Verdadeiros Heróis - "O Doutor do Evangelho" (Parte 2/4)

                                        É DESSE JEITO!
                                                    
                                "Assim Diz o SENHOR"                     
      “Escondi a Tua PALAVRA no meu coração”, diz o Salmista, “para eu não pecar contra Ti.                (Salmos 119: 11/PALAVRA de DEUS)

             DEUS não consentiu que SUA PALAVRA fosse totalmente destruída. Em vários países da Europa homens eram movidos pelo ESPÍRITO de DEUS a buscar a VERDADE como a Tesouros escondidos. Providencialmente Guiados às SANTAS ESCRITURAS, dispunham-se a Aceitar a Luz, a qualquer custo. Posto que não vissem todas as coisas claramente, puderam divisar muitas Verdades sepultadas havia muito tempo.
           Chegara o Tempo em que as ESCRITURAS seriam entregues ao povo em sua língua materna. A meia-noite havia passado para o mundo. Em muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar.

Imagem do rosto de John Wycliffe

           No décimo quarto século surgiu na Inglaterra a “Estrela da manhã da Reforma”. John Wycliffe se distinguira na universidade pela fervorosa piedade, tanto quanto por seu profundo preparo intelectual. Educado na filosofia escolástica, nos cânones da igreja e nas leis civis, achava-se preparado para entrar na Grande Batalha pela Liberdade Civil e Religiosa. Havia adquirido a disciplina intelectual das escolas e compreendia a tática dos escolásticos. A extensão e proficiência de seus conhecimentos impunham o respeito de amigos e inimigos. Estes eram impedidos de lançar o desprezo à Causa da Reforma mediante o artifício de expor a ignorância ou fraqueza dos que a mantinham. 
           Quando ainda no colégio, Wycliffe iniciara o Estudo das ESCRITURAS. Até ali ele tinha sentido grande necessidade que nem seus estudos escolásticos, nem o ensino da igreja haviam podido satisfazer. Na PALAVRA de DEUS encontrou o que antes havia procurado em vão. Ali ele viu a CRISTO como o ÚNICO ADVOGADO do homem. Decidiu-se a Proclamar as Verdades que descobrira.

          Ao iniciar sua obra, Wycliffe não se colocou em oposição a Roma. Contudo, quanto mais claramente discernia os erros do papado, mais fervorosamente apresentava os Ensinos da BÍBLIA. Via que Roma abandonara a PALAVRA de DEUS pela tradição humana. Destemidamente acusava o sacerdócio de haver banido as ESCRITURAS, e exigia que a BÍBLIA fosse devolvida ao povo e que sua Autoridade fosse novamente estabelecida na igreja. Ele era um pregador eloquente, e sua vida diária era uma demonstração das Verdades que pregava. O conhecimento que possuía das ESCRITURAS, a pureza de sua vida e sua coragem e integridade conquistaram-lhe a estima geral. Muitos viam a iniquidade da Igreja Romana. Saudaram com incontida alegria as Verdades expostas por Wycliffe. Mas os dirigentes papais encheram-se de raiva; este Reformador conquistava maior influência que a deles próprios.
        

                                              Perspicaz descobridor de erros

Imagem de uma Cruz, comemorando os 500 anos da reforma       Wycliffe era perspicaz descobridor de erros e atacou destemidamente muitos dos abusos sancionados por Roma. Enquanto capelão do rei, assumiu ousada atitude contra o pagamento de tributo que o papa reivindicava do monarca inglês. A pretensão de autoridade papal sobre os governantes seculares era contrária tanto à razão como à revelação. As exigências do papa tinham suscitado indignação, e os ensinos de Wycliffe influenciaram o espírito dos dirigentes do país. O rei e os nobres se uniram na recusa em pagar o tributo. 
     Frades mendicantes enxameavam a Inglaterra, lançando uma nódoa à grandeza e prosperidade da nação. A vida de ociosidade e mendicidade dos monges não só representava grande escoadouro dos recursos do povo, como ainda lançava o desdém sobre o trabalho útil. A juventude se desmoralizava e corrompia. Muitos eram induzidos a entrar para o claustro, não apenas sem o consentimento dos pais, como ainda mesmo sem o seu conhecimento e contra as suas ordens. Por esta “monstruosa desumanidade”, como mais tarde Lutero a denominou, “que cheira mais a lobo e a tirano do que a cristão ou homem”, o coração dos filhos se endureceu contra os pais.
     Mesmo os estudantes das universidades eram enganados pelos monges e induzidos a unir-se às suas ordens. Uma vez presos na armadilha, era-lhes impossível obter liberdade. Muitos pais se recusavam a enviar os filhos às universidades. As escolas se enfraqueciam e prevalecia a ignorância.

      O papa conferira a esses monges a faculdade de ouvir confissões e conceder perdão, o que se tornou fonte de grandes males. Inclinados a aumentar seus lucros, os frades estavam tão dispostos a conceder absolvição, que criminosos a eles recorriam, aumentando assim rapidamente os vícios mais detestáveis. Donativos que poderiam ter aliviado os doentes e pobres, eram carregados para os monges. A riqueza dos frades aumentava constantemente, e seus suntuosos edifícios e lautas mesas tornavam mais notória a pobreza da nação. Contudo, os frades continuavam a manter o domínio sobre as multidões supersticiosas, levando-as a crer que todo dever religioso se resumia em reconhecer a supremacia do papa, adorar os santos e fazer donativos aos monges. Isto seria suficiente para lhes garantir lugar no Céu! 

Imagem de uma lupa, incentivando o leitor à procurar a Verdade na PALAVRA de DEUS
     Wycliffe, com intuição clara, feriu a raiz do mal, declarando que o próprio sistema era falso e deveria ser abolido. Despertavam-se discussões e indagações. Muitos se perguntavam se não deveriam buscar o Perdão de DEUS, em vez de procurá-lo junto ao pontífice de Roma. “Os monges e sacerdotes de Roma”, diziam eles, “estão nos comendo como um câncer. DEUS deve livrar-nos, ou o povo perecerá.”. (H. Merle D'Aubigné, History of the Reformation of the Sixteenth Century, livro 17, cap. 7). Os monges mendicantes alegavam estar seguindo o exemplo do SALVADOR, declarando que JESUS e os Discípulos haviam sido sustentados pela caridade do povo. Esta alegação levou muitos à BÍBLIA, a fim de saberem por si mesmos a Verdade. 

           Wycliffe começou a escrever e publicar folhetos contra os frades, convocando o povo aos Ensinamentos da BÍBLIA e SEU AUTOR. De nenhuma outra maneira mais eficaz poderia ele ter empreendido a demolição da gigantesca estrutura erigida pelo papa, na qual milhões eram mantidos cativos. 

           Chamado a defender os direitos da coroa inglesa contra usurpações de Roma, Wycliffe foi designado embaixador real na Holanda. Ali entrou em contato com eclesiásticos da França, Itália e Espanha, e teve oportunidade de informar-se de muitos fatos que lhe teriam permanecido ocultos na Inglaterra. Nestes representantes da corte papal pôde ler o verdadeiro caráter da hierarquia. Voltou à Inglaterra a fim de repetir com maior zelo seus ensinamentos anteriores, declarando que o orgulho e o engano eram os deuses de Roma. 
        
           Depois de seu retorno à Inglaterra, Wycliffe recebeu do rei a nomeação para a reitoria de Lutterworth. Isto correspondia a uma prova de que o rei ao menos não se desagradara de sua maneira franca no falar. A influência de Wycliffe foi sentida na moldagem da crença da nação. 
          Os trovões papais logo se desencadearam contra ele. Três decretos foram expedidos ordenando medidas imediatas para fazer silenciar o ensinador de “heresias”.
         A chegada dos decretos papais trazia para toda a Inglaterra a ordem peremptória de prisão do herege. Parecia certo que Wycliffe logo deveria cair vítima da vingança de Roma. Mas Aquele que um dia declarou a alguém: “Não temas [...] sou teu escudo” (Gênesis 15:1), de novo estendeu a mão para proteger Seu servo. A morte veio, não para o Reformador, mas para o pontífice que decretou a sua destruição.
           A morte de Gregório XI foi seguida da eleição de dois papas rivais. Cada um apelava aos fiéis a fim de o ajudarem a fazer guerra contra o outro, encarecendo suas exigências com terríveis anátemas contra os adversários e promessas de recompensas no Céu aos que o apoiavam. As facções rivais fizeram tudo que puderam para atacar uma à outra, e durante algum tempo Wycliffe teve descanso. 

           O cisma, com toda a contenda e corrupção que produziu, preparou o caminho para a Reforma, habilitando o povo a ver o que o papado realmente era. Wycliffe apelou ao povo a fim de que considerasse se esses dois papas não estavam falando a verdade ao condenarem um ao outro como sendo o anticristo
             Determinado a fazer com que a Luz raiasse em todas as partes da Inglaterra, Wycliffe organizou um corpo de pregadores — homens simples e devotos que amavam a Verdade e desejavam fazê-La expandir-se. Estes homens, pregavam nos lugares públicos, nas ruas das grandes cidades, e nos atalhos do interior; procuravam os idosos, os doentes e os pobres, desvendando-lhes as Alegres Novas da Graça de DEUS

           Em Oxford, Wycliffe pregou a PALAVRA de DEUS nos salões da universidade. Recebeu o título de “Doutor do Evangelho”. Entretanto, a maior obra de sua vida foi a tradução das ESCRITURAS para o inglês, de maneira que muitos na Inglaterra pudessem ler as maravilhosas Obras de DEUS.

                                          "Assim Diz o SENHOR"
                     Pela PALAVRA dos Teus lábios me guardei das veredas do destruidor”. 
                                                (Salmos 17:4/PALAVRA DE DEUS)


                                                                       
Imagem tridimensional do Blog É DESSE JEITO!
                                                                    
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