TEOLOGANDO:
Aprendendo TEOLOGIA Estudando!
"Assim Diz o SENHOR"
Eis que EU estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores.
(Gênesis 28: 15/PALAVRA de DEUS)
“Primeiros Líderes”
Dentre os líderes mais preeminentes que saíram do Movimento Milerita e ajudaram a fundar a Igreja Adventista do Sétimo Dia se destacam José Bates, Tiago White e Ellen G. White. Deve-se dizer que a intenção deles, bem como a de outros pioneiros, não era fundar um novo movimento religioso. Ao contrário, consideravam-se herdeiros espirituais da VERDADE e Reparadores de brecha; NÃO inovadores, mas Reformadores. Não estavam inventando doutrinas, mas encontrando-as na BÍBLIA. Foi no Antigo e no Novo Testamento que rastrearam em última análise as raízes dessas doutrinas.
José Bates
(1792-1872)
Importante membro do trio
fundador, José Bates – marinheiro, reformador e pregador – nasceu na Nova
Inglaterra, EUA, em 1792. Bates foi para o mar aos 15 anos, onde trabalhou até
se tornar capitão de navio em 1820. Numa autobiografia, ele descreve suas
aventuras no mar e em portos de escala ao redor do mundo. Após sua conversão,
por volta de 1824, comandou um navio no qual não era permitido usar bebida
alcoólica, dizer palavrão “nem lavar ou remendar roupas no domingo”. Abandonou
a ocupação de marinheiro em 1827, logo depois de ter sido batizado na Igreja
Cristã, de Fairhaven, Massachusetts, da qual sua esposa, Prudence, já era
membro. Sendo mediamente rico, Bates se estabeleceu como comerciante, passando
a desenvolver grande interesse em questões cívicas, inclusive temperança,
abolicionismo e educação.
Em 1839, Bates
aceitou as ideias de Miller sobre a Segunda Vinda. Desde então, devotou toda
sua atenção ao Movimento Milerita. Em 1844, vendeu a casa, pôs seus negócios em
ordem e se tornou pregador. No princípio de 1845, leu o artigo de T. M Preble
sobre o Sábado, publicado havia pouco na revista The Hope of Israel. Viajou
depois para Washington, New Hampshire, onde estudou uma noite inteira com
Frederick Wheeler, antes de tomar a decisão de guardar o Sábado. No ano
seguinte, escreveu um tratado de 48 páginas com o título “O Sábado do Sétimo
Dia, um Sinal Perpétuo”, no qual apresentava o Sábado com base nos Dez
Mandamentos, tidos como Regra Moral para os cristãos. Na segunda edição do
livrinho, no ano seguinte, Bates inseriu o Sábado no contexto da Mensagem do
Terceiro Anjo de Apocalipse 14. Ao aceitar a identificação da besta com o
papado, Bates passou a crer que a mudança do dia semanal de Adoração do Sábado
para o domingo era símbolo da autoridade papal.
Em 1849, Bates
viajou em direção ao oeste, até Michigan, pregando a Segunda Vinda, o Sábado, o
Santuário Celestial e o Sono dos mortos. Depois de reunir um grupo de
convertidos em Jackson, mudou-se para Battle Creek em 1852. Em 1855 em diante,
a obra adventista se centralizou em Battle Creek, Michigan. Durante os anos
formativos da Igreja, era costume convidar Bates para assumir a presidência de
suas assembleias. Ele presidiu, por exemplo, a reunião de 1860, que adotou o
nome de Adventista do Sétimo Dia para a incipiente editora. Também presidiu a
organização da Associação do Michigan em 1861.
Bates defendia e praticava o viver saudável. Como resultado, teve vida longa e saudável. Com a idade de 76 anos, foi um dos preletores de destaque na primeira reunião campal adventista, realizada em Wright, Michigan, em 1868. Durante o ano de 1871, com a respeitável idade de 79 anos, dirigiu pelo menos uma centena de reuniões, além dos cultos de rotina da Igreja que pastoreava. Morreu no Health Institute, em Battle Creek, em março de 1872.
Fonte: Tratado de Teologia
É DESSE JEITO! "VÍDEO+"
TEOLOGANDO - "Quem são os Adventistas do Sétimo Dia?" (Estudo 001)
Este Glossário não pretende fornecer informações novas ou mais preciosas. Visto que, em sua maior parte, os termos são explicados no próprio texto, o objetivo principal do "GLOSSÁRIO+" é servir de comodidade para o nosso leitor e lembrete para a memória. As definições refletem os significados desses termos conforme empregados nos artigos deste Blog!
(01) ALTA CRÍTICA - Em sua acepção Teológica, o termo se aplica à crítica histórica e literária da BÍBLIA. Essa crítica tem que ver basicamente com as fontes e os gêneros literários das ESCRITURAS e com questões de autoria.
(02) ANTROPOLOGIA - Do grego anthrõpos "ser humano", e logos, "discurso". Na Teologia, é o estudo da origem, natureza e destino do ser humano, em contraste com o estudo de DEUS e dos Anjos.
(03) APÓCRIFOS - Coleção de livros e seções de livros não contidos
no cânones judaico e protestante, mas aceitos pela igreja católica romana com o
nome de deuterocanônicos.
(04) Aramaico – Língua semítica usada em grande parte do Oriente Próximo desde a ascensão dos assírios e babilônicos ao poder. Falado pelos judeus durante o exílio babilônico, o aramaico era idioma nativo na Palestina no tempo de CRISTO.
(05) Baixa Crítica - Outro nome para a crítica textual da BÍBLIA, isto é, o estudo do Texto Bíblico para determinar, tanto quanto possível, o que realmente foi escrito pelos autores inspirados.
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