma, e lucram com sua pobreza. Vivem no luxo enquanto seus irmãos pobres a quem têm roubado têm vivido na pobreza e na degradação. Mas Deus requererá tudo isso da mão daquele que ajudou a acelerar a marcha do ébrio no caminho da ruína.

      Os Legisladores e os Vendedores de Bebidas Alcoólicas Têm Responsabilidades Financeiras

   Os legisladores e os vendedores de bebidas alcoólicas podem lavar as mãos à semelhança de Pilatos, mas não se acharão limpos do sangue das pessoas. A cerimônia de lavar as mãos não os limpará quando, por sua influência ou instrumentalidade, ajudaram a tornar homens bebedores. Ser-lhes-á imputada responsabilidade pelos milhões gastos na destruição dos consumidores. Ninguém se pode tornar cego aos terríveis resultados do comércio de bebidas. Os jornais diários mostram que a desgraça, a pobreza, o crime que resultam desse comércio, não são fábulas artificialmente compostas, e que centenas de homens se estão enriquecendo com os magros salários dos homens que eles estão mandando à perdição por meio de seu tremendo comércio de bebidas. Oh! se pudesse ser criado um sentimento público que pusesse fim ao comércio de bebidas, fechasse os bares, e desse a esses homens enlouquecidos uma oportunidade de pensar nas realidades eternas. (Review and Herald, 29 de maio de 1894).

                          Se Estabelecessem Escolas...

   Pensai no dinheiro desperdiçado nos bares, onde os homens vendem a própria razão por aquilo que os coloca inteiramente sob o controle de Satanás. Que mudança se operaria na sociedade se o dinheiro assim gasto fosse usado em estabelecer escolas onde crianças e jovens recebessem instrução no sentido bíblico, ensinados a ser de préstimo a seus semelhantes, em como buscar e salvar os perdidos!

                      Os Famintos Poderiam Ser Alimentados 

   O clamor dos milhões de famintos de nosso mundo seria em breve silenciado caso o dinheiro posto nas gavetas do vendedor de bebidas alcoólicas fosse empregado em aliviar o sofrimento da humanidade. O mal, porém, cresce continuamente. A juventude está sendo educada de modo a amar a vil mercadoria, e isso os está arruinando, alma e corpo. A obra que poderiam fazer na vinha de Deus, recusam-se a realizar.

                         Missões Poderiam Ser Estabelecidas 

   Pensai nos milhares e milhões empregados em bebida que tornará o homem como um animal, e lhe destrói a razão. ... Todo esse dinheiro poderia realizar indizível bem caso fosse usado para sustento de missões nos lugares entenebrecidos da Terra. Deus está sendo privado daquilo que Lhe pertence de direito.

                       Publicações Poderiam Ser Aumentadas 

   Quando obedecermos à recomendação do apóstolo: "Quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (I Coríntios 10: 31), muito dinheiro que agora é sacrificado no altar da nociva concupiscência fluirá para os tesouros do Senhor, multiplicando publicações em línguas diversas para serem disseminadas como as folhas do outono. Missões serão estabelecidas em outras nações, então os seguidores de Cristo serão realmente uma luz do mundo. (Signs of the Times, 13 de agosto de 1874).

                     A Intemperança Aumentada Pelos Feriados 

   A embriaguez, rixas, violências, crimes, homicídios, vêm em resultado de os homens venderem seu raciocínio. Os numerosos feriados aumentam os males da intemperança. Os feriados não auxiliam a moralidade ou a religião. Os homens gastam nesses dias em bebidas o dinheiro que devia ser empregado para prover as necessidades de sua família; e o vendedor de bebidas alcoólicas ceifa sua colheita.

   Quando entra a bebida, a razão sai. Esta é a hora e o poder das trevas, quando se torna possível todo crime, e todo o organismo humano é governado pelo poder de baixo, quando o corpo e a alma são postos sob o domínio da paixão. E que pode deter esta paixão? Que a pode impedir? Essas almas não têm ancoradouro certo. Os feriados as estão levando à tentação; pois muitos julgam que num feriado, por ser feriado, têm o privilégio de fazerem o que lhes apraz.

                           Milhões Para o Tesouro do Diabo  

   Olhai os que bebem vinho e cerveja e bebida forte. Façam eles as contas do dinheiro que gastam nisso. Quantos milhares e milhões foram ao tesouro do diabo para perpetuar a impiedade, e levar avante a dissolução, a corrupção e o crime!

                                 Beber Moderadamente  

   O beber moderadamente é uma escola em que os homens estão recebendo uma educação para a carreira de bebedores. (Review and Herald, 25 de março de 1884).

                                                                                                           Continua...

                                       


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