É DESSE JEITO!
Tyndale e Lutero
Vejamos agora o
que dois grandes reformadores pensam sobre a doutrina da imortalidade da alma.
Tyndale aquele grande reformador e reverenciado tradutor da Bíblia, que foi
queimado na estaca, disse sobre a doutrina da imortalidade da alma, respondendo
ao defensor Papal Thomas More:
“Ao colocar as
almas que partiram no céu, no inferno, ou no purgatório, destruís os argumentos
com os quais Cristo e Paulo provam a Ressurreição. . . E ainda, se há almas no
céu, por que elas não estão em uma boa posição como os Anjos? Se a alma está no
céu, dizei-me que motivo há para a ressurreição?... a fé verdadeira posta
(estabelecida) a ressurreição, a qual somos advertidos a buscar a todo momento.
Os filósofos pagãos, negando isto, declaram que as almas sim vivem. E o Papa
une a doutrina espiritual de Cristo e a doutrina carnal dos filósofos, coisas
tão contrárias que não tem como estarem de acordo. Não mais como o espírito e a
carne no homem cristão. E por essa mentalidade carnal de um papa ao consentir
uma doutrina pagã, portanto ele corrompeu a Escritura Sagrada para
estabelece-la. (Resposta ao diálogo de Sir Thomas More (reimpressão Parker
1850), pp. 180, 181., com ênfases)
E disse também:
“Eu me maravilho
de que Paulo não tenha reconfortado os Tessalonicenses com esta doutrina (da
imortalidade da alma) se soubesse que as almas de seus mortos estavam em gozo,
assim como ele sabia da ressurreição, que seus mortos viveriam novamente. Se as
almas estão no céu, em estado de glória como os anjos, conforme sua doutrina,
diga-me então para que a ressurreição” (Resposta ao diálogo de Sir Thomas More
(reimpressão Parker 1850), pp. 118., com ênfases).
Mais ainda,
Martín Lutero, o grande reformador Alemão, em resposta à mesma Bula de Leão X,
classificou a imortalidade da alma como “opinião monstruosa”. Eis aqui o que
ele disse:
“Contudo,
permito ao Papa estabelecer artigos para ele mesmo e seus fiéis seguidores,
tais como: Que o pão e o vinho são substanciados no sacramento, que a essência
de Deus gera não é gerada, que a alma é a forma substancial do corpo humano,
que ele (o papa) é o imperador do mundo e rei do céu e um deus terreno, que a
alma é imortal, e todas essas monstruosidades sem fim...( Afirmação de todos os
artigos de M. Lutero condenados pela última Bula de Leão X), artigo 27, Weimar
edição das Obras de Lutero, vol. 7, pp 131, 132, com ênfases)
O estudioso
Luterano Dr T. A. Kantonen (A esperança Cristã, 1594, p. 37), resumiu a posição
de Lutero sobre a morte com essas palavras:
"Lutero,
com grande ênfase na ressurreição, preferiu concentrar na metáfora da escritura
do sono. “Pois assim como quem dorme e alcança o amanhecer inesperadamente ao
acordar, sem saber o que aconteceu com ele, também devemos ser despertados de
repente no último dia sem saber como entramos na morte e passamos por ela.
Dormiremos, até que Ele venha e bata no nosso túmulo e diga, Doutor Martin,
levante-se! Então ressuscitaremos prontamente com ele para sempre.”
Não poderíamos
concordar mais com esses dois grandes reformadores. A morte é sem dúvida dormir.
Não existe tal coisa de alma imortal. O conforto da Bíblia NÃO é o conforto da
maioria dos pregadores dão nos funerais, ou seja, que a alma morta,
supostamente está viva. Este foi o conforto de Platão e Sócrates ao ensinar
seus alunos convertidos. (Eu lembro novamente a citação da Enciclopédia
Católica: “A grande maioria dos filósofos cristãos até Santo Agostinho foram
platônicos”.) Continuaremos a acreditar nisto ou voltaremos nossos ouvido para
o que a Palavra de Deus diz?
Outras fontes, os fundadores da Igreja
A Imortalidade
da alma é algo contrário às escrituras e é também estabelecida pela
enciclopédia Judaica que diz a esse respeito:
"A crença de que a alma continua existindo após a
morte do corpo não está nos ensinamentos da Sagrada Escritura... a crença da
imortalidade da alma vem de judeus que tiveram contato com os gregos, de modo
especial sobre a filosofia da Platão e seus princípios, que foi conduzido por
meio dos mistérios Órficos e Eleusianos dos quais os egípcios e babilônios
foram estranhamente misturados.” (A Enciclopédia Judaica, artigo, “imortalidade
da alma, com ênfases).
De modo similar
a Enciclopédia Bíblica internacional diz:
“sempre fomos influenciados de certa forma pelas ideias
gregas, platônicas de que o corpo morre, mas a alma é imortal. Tais ideias são
completamente contrárias à consciência israelita e não há relato disso no Antigo
Testamento.” (1960, Vol. 2, p. 812, “Morte”)
Irmãos, a alma NÃO é imortal. A alma é apenas para dar
vida ao corpo. Você respira. Você tem alma. Assim também para os animais: eles
são almas viventes. Você morreu, não há mais alma. A esperança dos Cristãos se
apoia em apenas uma única doutrina: a Doutrina da Ressurreição dos mortos.
Quando Paulo foi para Atenas, a capital do filósofo grego, a casa de Platão e
Sócrates, ele pregou: “Jesus e a ressurreição” (Atos 17:18). Desde então o
conceito da imortalidade da alma se espalhou por toda Grécia. Mas Paulo não
disse isso para reiterar a mentalidade da filosofia grega. Ao contrário, ele
pregou a única Doutrina Verdadeira sobre o assunto: a Doutrina da Ressurreição.
Paulo não comprometeria a Verdade reiterando os filósofos e suas opiniões. De
fato aqui está um alerta para todos a este respeito:
"Assim Diz o SENHOR"
“Tende cuidado,
para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas,
segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo
Cristo.”
(Colossenses 2:8/ESCRITURA SAGRADA)
A palavra
“filósofos” é a palavra usada em Atos 17:18 para descrever os epicuristas e
estoicos que ridicularizavam Paulo, porque ele estava pregando a ressurreição.
É a palavra usada por Platão, Sócrates e todos os demais para descreverem a si
mesmos. Eles eram filósofos e suas obras eram uma só: filosofia. Enquanto Paulo
alertava: “cuidado para que ninguém vos prenda pela filosofia” – os fundadores
da igreja – a maioria deles – foram capturados por ela. Por exemplo, o
Dicionário Teológico Evangélico diz sobre a origem, os fundadores da igreja são
descritos pela Enciclopédia Britânica como: “os teólogos e bíblicos mais
importantes do início da igreja grega”.
“Especulação sobre a alma na igreja sub apostólica foi
fortemente influenciada pela filosofia grega. Pode-se ver isto na aceitação da
origem da doutrina platônica da preexistência da alma como mente pura
(nous)...” (1992, p. 1037, “Alma”)
Aqui está o
que a própria Origem escreveu:
“. . . A alma, tendo sua substância e vida em si mesma,
deverá após sua partida do mundo, ser recompensada de acordo com que ela
merece, ser destinada para obter uma herança de vida eterna e benção...ou ser
mandada para o fogo eterno e punição...” (Padres pré Nicenos, Vol. 4, 1995, p.
240)”
Muitos dos
fundadores da igreja, ao invés de rechaçar essas influências filosóficas, eles
a cristianizaram, sendo enganados por elas e misturando-as com a Verdade da
PALAVRA com um erro da filosofia pagã. Veja o que Ackermann diz a respeito dos
Padres da igreja grega, o mártir Justino:
"Justino foi como ele mesmo relata um admirador
entusiasta de Platão antes de encontrar no Evangelho a satisfação plena que ele
tinha procurado intensamente, mas em vão, na filosofia. E, embora o evangelho
fosse infinitamente superior em seu ponto de vista do que a filosofia
platônica, ainda assim ele considerava a filosofia como estado preliminar para
o evangelho.” E do mesmo modo fizeram muitos escritores apologéticos ao se
expressarem sobre Platão e sua filosofia.” (Ackermann, Das Christliche im
Plato, chap. i., Hamburg, 1835; Eng. transl., The Christian Element in Plato,
Edinburgh, 1861).
De fato a
Enciclopédia Britânica descreve o mártir Justino como “o primeiro cristão a
usar a filosofia grega no serviço da fé cristã”.
E como o
historiador de igreja alemão Philip Schaff diz em sua Enciclopédia:
“muitos dos primeiros cristãos encontraram peculiar atração nas doutrinas de Platão, e as empregaram como armas de defesa e extensão do cristianismo, ou colocaram as verdades do cristianismo em um molde platônico. As doutrinas do Logos e da Trindade receberam a sua forma de Padres gregos, os quais, se não treinados nas escolas, foram muito influenciados, direta ou indiretamente, pela filosofia Platônica, particularmente no modelo Judeu-Alexandrino. Que os erros e corrupções penetraram na Igreja a partir desta fonte não pode ser negada... Entre os mais ilustres dos padres que foram influenciados por Platão, podemos nomear: Justino Mártir, Atenágoras, Teófilo, Irineu, Hipólito, Clemente de Alexandria, Orígenes, Felix Minúcio, Eusébio, Metódio, Basílio, o Grande, Gregório de Nissa, e Santo Agostinho.” (A Nova Enciclopédia de conhecimentos religiosos Schaff-Herzog, artigo: Platonismo e Cristianismo, com ênfases).
Conclusão:
A doutrina da qual afirma que alma dos mortos se separam de seu corpo e segue
vivendo no céu ou no inferno, por que a alma é supostamente imortal, não é uma
inovação Cristã. É algo que foi articulado por Platão e Sócrates, os quais por
sua vez tiveram grande influência na maioria dos doutores da Igreja, do Mártir
Justino até Agostinho. Esta doutrina pagã embora infundada na Bíblia e nos
livros do Antigo Testamento, Jesus e os apóstolos foram colocados juntos com as
ideias de outros filósofos gregos e renomeado de cristã. Esta doutrina
platônica pagã substituiu a verdadeira esperança cristã em relação à morte: “a ressurreição ao soar da última trombeta, porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis.” (1 Coríntios 15:52). Portanto por que a ressurreição dos
mortos é mantida como a doutrina da igreja, se afirmam que os mortos tornam-se
imortais logo após a morte? Tyndale foi muito direto ao perguntar: “Se as almas
estão no céu, em estado glorioso como anjos, conforme sua doutrina mostre-me
para que a ressurreição”. “A imortalidade da alma não é bíblica, pagã e
essencialmente incompatível com a doutrina da ressurreição dos mortos: Não há
na verdade nenhum sentido se o morto está vivo agora, pois ressurreição indica
que estão vivos”. Como Paulo diz em:
"Assim Diz o SENHOR"
“Porque, assim
como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas
cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua
vinda.”
(1 Coríntios 15: 22-23/PALAVRA de DEUS)
TODOS serão
vivificados. Isto é futuro. A PALAVRA ao dizer que SERÃO vivificados na Vinda
de CRISTO, deixa claro que eles NÃO estão vivos agora. Tudo mais é mentira,
independente se seu pastor, sua denominação ou sua santa igreja favorita lhes
ensina isto.
Você e eu temos
uma escolha a fazer: acreditaremos em DEUS e SUA PALAVRA, ou acreditaremos em
Platão, Sócrates e o que eles trouxeram, por meio de seus discípulos para
dentro da doutrina da Igreja? Você quer ser discípulo de Platão ou de CRISTO?
Fazer a escolha certa significa permanecer de pé contra a opinião popular e
arcar com as consequências. Mas cuidemos disto ou cuidemos da Verdade?
Importaremos com o que homens dizem ou sobre o que DEUS nos diz a esse
respeito? Como Paulo nos ensina:
"Assim Diz o SENHOR"
“Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade.”
(2 Timóteo 2:15/PALAVRA de DEUS)
Manter ambas, a PALAVRA e nossas tradições neste caso não é possível. Uma das duas terá que sair e eu oro para que você faça a decisão correta de qual será.
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