Especial para Crianças - "Descobrindo Tesouros" (Grátis)

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   Embarque em uma aventura cheia de descobertas com o arqueólogo Rodrigo Silva e seus amigos! Na revista “Descobrindo Tesouros”, você vai explorar lugares históricos, encontrar artefatos incríveis e conhecer mais sobre as histórias da Bíblia de um jeito divertido e fascinante. Solicite já a sua!

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       Nossa obra é ensinar homens e mulheres a edificar sobre uma Base Verdadeira, a firmar os pés num Claro:

                                     "Assim Diz o SENHOR"  

TEOLOGIA - "Interpretando a PALAVRA de DEUS" (Estudo 01/ 3ª Temporada)

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                                    PROJETO TEOLOGANDO:   

                       Aprendendo TEOLOGIA Estudando!     

       

                                             Introdução 

   DEUS concedeu aos Profetas uma revelação de Sua Pessoa e Vontade em declarações específicas da Verdade, depois inspirou os Escritores Bíblicos, por meio do SEU ESPÍRITO, a transmitir a Revelação Divina como a fidedigna e autorizada PALAVRA de DEUS. O ESPÍRITO também ilumina a mente daqueles que procuram entender e interpretar a Revelação Divina.

   Interpretar a ESCRITURA é necessário não somente por causa da finitude da mente humana em contraste com a infinitude de DEUS que Se revela, mas também por causa do obscurecimento da mente humana pelo pecado. O processo interpretativo também se faz necessário devido ao nosso distanciamento dos Autógrafos Bíblicos nos aspectos de tempo, espaço, língua e cultura.

   O estudo dos princípios e procedimentos básicos para interpretar a BÍBLIA de maneira fiel e precisa chama-se Hermenêutica Bíblica. A tarefa dessa disciplina é compreender o que pretenderam comunicar os escritores humanos e o Autor Divino da ESCRITURA, bem como a maneira correta de aplicar a Mensagem Bíblica à humanidade de nosso tempo.

   O objetivo principal de quem interpreta a BÍBLIA é fazer a aplicação prática de cada passagem à sua própria vida. O intérprete tem de se preocupar em descobrir como fazer a aplicação pessoal de cada passagem. Enfim, as ESCRITURAS devem ser vistas e aceitas como se estivessem sendo dirigidas pessoalmente ao intérprete. Elas são a Viva e Ativa PALAVRA de DEUS falando à alma.

   Esta Temporada trata primeiro dos princípios fundamentais e das diretrizes necessárias ao entendimento da ESCRITURA, seguidos de um breve histórico da Hermenêutica Bíblica.    

                         

                       Interpretando a PALAVRA de DEUS 

    A.  Revelação-Inspiração-Iluminação

    A Doutrina da Revelação-Inspiração é fundamental para todo o empreendimento da interpretação bíblica (ver Revelação/Inspiração, especialmente IV e V). De acordo com o registro bíblico, Deus concedeu aos profetas uma revelação de Sua pessoa e vontade em declarações específicas da verdade (Hebreus 1:1). Pela inspiração do Espírito, capacitou Seus profetas a comunicar a revelação divina como a fidedigna e autorizada Palavra de Deus (2Timóteo 3:15, 16; 2 Pedro 1:19-21).

  O mesmo Espírito que inspirou os profetas foi prometido para iluminar a mente daqueles que procuram entender o significado da revelação divina (João 14:26; 1 Coríntios 2:10-14).

    B.  A Necessidade de Interpretação

    A Mensagem da BÍBLIA não é secreta nem obscura, a ponto de exigir alguma chave esotérica externa para desvendar-lhe os mistérios. A ESCRITURA foi dada por DEUS como uma revelação para toda a humanidade.

   Seres humanos finitos, porém, são incapazes, por sua própria conta, de compreender a mente do Ser Infinito (Jó 11:7-9, Isaías 55:8, 9, Eclesiastes 3:11, Romanos 11:33, 34). Além disso, o pecado endureceu o entendimento da mente e do coração dos seres humanos (Romanos 1:21; Efésios 4:18; João 9:39-41), de modo que são incapazes de, por iniciativa própria, interpretar corretamente a PALAVRA de DEUS. Por causa desse problema humano de compreensão, DEUS forneceu na própria ESCRITURA as chaves que explicam seu significado, bem como o ESPÍRITO SANTO para guiar o estudante da Verdade Bíblica (João 16:13).

   Depois da ressurreição, o próprio JESUS, na estrada para Emaús, “expunha-lhes (diermēneuō, interpretava)” o que a Seu respeito constava de todas as ESCRITURAS” (Lucas 24:27).

   Já nos tempos do Antigo Testamento, os sacerdotes e levitas tinham a responsabilidade de ensinar a PALAVRA de DEUS ao povo (Levítico 10:11; Deuteronômio 33:10; Malaquias 2:7) e interpretar a Lei do SENHOR em diferentes situações (Deuteronômio 17:8-11; Ezequiel 44:23, 24). Nos dias de Esdras e Neemias, os levitas “leram no livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, e entenderam o sentido daquilo que se lia” (Neemias 8:8). Isso significava traduzir do hebraico para o aramaico, língua mais familiar, e explicar o significado das palavras e leis herdadas do exílio.

   É bastante claro e evidente no NT que interpretar a ESCRITURA é tarefa de todos os crentes, e muitos deles são chamados de mestres (ver Atos 17:11; Efésios 3:18, 19; 5:10, 17). Filipe interpreta o significado de Isaías 53 para o eunuco etíope (Atos 8:30, 31). O apóstolo Paulo instrui Timóteo a se certificar de que “manuseia bem” (orthotomeō, “cortar corretamente”) ou “manuseia corretamente” (NASB) a Palavra de Deus (2 Timóteo 2:15).

   Em 2 Coríntios 2:17, Paulo afirma não ser igual a muitos que “falsificam” (ARC) a PALAVRA de DEUS. A palavra grega usada aqui é kapeleuō, “mascatear”, em alusão aos mascates, que se utilizavam de truques tão enganosos que o termo veio a significar “falsificar”, em algumas versões. A existência desses falsificadores e corruptores da PALAVRA aponta para a necessidade de interpretação cuidadosa.

   Interpretar as ESCRITURAS atualmente tornou-se uma necessidade devido à nossa distância cultural em relação ao tempo em que a BÍBLIA foi escrita. O texto Bíblico se encerrou há quase 2 mil anos. Muitos de nós vivemos geograficamente muito distantes do lugar em que a BÍBLIA foi escrita. Mesmo os habitantes atuais do Oriente Médio têm uma nova cultura muito diferente daquela dos tempos Bíblicos.

   Línguas diferentes — como hebraico, aramaico e grego bíblicos — exigem tradução e interpretação. Diferentes costumes sociais; diferentes estruturas civis, militares e políticas; diferentes condições econômicas e tecnológicas; diferentes padrões de pensamento — todas essas coisas requerem um processo hermenêutico.

    C. Hermenêutica: Definição e Abrangência

   O termo grego traduzido por “expor”, em Lucas 24:27, diermēneuō (dia + hermeneuō), relacionado com a palavra portuguesa “hermenêutica”. Hermenêutica significa a ciência da interpretação. A hermenêutica bíblica é o estudo dos princípios e procedimentos usados para descobrir o significado da PALAVRA de DEUS.

   A partir de dados Bíblicos, podemos deduzir três tarefas principais da hermenêutica Bíblica:

   (1) entender o que os autores humanos da ESCRITURA pretendiam transmitir a seus ouvintes ou leitores (ver Atos 2:25-31);

   (2) compreender o que o AUTOR DIVINO pretende comunicar através das PALAVRAS da ESCRITURA, o que nem sempre é inteiramente compreendido pelo escritor humano ou por seus contemporâneos (1 Pedro 1:10-12)

  (3) aprender como comunicar e aplicar aos seres humanos de hoje tanto a forma como o conteúdo da Mensagem Bíblica (ver Mateus 5:17- 48; 1 Pedro 1:15, 16)


            

   Se você perdeu algum dos Estudos da 2ª Temporada segue abaixo os links, Bons Estudos!











TEOLOGIA - A Forma Humana da ESCRITURA (Estudo 011/ 2ª Temporada)


TEOLOGIA - "O Caráter Divinamente Inspirado da

ESCRITURA Parte ½" (Estudo 012/ 2ª Temporada)


TEOLOGIA - "A Viva Voz de DEUS" (Estudo 014/ 2ª Temporada)





                           

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A História do Sábado - "As festas, as luas novas e os sábados dos Hebreus" (Parte 8/28)

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   Estudamos o Sábado do SENHOR ao longo dos Livros de Moisés. Uma breve análise das festas judaicas é necessária para uma abordagem completa do assunto em questão. Comecemos com as três festas principais: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos. Havia as festas de cada lua nova, isto é, o primeiro dia de cada mês ao longo do ano; e havia também os sete sábados anuais, a saber: (1) o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos; (2) o sétimo dia dessa festa; (3) o dia de Pentecostes; (4) o primeiro dia do sétimo mês; (5) o décimo dia desse mês; (6) o décimo quinto dia desse mês; (7) o vigésimo segundo dia desse mês. Além desses, todo sétimo ano deveria ser um sábado da terra, e todo quinquagésimo ano, o jubileu. 

   A Páscoa [passover, em inglês: passar sobre] deriva seu nome da passagem do Anjo do SENHOR por cima da casa dos hebreus, na fatídica noite em que os primogênitos de todas as famílias egípcias foram mortos. Essa festa foi ordenada em comemoração ao livramento do povo da escravidão no Egito. Começava com a imolação do cordeiro pascoal, no décimo quarto dia do primeiro mês e se estendia por um período de sete dias, nos quais só se podia comer pão sem fermento. Seu grande antítipo ocorreu quando CRISTO, nossa Páscoa, foi Sacrificado por nós.   

   O Pentecostes era a segunda das festas judaicas, e acontecia em um único dia. Era celebrado no quinquagésimo dia após as primícias da colheita da cevada serem movidas perante o SENHOR. Por ocasião dessa festa, as primícias da colheita de trigo eram ofertadas a DEUS. O antítipo dessa festa aconteceu no quinquagésimo dia após a Ressurreição de CRISTO, quando sobreveio o Grande Derramamento do ESPÍRITO SANTO.  

   A festa dos tabernáculos era a última festa judaica. Era celebrada no sétimo mês, quando o povo já havia feito a colheita, e se estendia do décimo quinto ao vigésimo primeiro dia desse mês. Era ordenada como uma festa de regozijo perante o SENHOR; durante esse período, os filhos de Israel habitavam em cabanas para relembrar sua forma de habitação durante a peregrinação pelo  deserto. Ela provavelmente tipifica o grande regozijo que se seguirá ao ajuntamento final de todo o povo de DEUS, em Seu Reino.   

   Em conexão com essas festas, ordenava-se que cada lua nova, ou seja, o primeiro dia de cada mês fosse observado com algumas ofertas especiais e demonstrações de regozijo. Os sábados anuais dos hebreus já foram enumerados. Os dois primeiros eram o primeiro e o sétimo dias da Festa dos Pães Asmos, isto é, o décimo quinto e o vigésimo primeiro dias do primeiro mês. Eles foram ordenados por DEUS da seguinte maneira:  “Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas. [...] Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembleia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembleia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer.”

   O terceiro na sequência dos sábados anuais era o dia de Pentecostes. Essa festa foi ordenada, nas seguintes palavras, como dia de descanso: “No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações.”   

   O primeiro dia do sétimo mês era o quarto sábado anual dos hebreus. Foi ordenado assim: “Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação. Nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta queimada ao Senhor.”

   O grande Dia da Expiação era o quinto desses sábados. Assim falou o SENHOR a Moisés: “Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação. [...] Nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR, vosso DEUS. Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo. Quem, nesse dia, fizer alguma obra, a esse Eu destruirei do meio do seu povo. Nenhuma obra fareis; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações, em todas as vossas moradas. Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.”  

   O sexto e o sétimo sábados anuais correspondiam ao décimo quinto e ao vigésimo segundo dias do sétimo mês, isto é, o primeiro dia da Festa dos Tabernáculos e um dia após seu término. Assim eles foram ordenados por DEUS: “Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do Senhor, por sete dias; ao primeiro dia e também ao oitavo, haverá descanso solene.” 

   Além desses, todo sétimo ano era um sábado de descanso para a terra. O povo poderia trabalhar, como de costume, em outros ofícios, mas eram proibidos de arar o solo, para que a própria terra pudesse descansar. Após sete desses sábados, o ano seguinte, ou seja, o quinquagésimo, deveria ser o ano do jubileu, no qual toda a herança deveria ser restaurada às pessoas. Não há evidências de que o jubileu tenha sido observado, e é certo que o ano sabático foi quase totalmente negligenciado. 

   Essas eram as festas, as luas novas e os sábados dos hebreus. Bastam algumas palavras para mostrar a grande distinção entre estes e o Sábado do SENHOR. A primeira das três festas foi ordenada em memória da libertação do cativeiro egípcio, e deveria ser observada quando entrassem na própria terra. A segunda festa, conforme vimos, só poderia ser observada após os hebreus se estabelecerem em Canaã, pois seria celebrada quando as primícias da colheita de trigo pudessem ser movidas perante o SENHOR. A terceira festa foi ordenada em memória da peregrinação pelo deserto, e deveria ser celebrada anualmente após o término de toda a colheita. É claro que essa festa, assim como as outras, só poderia ser celebrada depois que o povo se estabelecesse em sua terra. As luas novas, conforme já vimos, só deveriam começar depois da instituição dessas festas. Os sábados anuais faziam parte dessas festas, e só poderiam existir depois que as festas às quais pertenciam fossem colocadas em prática. Assim, o primeiro e o segundo desses sábados ocorriam no primeiro e no sétimo dias da festa da Páscoa. O terceiro sábado anual correspondia ao dia da festa de Pentecostes. O quarto deles equivalia à lua nova do sétimo mês. O quinto era o grande Dia da Expiação. O sexto e o sétimo sábados anuais caíam no décimo quinto e no vigésimo segundo dias do sétimo mês, isto é, no primeiro dia da Festa dos Tabernáculos e no dia seguinte ao encerramento da mesma. Como essas festas só seriam observadas depois que os hebreus possuíssem a terra, os sábados anuais só teriam existência a partir de então. O mesmo se pode dizer dos sábados da terra. Eles só poderiam existir depois que os hebreus possuíssem a terra e cultivassem o solo; depois de seis anos de cultivo, a terra deveria descansar no sétimo ano e permanecer sem ser arada. Depois de sete desses sábados da terra, viria o ano do jubileu.    

           

   O contraste entre o Sábado do SENHOR e esses sábados dos hebreus é fortemente marcado: 

 1. O Sábado do SENHOR foi instituído no fim da primeira semana do tempo, ao passo que esses foram ordenados em conexão com as festas judaicas; 

2. O primeiro Sábado foi Abençoado e Santificado por DEUS, porque Ele descansou da obra da Criação; os outros não receberam esse tipo de honra; 

3. Quando os filhos de Israel chegaram ao deserto, o Sábado do SENHOR era uma instituição existente e obrigatória para eles; já os sábados anuais passaram a existir a partir do deserto. É muito fácil identificar o ato exato de DEUS que deu existência a tais sábados enquanto guiava os israelitas, ao passo que todas as referências ao Sábado do SENHOR mostram que ele fora ordenado antes de DEUS escolher os filhos de Israel;

4. Os israelitas foram excluídos da terra prometida por transgredirem o Sábado do SENHOR no deserto, mas os sábados anuais não deveriam ser observados enquanto eles não entrassem naquela terra. Tal contraste seria muito estranho caso fosse verdade que o Sábado do SENHOR foi instituído depois que os filhos de Israel chegaram ao deserto de Sim; pois é certo que dois dos sábados anuais foram instituídos antes que eles partissem do Egito;   

5. O Sábado do SENHOR foi feito para o homem, mas os sábados anuais foram designados apenas para os residentes da terra da Palestina; 

6. Um era semanal, sendo um Memorial do Descanso do CRIADOR; os outros eram anuais, ligados a memoriais da libertação dos hebreus do Egito; 

7. Um é chamado de “Sábado do SENHOR”, “Meus Sábados”, “Meu Santo Dia” e assim por diante; os outros são chamados de “vossos sábados”, “seus sábados” e expressões semelhantes;  

8. Um foi proclamado por DEUS como um dos Dez Mandamentos e Escrito com Seu Dedo no meio da Lei Moral sobre Tábuas de Pedra, e depositado na arca embaixo do propiciatório; já os outros não faziam parte da Lei Moral, mas foram codificados por Moisés, e por ele escritos à mão em forma de ordenanças, servindo de “sombra dos bens vindouros” [Hebreus 10:1]

9. A distinção entre as festas e os Sábados do SENHOR foi cuidadosamente traçada por DEUS quando Ele ordenou as festas e os sábados associados a elas. Ele disse: “São estas as festas fixas do Senhor, que proclamareis para santas convocações [...], além dos sábados do Senhor”.                                   

   Os sábados anuais são apresentados por Isaías sob uma perspectiva bem diferente da que ele adota ao abordar o Sábado do SENHOR. Acerca dos primeiros, ele diz:  “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a Minha alma as aborrece; já Me são pesadas; estou cansado de as sofrer.”

   Em marcante contraste com essa declaração, o mesmo profeta diz o seguinte a respeito do Sábado do SENHOR: Assim Diz o SENHOR: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os Meus sábados, escolhem aquilo que Me agrada e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte e os alegrarei na Minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.”  

   Oseias nomeia cuidadosamente os sábados anuais na seguinte Profecia:  “Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades.”   

   Essa Profecia foi feita por volta de 785 a.C. Ela se cumpriu parcialmente cerca de 200 anos depois de ser feita, quando Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor. Por volta de 588 a.C., Jeremias disse as seguintes palavras acerca desse acontecimento: “[...] o seu povo [caiu] nas mãos do adversário, não tendo ela quem a socorresse; e [...] os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda [de seus sábados].” “Tornou-se o Senhor como inimigo, devorando Israel; devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação. Demoliu com violência o seu tabernáculo, como se fosse uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento as festas e o sábado [os sábados] e, na indignação da sua ira, rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote. Rejeitou o SENHOR o seu altar e detestou o seu santuário; entregou nas mãos do inimigo os muros dos seus castelos; deram gritos na Casa do Senhor, como em dia de festa.”

   As festas do SENHOR deveriam ser realizadas na cidade que Ele escolhesse, a saber, Jerusalém; e quando essa cidade, o local das assembleias solenes do povo, fosse destruída e seus habitantes  levados cativos, ocorreria a interrupção completa dessas festas e, em consequência, dos sábados anuais, que caíam em dias específicos dessas festas. Os adversários zombariam de seus sábados, dando “gritos na Casa do Senhor, como em dia de festa”. Mas a observância do Sábado do SENHOR não cessou com a dispersão dos hebreus de sua terra, pois não se tratava de uma instituição local, como os sábados anuais. Sua transgressão foi uma das principais causas do cativeiro babilônico; e a restauração final deles à sua própria terra era condicional à observação do Sábado durante o período de dispersão. As festas, as luas novas e os sábados anuais foram restaurados quando os hebreus voltaram do cativeiro, e, com algumas interrupções, guardados até a destruição final de sua cidade e nação pelos romanos. Mas antes que a providência Divina assim eliminasse a existência dessas festas judaicas, todo o sistema típico foi abolido, ao chegar o início de seu antítipo, quando nosso SENHOR JESUS CRISTO expirou sobre a cruz. Nesse momento, o “escrito [...] que constava de ordenanças” (Colossenses 2:14) foi abolido e, por isso, ninguém deve ser julgado a respeito de comida, bebida, dias santos, luas novas, ou sábados, “porque tudo isso [era] sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:17). Entretanto, o Sábado do SENHOR não fazia parte desse “escrito [...] que constava de ordenanças”, pois ele foi instituído antes da entrada do pecado no mundo e, consequentemente, antes que houvesse qualquer tipo de sombra da obra da redenção. Ele foi Escrito pelo Dedo de DEUS, não em meio a tipos e sombras, mas, sim, no seio da Lei Moral; e no dia posterior àquele em que aos sábados típicos foram pregados na cruz, o Mandamento Sabático da Lei Moral é expressamente reconhecido. Além disso, quando as festas judaicas foram extintas por completo, após a destruição final de Jerusalém, mesmo lá a atenção do povo de DEUS foi dirigida para o Sábado do SENHOR. Assim delineamos a história dos sábados anuais até seu fim definitivo, conforme predito por Oseias. Resta-nos traçar a história do Sábado do SENHOR até chegarmos às infindáveis eras da Nova Terra, quando encontraremos toda a multidão dos remidos reunida diante de DEUS, Sábado após Sábado, para adorar. 

                                                                                                                continua...

                                 
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         Não perca nenhuma parte desta incrível série “A História do Sábado”, abaixo segue os links. Bons Estudos!

                 

          Especial - "A História do Sábado" (Parte 1/28)   

                             

          A História do Sábado - "A Criação" (Parte 2/28) 



        A História do Sábado - "A Instituição do Sábado" (Parte 3/28)



      

    A História do Sábado - "O Quarto Mandamento" (Parte 5/28)


    

  A História do Sábado - "Escrito pelo Dedo de DEUS" (Parte 6/28)




                                

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