História da Redenção - "Jornadas de Israel" (Mensagem+)

                                  “Assim Diz o SENHOR”

   Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isto é o pão que o SENHOR vos dá para vosso alimento.

                            (Êxodo 16: 15/PALAVRA de DEUS)

    Os filhos de Israel viajaram pelo deserto e por três dias não puderam achar boa água para beber. Sofrendo com a sede “murmurou o povo contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu DEUS, e fizeres o que é reto diante de Seus olhos, e deres ouvido aos Seus Mandamentos, e guardares todos os Seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois EU SOU o SENHOR que te sara.”

   Os filhos de Israel mostraram possuir um mau coração de incredulidade. Não estavam dispostos a suportar as durezas do deserto. Quando deparavam com dificuldades no caminho, consideravam-nas como impossibilidades. Sua confiança em DEUS falhava, e eles não viam ante si coisa alguma senão a morte. “Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, e comíamos pão a fartar! pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” 

   Na verdade, eles não tinham sofrido a agonia da fome. Tinham alimento para o presente, mas estavam temerosos pelo futuro. Não viam como as hostes de Israel subsistiriam, em sua longa jornada através do deserto, com o simples alimento que então possuíam, e na sua descrença viam seus filhos a perecer de fome. O SENHOR permitiu que escasseasse o suprimento de alimentos e que as dificuldades os rodeassem, para que seu coração pudesse volver-se Àquele que até ali os ajudara, e cressem NELE. Estava pronto para ser-lhes um auxílio presente. Se em sua necessidade O invocassem, Ele lhes manifestaria sinais de Seu amor e contínuo cuidado.

   Entretanto, pareciam indispostos a continuar confiando no SENHOR, a não ser que pudessem testemunhar diante de seus olhos a contínua evidência de Seu poder. Se tivessem possuído Verdadeira Fé e Firme Confiança em DEUS, inconvenientes e obstáculos, e mesmo sofrimentos reais teriam sido alegremente suportados, depois que o SENHOR operara de modo tão maravilhoso para seu livramento da servidão. Além disso, o SENHOR prometeu que se fossem obedientes aos Seus Mandamentos, nenhuma enfermidade viria sobre eles, pois disse: “EU SOU o SENHOR que te sara”.

   Depois desta segura promessa de DEUS era pecaminosa incredulidade de sua parte temer antecipadamente que eles e seus filhos pudessem morrer de fome. Tinham sofrido grandemente no Egito, sobrecarregados de trabalho. Seus filhos tinham sido condenados à morte, e em resposta a suas orações de angústia, DEUS misericordiosamente os livrara. Prometera ser o seu DEUS, e tomá-los para Si como um povo, e guiá-los a uma terra larga e boa. Mas, eles estavam prontos a desfalecer a cada sofrimento que tivessem de suportar no caminho para aquela terra. Tinham suportado muito mais em serviço aos egípcios, porém agora não podiam suportar o sofrimento em serviço a DEUS. Estavam prontos a ceder a suas sombrias dúvidas e a mergulhar no desencorajamento quando fossem tentados. Murmuraram contra o devoto servo de DEUS, Moisés, e o acusaram de todo o seu sofrimento, e expressaram o desejo ímpio de permanecer no Egito, onde podiam se assentar junto às panelas de carne e comer pão a fartar.                  

                         Lição para nosso tempo

   A incredulidade e a murmuração dos filhos de Israel ilustra o povo de DEUS ora sobre a Terra. Muitos olham para o Israel do passado, e se maravilham de sua descrença e contínua murmuração, depois de o SENHOR ter feito tanto por eles, dando-lhes repetidas evidências de Seu amor e cuidado. Acham que não se deviam ter mostrado ingratos. Mas alguns que assim pensam, murmuram e se queixam ante coisas de pequena consequência. Não se conhecem a si mesmos. DEUS os experimenta com frequência, e prova sua fé com pequenas aflições; e eles não suportam a prova melhor do que fez o antigo Israel.

   Muitos têm suas necessidades presentes supridas; mesmo assim não confiam no SENHOR para o futuro. Manifestam incredulidade e caem no abatimento, no desânimo, em face de necessidades antecipadas. Alguns vivem em contínua preocupação, com medo de que venham a ter necessidade e que seus filhos sofram. Quando surgem dificuldades ou eles são postos em aperto — quando sua fé e seu amor a DEUS são provados — recuam do sofrimento e murmuram do meio escolhido por DEUS para purificá-los. Seu amor não se prova puro e perfeito para suportar tudo.

   A fé do povo do DEUS do Céu deve ser forte, ativa e perseverante — a prova das coisas que se esperam. Então a sua linguagem será: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo nome”, pois Ele me tem tratado generosamente.

   A abnegação é considerada por muitos como sendo real sofrimento. Os apetites depravados são tolerados. E uma restrição ao apetite não saudável levaria até muitos professos cristãos a iniciar agora um retorno, como se a inanição fosse a consequência de um regime simples. E, à semelhança dos filhos de Israel, prefeririam a escravidão, corpos enfermiços, e mesmo a morte, a serem privados das panelas de carne. Pão e água é tudo o que foi prometido aos remanescentes no tempo de angústia.

                                         O maná 

   “E quando se evaporou o orvalho que caíra, na superfície do deserto restava uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra. Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isso é o pão que o SENHOR vos dá para vosso alimento. Eis o que o SENHOR vos ordenou: Colhei disso cada um segundo o que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o número de vossas pessoas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda".

   “Assim o fizeram os filhos de Israel; e colheram, uns mais, outros menos. Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco, pois colheram cada um quanto podia comer. Disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte; porém deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles. Colhiam-no, pois, manhã após manhã, cada um quanto podia comer; porque, em vindo o calor, se derretia.

   “Ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e os principais da congregação vieram, e contaram-no a Moisés. Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o Santo Sábado do SENHOR: o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte, como Moisés ordenara; e não cheirou mal nem deu bichos. Então disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto o Sábado é do SENHOR: hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o Sétimo Dia é o Sábado; nele não haverá.”

   O SENHOR não é agora menos minucioso com respeito a Seu Sábado do que quando deu essas orientações especiais aos filhos de Israel. Determinou-lhes que no sexto dia assassem o que quisessem assar, e cozessem o que quisessem cozer, em preparo para o repouso do Sábado.

   DEUS manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo enviando-lhe pão do céu. “Comeram Pão dos Anjos”; isto é, alimento provido para eles pelos Anjos. O triplo milagre do maná — dupla porção no sexto dia, nenhuma no sétimo, e sua conservação através do Sábado, quando nos outros dias se tornava impróprio para o uso — foi designado para impressioná-los quanto à solenidade do Sábado.

   Depois de terem sido abundantemente supridos de alimento, ficaram envergonhados de sua descrença e murmurações e prometeram Confiar no SENHOR para o futuro, mas logo olvidaram sua promessa e falharam na primeira prova de sua fé.


                                    Água da rocha 

   Viajaram do deserto de Sim, e acamparam em Refidim, onde não havia água para o povo beber. “Contendeu, pois, o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR? Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos, e aos nossos rebanhos? Então clamou Moisés ao SENHOR: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me:

   “Respondeu o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão a vara, com que feriste o rio, e vai. Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não?”

   DEUS guiou os filhos de Israel para acamparem nesse lugar, onde não havia água, para prová-los, a fim de ver se eles O buscariam em seu desespero, ou murmurariam como já tinham feito anteriormente. À vista do que DEUS tinha feito por eles em seu maravilhoso livramento, deviam ter crido NELE em seu infortúnio. Deviam ter compreendido que Ele não permitiria perecer de sede, a quem Ele havia prometido tomar para Si como Seu povo. Mas, em vez de humildemente suplicarem do SENHOR a provisão para suas necessidades, murmuraram contra Moisés, e exigiram dele água.

   DEUS tinha estado manifestando de contínuo Seu poder de forma maravilhosa diante deles, para fazê-los entender que todos os benefícios que recebiam vinham DELE; que Ele os podia dar ou remover, de acordo com a Sua própria vontade. Algumas vezes tiveram um perfeito entendimento disso, e humilharam-se grandemente diante do SENHOR; mas quando sedentos ou famintos, lançavam tudo sobre Moisés, como se tivessem deixado o Egito para agradar-lhe. Moisés contristou-se com suas cruéis murmurações. Indagou do SENHOR o que devia fazer, pois o povo estava pronto para apedrejá-lo. O SENHOR mandou que ferisse a rocha com a vara de DEUS. A nuvem da Sua glória repousava diante da rocha. “No deserto fendeu rochas, e lhes deu a beber abundantemente como de abismos. Da pedra fez brotar torrentes, fez manar água como rios.” (Salmos 78:15, 16).

   Moisés feriu a rocha, mas era CRISTO que estava com ele e fazia a água correr da pederneira. O povo tentou o SENHOR em sua sede, e disse: Se DEUS nos trouxe aqui, por que não nos dá água assim como  pão? A incredulidade assim demonstrada era criminosa, e fez com que Moisés receasse que o SENHOR os punisse por suas ímpias murmurações. O SENHOR provou a fé de Seu povo, mas este não suportou a prova. Murmurou por alimento e por água e acusou a Moisés. Por causa de sua incredulidade, o SENHOR permitiu que seus inimigos fizessem guerra contra ele, para manifestar a Seu povo de onde vinha a sua força.

                          Livramento de Amaleque 

   “Então veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã estarei Eu no cume do outeiro, e a vara de DEUS estará na minha mão. Fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro. Quando levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um dum lado e o outro do outro: assim lhe ficaram as mãos firmes até o pôr-do-sol.” Moisés ergueu as mãos na direção do Céu, com a vara de DEUS na mão direita, suplicando a ajuda de DEUS. Então Israel prevaleceu e afugentou seus inimigos. Quando Moisés baixou as mãos, viu-se que Israel logo perdeu tudo que havia ganho, e estava sendo vencido pelo inimigo. Moisés de novo ergueu as mãos na direção do Céu, e Israel prevaleceu, e o inimigo foi feito recuar.

   Este ato de Moisés, estendendo as mãos para DEUS, devia ensinar a Israel que enquanto pusessem em DEUS sua confiança e se apegassem a Sua força e exaltassem o Seu trono, Ele lutaria por eles e subjugaria seus inimigos. Contudo, quando perdessem a confiança em Seu poder e confiassem em sua própria força, seriam mesmo mais fracos do que seus inimigos, que não tinham o conhecimento de DEUS, e estes haviam de prevalecer sobre eles. Então “Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo ao fio de espada”.

“Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isso para memória num livro, e repete-o a Josué; porque Eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar, e lhe chamou: O SENHOR é minha bandeira. E disse: Portanto, o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.” Se os filhos de Israel não tivessem murmurado contra o SENHOR, Ele não teria permitido que seus inimigos fizessem guerra com eles.


                                    A visita de Jetro 

   Antes de Moisés deixar o Egito, levou de volta sua esposa e filhos ao seu sogro. E depois que Jetro ouviu do maravilhoso livramento dos israelitas do Egito, visitou a Moisés no deserto, trazendo-lhe sua esposa e filhos. “Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, inclinou-se e o beijou; e, indagando pelo bem-estar um do outro, entraram na tenda. Contou Moisés a seu sogro tudo o que o SENHOR havia feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no Egito, e como o SENHOR os livrara. “Alegrou-se Jetro de todo o bem que o SENHOR fizera a Israel, livrando-o da mão dos egípcios, e disse: Bendito seja o SENHOR, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; agora sei que o SENHOR é maior que todos os deuses, porque livrou este povo de debaixo da mão dos egípcios, quando agiram arrogantemente contra o povo. Então Jetro, sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para DEUS; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de DEUS”.

   O olho experimentado de Jetro logo viu que os encargos sobre Moisés eram muito grandes, pois o povo trazia a ele todas as questões difíceis e ele os instruía com relação aos Estatutos e à Lei de DEUS. Disse a Moisés: “Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e DEUS seja contigo: Representa o povo perante DEUS, leva as suas causas a DEUS; ensina-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. Procura dentre o povo homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta, e chefes de dez, para que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo. Se isto fizeres, e assim DEUS te mandar, poderás então suportar; e assim também todo este povo tornará em paz em seu lugar.

   “Moisés atendeu as palavras de seu sogro, e fez tudo quanto este lhe dissera. Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta, e chefes de dez. Estes julgaram o povo em todo tempo; a causa grave trouxeram a Moisés, e toda causa simples julgaram eles. Então se despediu Moisés de seu sogro, e este se foi para a sua terra.”

   Moisés não se julgava diminuído ao receber instrução de seu sogro. DEUS o exaltara grandemente e operara maravilhas por sua mão. Contudo, Moisés não arrazoou que DEUS o escolhera para instruir outros e que cumprira coisas maravilhosas por sua mão, e que por isso não necessitava ser instruído. Alegremente ouviu as sugestões de seu sogro, e adotou seu plano como uma sábia providência.

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                                             "Assim Diz o SENHOR"


TEOLOGIA - Revelação Especial (Estudo 006/2ª Temporada)

                                       PROJETO TEOLOGANDO:

                          Aprendendo TEOLOGIA Estudando!

           

                                     Revelação Especial     

                                  "Introdução, Definição"

   Virar as costas para DEUS sempre acarreta trágicas consequências. Os seres humanos, alienados de DEUS pelo pecado, pela culpa, vergonha e medo, distorceram e suprimiram o Conhecimento de DEUS conforme manifesto na natureza e na consciência humana. A Terra inteira – principalmente os seres vivos, incluindo animais e seres humanos – ficou sujeita à decadência, doença e finalmente à morte. Nessa condição, a humanidade precisava desesperadamente de uma nova Revelação de DEUS, uma Revelação que não só restaurasse o relacionamento rompido entre DEUS e o ser humano, mas também pusesse todo o Universo novamente em harmonia com DEUS. Os cristãos entendem que DEUS comunicou tal Revelação, para nos desvendar “o Mistério da Sua Vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em CRISTO” (Efésios 1: 9, 10).

   Essa Revelação recebe muitas vezes o nome de Revelação Especial, em contraste com a Revelação Geral. Enquanto a Revelação Geral é universal, acessível a todos os seres humanos em todos os lugares, a Revelação Especial é dirigida a todos os seres humanos, embora não seja imediatamente acessível a todos. Conquanto pela Revelação Geral DEUS Se faça conhecido como CRIADOR,MANTENEDOR e SENHOR do Universo, na Revelação Especial ELE Se apresenta de uma forma pessoal para remir a humanidade do pecado e reconciliar o mundo Consigo.

   O centro da Revelação Especial é a pessoa de JESUS CRISTO, DEUS em carne (1Timóteo 3: 16; João 1: 14, 18). Ao manifestar-Se em forma humana na Terra, o Filho de DEUS Se submeteu às limitações da natureza humana: Ele foi “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4: 4). ELE Se fez carne, tornou-Se JESUS, o carpinteiro de Nazaré, um judeu que viveu durante aproximadamente 33 anos na Palestina, que morreu numa cruz fora de Jerusalém, sob o governo de Pôncio Pilatos, e que ressurgiu do túmulo e ascendeu para o PAI. Jamais foi Plano de DEUS que essa Revelação constituísse para a humanidade um acontecimento tão inesperado quanto um raio que cai de um céu sem nuvens. Pelo contrário, desde o momento em que nossos primeiros antepassados caíram em pecado, DEUS começou a revelar Seu propósito de nos Salvar por meio da semente prometida ou do descendente da mulher. Durante milhares de anos, ELE Se revelou através dos canais de Sua escolha, principalmente por meio dos Patriarcas e Profetas, a fim de preparar a família humana para a Revelação Suprema, a encarnação do FILHO de DEUS. Toda a história das revelações preparatórias pertence ao campo da Revelação Especial.

   DEUS concedeu não somente revelações antecipatórias, mas também testemunhos comprobatórios. Dentre Seus discípulos, JESUS escolheu 12 Apóstolos para darem testemunhos de Sua vida, morte e ressurreição, e para serem testemunhas oculares da Suprema Revelação de DEUS (Atos 1: 21, 22; 1João 1: 1-3). Tendo em vista a forma singular como os Escritores Bíblicos foram chamados para serem Arautos da Revelação Divina e da autoridade singular com que foram dotados. Paulo bem podia dizer que a igreja foi edificada “sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, sendo ELE mesmo, CRISTO JESUS, a Pedra Angular” (Efésios 2: 20).

   Esse dinâmico e complexo processo da Revelação Divina, tanto na história de Israel quanto na vida, morte e ressurreição de JESUS CRISTO e no testemunho apostólico daquele acontecimento, de nada serviria para as gerações posteriores se não lhes tivesse sido preservado e transmitido de uma maneira fidedigna, autorizada e persuasiva. Sob Impulso e Guia do ESPÍRITO SANTO, os Profetas e Apóstolos não somente proclamaram, mas também consignaram por escrito aquilo que DEUS lhes revelou. Sob a mão orientadora da Divina providência, os escritos deles foram finalmente reunidos para formar o AT (Antigo Testamento) e o NT (Novo Testamento).     

                   

   Na qualidade de registro da Revelação Especial, as ESCRITURAS se tornaram fator essencial no processo da Revelação Divina. Embora uma equiparação entre Revelação Especial e ESCRITURAS não faça justiça à complexidade do processo revelatório, as ESCRITURAS realmente desempenham papel decisivo nesse processo. De acordo com os Autores Bíblicos, as ESCRITURAS vieram até nós como a PALAVRA de DEUS. Essa era a convicção dos Profetas, dos Apóstolos e do próprio SENHOR JESUS (ver Daniel 9: 2; Mateus 4: 4; Marcos 7: 13; Hebreus 4: 12). Sob a iluminação do ESPÍRITO SANTO, as ESCRITURAS nos transmitem o Conhecimento do Único DEUS Verdadeiro conforme revelado em JESUS CRISTO.

   Revelação Especial é todo o processo pelo qual DEUS revelou a Si mesmo e Seu propósito redentor para com a raça humana por intermédio de Israel, dos Profetas e Apóstolos, mas supremamente em JESUS CRISTO. Revelação Especial são também os meios pelos quais ELE continua Se revelando pelas ESCRITURAS, sob o poder iluminador e convencedor do ESPÍRITO SANTO e pela proclamação da Igreja a todas as nações da Terra. No coração desse processo encontra-se o Grande Ato Redentor da Encarnação do FILHO de DEUS, que, por Sua vida, morte, ressurreição e intercessão, redime do pecado todo aquele que NELE crê, restaurando o Verdadeiro Conhecimento de DEUS.

   Em seu sentido mais profundo, o processo de Revelação e o de Redenção são uma coisa só, pois ambos se centralizam na pessoa de JESUS CRISTO. E ambos alcançarão seu êxito definitivo quando CRISTO voltar para revelar-Se na plenitude de Sua Glória, conferir a imortalidade a Seu povo e levá-lo à presença do PAI. Ainda assim, os Mistérios da Revelação Redentora continuarão estimulando nos redimidos a mais profunda gratidão e o estudo mais aplicado:

                                   “Assim Diz o SENHOR”

   Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

                       (1Coríntios 13: 12/PALAVRA de DEUS).

                

    Este Glossário não pretende fornecer informações novas ou mais preciosas. Visto que, em sua maior parte, os termos são explicados no próprio texto, o objetivo principal do "GLOSSÁRIO+" é servir de comodidade para o nosso leitor e lembrete para a memória. As definições refletem os significados desses termos conforme empregados nos artigos deste Blog!

 (1) Critica da Forma – Método de Estudo da BÍBLIA empregado para descobrir a elaboração pré-literária (oral) por trás das diversas formas literárias dos Estudos Bíblicos.

(2) Crítica Histórica – Tentativa de verificar a veracidade da ESCRITURA e compreender seu significado com base nos princípios e procedimentos da ciência histórica secular.

(3) Crítica da Redação - Método de Estudo da BÍBLIA empregado para descobrir presumidas tradições anteriores usadas pelo redator na composição, por exemplo, dos Evangelhos.

(4) Deísmo – Sistema de pensamento que defende a religião natural e a existência de Deus com base na razão humana e nas leis da natureza, em vez da revelação e dos ensinos de uma Igreja.

(5) Demitologização – Método de interpretação do Novo Testamento desenvolvido por Rudolf Bultmann (1884 – 1976). Insiste na necessidade de despir o Novo Testamento, principalmente os Evangelhos, de seus aspectos tidos como mitológicos por esse método, tais como a crença no poder divino de JESUS. Sua preexistência e nascimento virginal. Suas idas e vindas entre Céu e a Terra e Sua ressurreição, visto serem “inteiramente inconcebíveis” para a fé histórica. Tal linguagem mitológica deve, portanto, ser reinterpretada em categorias antropológicas (orientadas para o humano), ou melhor, em categorias existenciais (pessoais).

 (6) Determinismo – Teoria segundo a qual os atos da vontade humana, os acontecimentos históricos ou os fenômenos da natureza estão determinados, isto é, decididos por causas externas e antecedentes, como o ambiente, a composição genética ou DEUS. Assim sendo, nada no comportamento humano decorre, por exemplo, da livre vontade.                    





                              

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Os Grandes Temas da BÍBLIA - "JESUS" (Verdade Presente)


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  Os Grandes Temas da BÍBLIA - "INFERNO" (Parte 1/2)

 

Os Grandes Temas da BÍBLIA - "INFERNO" (Parte 2/2)

 

Os Grandes Temas da BÍBLIA - "RESSURREIÇÃO" (Verdade Presente)

 

Os Grandes Temas da BÍBLIA - "SEGUNDA VINDA" (Parte 1/2)

 

Os Grandes Temas da BÍBLIA - "SEGUNDA VINDA" (Parte 2/2)

 

O s Grandes Temas da BÍBLIA - "MILÊNIO" (Verdade Presente)

 

Os Grandes Temas da BÍBLIA - "Nova Terra" (Verdade Presente).  



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                                                                       #NovoTempo   






Nossa obra é ensinar homens e mulheres a edificar sobre uma Base Verdadeira, a firmar os pés num Claro:

                                            "Assim Diz o SENHOR"