EVANGELHOS - "Parábolas de CRISTO" (Marcos 04 /16 )

                                        É DESSE JEITO! 

                      Projeto: “Preceito por Preceito”  


                         Feliz Sábado. Graça e Paz à Todos! 

        Hoje é Santo Dia e assim sendo, de "Estudos+"! Onde estudaremos de uma Forma Detalhada, Tudo sobre a "Capítulo 4" do "EVANGELHO Segundo Marcos".  Se ao final dessa Mensagem você se sentir Abençoado e querer ajudar o Projeto "Preceito por Preceito", e só Compartilhar essa Mensagem (Compartilhe 7+) com 7 pessoas que você queira ver felizes e SALVAS. Também venho através desse informativo esclarecer a respeito dos Recursos que estarão Disponíveis em cada "Estudo+Detalhado” deste Projeto, "Os EVANGELHOS":

      1) É DESSE JEITO ! "Introduções+" - Cada Livro da BÍBLIA é prefaciado com uma introdução, na qual o leitor encontra informações sobre Autor, data, local de escrita, temas principais, mensagem, teologia, etc. Os diferentes gêneros de Livros da BÍBLIA sugerem naturalmente certa variação na ordem, na organização e no conteúdo do material nas diversas introduções aos Livros. Cada uma inclui um esboço do conteúdo do Livro.

     2) É DESSE JEITO ! "Estilo+" de Parágrafos e Versículos- O Projeto "Preceito por Preceito", aplica uma Estrutura de Parágrafos e Versículos ao Texto Bíblico. A Estrutura foi concebida para se considerar uma porção de Versículos Interligados como um pensamento coerente --- o bloco construtor de uma narrativa ou ideia mais ampla. Os números dos Versículos permanecem no interior do Parágrafo. Essa Estrutura Ajuda o Leitor a Compreender o Sentido da Passagem Bíblica, sem desconsiderar o Valor Tradicional da Numeração em Versículos. A Tipografia Facilita a localização dos Números dos Versículos, os quais são formatados em negrito.

   3) É DESSE JEITO ! "Títulos de Seções+"- Para Ajudar a reconhecer as rupturas naturais de pensamento ou da narrativa, identificando o Conteúdo das Passagens.          

   4) É DESSE JEITO ! "Áudio+" do Capítulo do Dia- Os Vídeos+ trarão em áudio, a narração do capítulo do dia, e Estudos Adicionais Especiais+, sobre o assunto do dia.

   5) É DESSE JEITO! "Sistema de Referências Cruzadas (Cruz+)"- Os Estudos Detalhados "Preceito por Preceito" traz um rico Sistema de Referências Cruzadas. Elas Indicam um ou mais versículos da BÍBLIA que usam a mesma palavra de forma semelhante ou expressam um pensamento parecido. Esse Sistema não foi designado para ser completo e foi desenvolvido de acordo com a opinião dos Teólogos e Editores.

  6) É DESSE JEITO ! "Nota+ de Estudo" (NT+)- As NT+ de Estudo são o Coração do Componente "Estudo+" deste Projeto, "Preceito por Preceito"São mais de 12 Mil Notas+ de Estudo (NT+) em Todo o Projeto, acomodadas nos Estudos Detalhados abaixo do Texto Bíblico correspondente. E serão facilmente reconhecidas pelos Sinais NT+. As NT+ Explicam, Definem, Esclarecem e Iluminam algum aspecto da Passagem Bíblica em questão. Às vezes, a NT+ Aborda o conteúdo de uma Passagem mais ampla das ESCRITURAS, que consiste de vários ou muitos versículos. A essas, podem se seguir NT+ referentes a conteúdos mais Específicos de cada Versículo que foi tratado de maneira coletiva na NT+ anterior. Quando a NT+ usa palavras exatas do Texto Bíblico, estas são formatadas em negrito e itálico. Equivalentes atuais para antigos pesos e medidas geralmente são mencionados nas "NT+ de Estudo". É importante frisar que ao Clicar em alguma NT+ vocês serão direcionados a "Estudos Extras+", e farão viagens incríveis no Conhecimento do nosso DEUS. Muitas vezes, as NT+ fazem Referência a outras Passagens da BÍBLIA. Em algumas situações, uma NT+ de Estudo pode fazer referência direta ao conteúdo de outra. Isso será indicado com clareza pela expressão "Ver NT+ Sobre".                                                                                                        

     7) É DESSE JEITO ! Sistema de Referências Conectadas (N7+): Uma característica única do Projeto "Preceito por Preceito" é o Sistema de Referências Conectadas (N7+) que destaca os Grandes Temas da BÍBLIA  a fim de Facilitar o Estudo Temático. Qualquer Nota de Estudo que se referir a um dos Grandes Temas está marcado pelo ícone (N7+). Uma só Nota (N7+) pode abordar mais de um Tema. Ela conterá uma ou mais palavras em letras maiúsculas, por exemplo, SEGURANÇA, identificando o Tema Abordado.

                                      "Assim Diz o SENHOR"


A Parábola do Semeador

   4 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. 2 Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento. 3 Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4 E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. 5 Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. 6 Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. 7 Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. 8 Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um. 9 E acrescentou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

 A Explicação da Parábola 

   10 Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas. 11 Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas, 12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles. 13 Então, lhes perguntou: Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas? 14 O semeador semeia a palavra. 15 São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. 16 Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria. 17 Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18 Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, 19 mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera. 20 Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um.

 A Parábola da Candeia 

   21 Também lhes disse: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem, antes, para ser colocada no velador? 22 Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. 24 Então, lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes medido vos medirão também, e ainda se vos acrescentará. 25 Pois ao que tem se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.

 A Parábola da Semente 

   26 Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; 27 depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. 28 A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. 29 E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.

 A Parábola do grão de mostarda

   30 Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 31 É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; 32 mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.

 Por que JESUS falou por Parábolas 

   33 E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes. 34 E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos.

 JESUS acalma uma tempestade 

   35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. 37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. 38 E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?

                            (Marcos 4/PALAVRA de DEUS) 


                                       É DESSE JEITO! "Áudio+"

      

4: 1 (Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele...) CRUZ+ (Lucas 8: 4-10).

 

4: 2  (doutrinamento) CRUZ+ (Marcos 12: 38).

 

4: 10 (Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas) CRUZ+ (Mateus 13: 10; Lucas 8: 9).

 

4: 11 (conhecer o mistério do reino de Deus / aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas) CRUZ+ (Mateus 11: 25; 1 Coríntios2: 10-16; 2 Coríntios 4: 6/ 1 Coríntios 5: 12-13; Colossenses 4: 5; 1Tessalonicenses 4:12; 1 Timóteo 3: 7).

 

4: 12 (vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles) CRUZ+ (Isaías 6: 9-10; 43: 8; Jeremias 5: 21; Ezequiel 12: 2; Mateus 13: 14; Lucas 8: 10; João 12: 40; Romanos 11: 8).

 

4: 14 (O semeador semeia a palavra) CRUZ+ (Mateus 13:18-23; Lucas 8: 11-15).

 

4: 19 (os cuidados do mundo / a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera) CRUZ+ (Lucas 21: 34 / Provérbios 23: 5; Eclesiastes 5: 13; Lucas 18: 24; 1Timóteo 6: 9-10, 17).

 

4: 20 (frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um) CRUZ+ (João 15: 2, 5; Romanos 7: 4).

 

4: 21 (Também lhes disse: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem, antes, para ser colocada no velador?) CRUZ+ (Mateus 5: 15; Lucas 8: 16; 11: 33).

 

4: 22 (Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado) CRUZ+ (Eclesiastes 12: 14; Mateus 10: 26-27; Lucas 12: 3; 1 Coríntios 4: 5).

 

4: 23 (Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça) CRUZ+ (Mateus 11: 15; 13: 9, 43; Marcos 4: 9; Lucas 8: 8; 14: 35; Apocalipse 3: 6,13, 22; 13: 9).

 

4: 24 (Com a medida com que tiverdes medido vos medirão também...) CRUZ+ (Mateus 7: 2; Lucas 6: 38; 2 Coríntios 9: 6).

 

4: 25 (Pois ao que tem se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado) CRUZ+ (Mateus 13: 12; 25: 29; Lucas 8: 18; 19:26).

 

4: 26 (O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra) CRUZ+ (Mateus 13: 24-30, 36-43; Lucas 8: 1).

 

4: 27 (crescesse, não sabendo ele como) CRUZ+ (2Coríntios 3: 18; 2 Pedro 3: 18).

 

4: 28 (frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga) CRUZ+ (João 12: 24).

 

4: 29 (se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa) CRUZ+ (Marcos 13: 30; Apocalipse 14: 15).

 

4: 30 (A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?) CRUZ+ (Mateus 12: 31-32; Lucas 13: 18-19; Atos 2:41; 4: 4; 5: 14; 19: 20).

 

4: 33 (E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra...) CRUZ+ (Mateus 13: 34-35; João 16: 12).

 

4: 34 (explicava em particular aos seus próprios discípulos) CRUZ+ (Lucas 24: 27, 45).

 

4: 35 (Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem) CRUZ+ (Mateus 8: 18, 23-27; Lucas 8: 22, 25).

 

4: 38 (Mestre / não te importa que pereçamos?) CRUZ+ (Mateus 23: 8-10 / Salmos 44: 23).

 

4: 39 (repreendeu o vento e disse ao mar / Acalma-te, emudece!...) CRUZ+ (Marcos 9: 25; Lucas 4: 39 / Salmos 65: 7; 89: 9; 93: 4;104: 6-7; Mateus 8: 26; Lucas 8: 24).

 

4: 40 (Como é que não tendes fé?) CRUZ+ (Mateus 14:31-32; Lucas 8: 25).




                    “NT+ de 4: 2” 

 

4: 2 Parábolas. As parábolas nos tempos bíblicos incluíam mais do que “histórias terrenas com significado celestial”. JESUS contava tais histórias com frequência. Contudo, em muitas ocasiões, as parábolas eram simples declarações comparativas, introduzidas com a expressão “é como” ou a palavra “como”. Já em outros casos, a parábola é um pronunciamento que faz uma comparação e ensina uma lição, como no caso da resposta de JESUS à acusação sobre Belzebu, em 3: 23 (Ver “NT+ de 13: 3 de Mateus”).

 

                      “NT+ de 4: 3” 

 

4: 3 saiu o semeador a semear. Na Palestina antiga, os agricultores lançavam a semente de forma manual, semeando, muitas vezes, antes de arar o solo. Só as sementes que caíam em solo produtivo, que fora arado e cuidado, produziriam a colheita.

 

                        “NT+ de 4: 8” 

 

4: 8 caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu, produzindo. Ao interpretar parábolas narrativas é importante notar que a última parte costuma ser a chave para a compreensão do todo. Chama-se “ênfase final”. A Lição desta Parábola é que o Reino de DEUS terá triunfo extraordinário a despeito das tentativas de se impedir seu sucesso.

 

                         “NT+ de 4: 9” 

 

4: 9 Quem tem ouvidos para ouvir. Estas Palavras no final da Parábola e a interpretação subsequente nos v. 13-20 sugerem que ela tinha duplo significado. Além de ser uma resposta as conversas do cap. 3 (ver “NT+ de 4: 8”), consiste numa exortação a ouvir, escutar e responder corretamente aos Ensinos de JESUS.

 

                          “NT+ 4: 31-32” 

 

4: 31-32 grão de mostarda. Assim como a Parábola do Semeador, esta enfatiza a comparação entre o pequeno início do Reino de JESUS e seu fim extraordinário. O que o torna extraordinário não é o grande crescimento em relação ao começo, mas o fato de expandir a ponto de incluir não judeus.

 

                           “NT+ de 4: 37” 

 

4: 37 grande temporal de vento. O mar da Galileia é um lago a mais de 180m abaixo do nível do mar, situado numa bacia cercada por montanhas. O ar frio das montanhas do norte combinado com o calor e a umidade do lago e das planícies, às vezes, produz tempestades violentas e inesperadas.

 

                            “NT+ de 4: 39” 

 

4: 39 repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! Este milagre demonstrou a autoridade de JESUS sobre a natureza. ELE repreendeu a tempestade da mesma forma que abordou o espírito imundo (em 1: 25). As Palavras de Ordem tinham a intenção de calar a tormenta. Era uma ordem para que ela ficasse silenciosa. Uma tradução mais enfática seria: “Cale-se! Fique calma!”.

                          






O EVANGELHO Segundo Mateus 











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Nossa obra é ensinar homens e mulheres a edificar sobre uma Base Verdadeira, a firmar os pés num Claro:

                                        "Assim Diz o SENHOR"


História da Redenção - "Jornadas de Israel" (Mensagem+)

                                  “Assim Diz o SENHOR”

   Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isto é o pão que o SENHOR vos dá para vosso alimento.

                            (Êxodo 16: 15/PALAVRA de DEUS)

    Os filhos de Israel viajaram pelo deserto e por três dias não puderam achar boa água para beber. Sofrendo com a sede “murmurou o povo contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu DEUS, e fizeres o que é reto diante de Seus olhos, e deres ouvido aos Seus Mandamentos, e guardares todos os Seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois EU SOU o SENHOR que te sara.”

   Os filhos de Israel mostraram possuir um mau coração de incredulidade. Não estavam dispostos a suportar as durezas do deserto. Quando deparavam com dificuldades no caminho, consideravam-nas como impossibilidades. Sua confiança em DEUS falhava, e eles não viam ante si coisa alguma senão a morte. “Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, e comíamos pão a fartar! pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” 

   Na verdade, eles não tinham sofrido a agonia da fome. Tinham alimento para o presente, mas estavam temerosos pelo futuro. Não viam como as hostes de Israel subsistiriam, em sua longa jornada através do deserto, com o simples alimento que então possuíam, e na sua descrença viam seus filhos a perecer de fome. O SENHOR permitiu que escasseasse o suprimento de alimentos e que as dificuldades os rodeassem, para que seu coração pudesse volver-se Àquele que até ali os ajudara, e cressem NELE. Estava pronto para ser-lhes um auxílio presente. Se em sua necessidade O invocassem, Ele lhes manifestaria sinais de Seu amor e contínuo cuidado.

   Entretanto, pareciam indispostos a continuar confiando no SENHOR, a não ser que pudessem testemunhar diante de seus olhos a contínua evidência de Seu poder. Se tivessem possuído Verdadeira Fé e Firme Confiança em DEUS, inconvenientes e obstáculos, e mesmo sofrimentos reais teriam sido alegremente suportados, depois que o SENHOR operara de modo tão maravilhoso para seu livramento da servidão. Além disso, o SENHOR prometeu que se fossem obedientes aos Seus Mandamentos, nenhuma enfermidade viria sobre eles, pois disse: “EU SOU o SENHOR que te sara”.

   Depois desta segura promessa de DEUS era pecaminosa incredulidade de sua parte temer antecipadamente que eles e seus filhos pudessem morrer de fome. Tinham sofrido grandemente no Egito, sobrecarregados de trabalho. Seus filhos tinham sido condenados à morte, e em resposta a suas orações de angústia, DEUS misericordiosamente os livrara. Prometera ser o seu DEUS, e tomá-los para Si como um povo, e guiá-los a uma terra larga e boa. Mas, eles estavam prontos a desfalecer a cada sofrimento que tivessem de suportar no caminho para aquela terra. Tinham suportado muito mais em serviço aos egípcios, porém agora não podiam suportar o sofrimento em serviço a DEUS. Estavam prontos a ceder a suas sombrias dúvidas e a mergulhar no desencorajamento quando fossem tentados. Murmuraram contra o devoto servo de DEUS, Moisés, e o acusaram de todo o seu sofrimento, e expressaram o desejo ímpio de permanecer no Egito, onde podiam se assentar junto às panelas de carne e comer pão a fartar.                  

                         Lição para nosso tempo

   A incredulidade e a murmuração dos filhos de Israel ilustra o povo de DEUS ora sobre a Terra. Muitos olham para o Israel do passado, e se maravilham de sua descrença e contínua murmuração, depois de o SENHOR ter feito tanto por eles, dando-lhes repetidas evidências de Seu amor e cuidado. Acham que não se deviam ter mostrado ingratos. Mas alguns que assim pensam, murmuram e se queixam ante coisas de pequena consequência. Não se conhecem a si mesmos. DEUS os experimenta com frequência, e prova sua fé com pequenas aflições; e eles não suportam a prova melhor do que fez o antigo Israel.

   Muitos têm suas necessidades presentes supridas; mesmo assim não confiam no SENHOR para o futuro. Manifestam incredulidade e caem no abatimento, no desânimo, em face de necessidades antecipadas. Alguns vivem em contínua preocupação, com medo de que venham a ter necessidade e que seus filhos sofram. Quando surgem dificuldades ou eles são postos em aperto — quando sua fé e seu amor a DEUS são provados — recuam do sofrimento e murmuram do meio escolhido por DEUS para purificá-los. Seu amor não se prova puro e perfeito para suportar tudo.

   A fé do povo do DEUS do Céu deve ser forte, ativa e perseverante — a prova das coisas que se esperam. Então a sua linguagem será: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo nome”, pois Ele me tem tratado generosamente.

   A abnegação é considerada por muitos como sendo real sofrimento. Os apetites depravados são tolerados. E uma restrição ao apetite não saudável levaria até muitos professos cristãos a iniciar agora um retorno, como se a inanição fosse a consequência de um regime simples. E, à semelhança dos filhos de Israel, prefeririam a escravidão, corpos enfermiços, e mesmo a morte, a serem privados das panelas de carne. Pão e água é tudo o que foi prometido aos remanescentes no tempo de angústia.

                                         O maná 

   “E quando se evaporou o orvalho que caíra, na superfície do deserto restava uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra. Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isso é o pão que o SENHOR vos dá para vosso alimento. Eis o que o SENHOR vos ordenou: Colhei disso cada um segundo o que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o número de vossas pessoas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda".

   “Assim o fizeram os filhos de Israel; e colheram, uns mais, outros menos. Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco, pois colheram cada um quanto podia comer. Disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte; porém deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles. Colhiam-no, pois, manhã após manhã, cada um quanto podia comer; porque, em vindo o calor, se derretia.

   “Ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e os principais da congregação vieram, e contaram-no a Moisés. Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o Santo Sábado do SENHOR: o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte, como Moisés ordenara; e não cheirou mal nem deu bichos. Então disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto o Sábado é do SENHOR: hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o Sétimo Dia é o Sábado; nele não haverá.”

   O SENHOR não é agora menos minucioso com respeito a Seu Sábado do que quando deu essas orientações especiais aos filhos de Israel. Determinou-lhes que no sexto dia assassem o que quisessem assar, e cozessem o que quisessem cozer, em preparo para o repouso do Sábado.

   DEUS manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo enviando-lhe pão do céu. “Comeram Pão dos Anjos”; isto é, alimento provido para eles pelos Anjos. O triplo milagre do maná — dupla porção no sexto dia, nenhuma no sétimo, e sua conservação através do Sábado, quando nos outros dias se tornava impróprio para o uso — foi designado para impressioná-los quanto à solenidade do Sábado.

   Depois de terem sido abundantemente supridos de alimento, ficaram envergonhados de sua descrença e murmurações e prometeram Confiar no SENHOR para o futuro, mas logo olvidaram sua promessa e falharam na primeira prova de sua fé.


                                    Água da rocha 

   Viajaram do deserto de Sim, e acamparam em Refidim, onde não havia água para o povo beber. “Contendeu, pois, o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR? Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos, e aos nossos rebanhos? Então clamou Moisés ao SENHOR: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me:

   “Respondeu o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão a vara, com que feriste o rio, e vai. Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não?”

   DEUS guiou os filhos de Israel para acamparem nesse lugar, onde não havia água, para prová-los, a fim de ver se eles O buscariam em seu desespero, ou murmurariam como já tinham feito anteriormente. À vista do que DEUS tinha feito por eles em seu maravilhoso livramento, deviam ter crido NELE em seu infortúnio. Deviam ter compreendido que Ele não permitiria perecer de sede, a quem Ele havia prometido tomar para Si como Seu povo. Mas, em vez de humildemente suplicarem do SENHOR a provisão para suas necessidades, murmuraram contra Moisés, e exigiram dele água.

   DEUS tinha estado manifestando de contínuo Seu poder de forma maravilhosa diante deles, para fazê-los entender que todos os benefícios que recebiam vinham DELE; que Ele os podia dar ou remover, de acordo com a Sua própria vontade. Algumas vezes tiveram um perfeito entendimento disso, e humilharam-se grandemente diante do SENHOR; mas quando sedentos ou famintos, lançavam tudo sobre Moisés, como se tivessem deixado o Egito para agradar-lhe. Moisés contristou-se com suas cruéis murmurações. Indagou do SENHOR o que devia fazer, pois o povo estava pronto para apedrejá-lo. O SENHOR mandou que ferisse a rocha com a vara de DEUS. A nuvem da Sua glória repousava diante da rocha. “No deserto fendeu rochas, e lhes deu a beber abundantemente como de abismos. Da pedra fez brotar torrentes, fez manar água como rios.” (Salmos 78:15, 16).

   Moisés feriu a rocha, mas era CRISTO que estava com ele e fazia a água correr da pederneira. O povo tentou o SENHOR em sua sede, e disse: Se DEUS nos trouxe aqui, por que não nos dá água assim como  pão? A incredulidade assim demonstrada era criminosa, e fez com que Moisés receasse que o SENHOR os punisse por suas ímpias murmurações. O SENHOR provou a fé de Seu povo, mas este não suportou a prova. Murmurou por alimento e por água e acusou a Moisés. Por causa de sua incredulidade, o SENHOR permitiu que seus inimigos fizessem guerra contra ele, para manifestar a Seu povo de onde vinha a sua força.

                          Livramento de Amaleque 

   “Então veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã estarei Eu no cume do outeiro, e a vara de DEUS estará na minha mão. Fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro. Quando levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um dum lado e o outro do outro: assim lhe ficaram as mãos firmes até o pôr-do-sol.” Moisés ergueu as mãos na direção do Céu, com a vara de DEUS na mão direita, suplicando a ajuda de DEUS. Então Israel prevaleceu e afugentou seus inimigos. Quando Moisés baixou as mãos, viu-se que Israel logo perdeu tudo que havia ganho, e estava sendo vencido pelo inimigo. Moisés de novo ergueu as mãos na direção do Céu, e Israel prevaleceu, e o inimigo foi feito recuar.

   Este ato de Moisés, estendendo as mãos para DEUS, devia ensinar a Israel que enquanto pusessem em DEUS sua confiança e se apegassem a Sua força e exaltassem o Seu trono, Ele lutaria por eles e subjugaria seus inimigos. Contudo, quando perdessem a confiança em Seu poder e confiassem em sua própria força, seriam mesmo mais fracos do que seus inimigos, que não tinham o conhecimento de DEUS, e estes haviam de prevalecer sobre eles. Então “Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo ao fio de espada”.

“Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isso para memória num livro, e repete-o a Josué; porque Eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar, e lhe chamou: O SENHOR é minha bandeira. E disse: Portanto, o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.” Se os filhos de Israel não tivessem murmurado contra o SENHOR, Ele não teria permitido que seus inimigos fizessem guerra com eles.


                                    A visita de Jetro 

   Antes de Moisés deixar o Egito, levou de volta sua esposa e filhos ao seu sogro. E depois que Jetro ouviu do maravilhoso livramento dos israelitas do Egito, visitou a Moisés no deserto, trazendo-lhe sua esposa e filhos. “Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, inclinou-se e o beijou; e, indagando pelo bem-estar um do outro, entraram na tenda. Contou Moisés a seu sogro tudo o que o SENHOR havia feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no Egito, e como o SENHOR os livrara. “Alegrou-se Jetro de todo o bem que o SENHOR fizera a Israel, livrando-o da mão dos egípcios, e disse: Bendito seja o SENHOR, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; agora sei que o SENHOR é maior que todos os deuses, porque livrou este povo de debaixo da mão dos egípcios, quando agiram arrogantemente contra o povo. Então Jetro, sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para DEUS; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de DEUS”.

   O olho experimentado de Jetro logo viu que os encargos sobre Moisés eram muito grandes, pois o povo trazia a ele todas as questões difíceis e ele os instruía com relação aos Estatutos e à Lei de DEUS. Disse a Moisés: “Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e DEUS seja contigo: Representa o povo perante DEUS, leva as suas causas a DEUS; ensina-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. Procura dentre o povo homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta, e chefes de dez, para que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo. Se isto fizeres, e assim DEUS te mandar, poderás então suportar; e assim também todo este povo tornará em paz em seu lugar.

   “Moisés atendeu as palavras de seu sogro, e fez tudo quanto este lhe dissera. Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta, e chefes de dez. Estes julgaram o povo em todo tempo; a causa grave trouxeram a Moisés, e toda causa simples julgaram eles. Então se despediu Moisés de seu sogro, e este se foi para a sua terra.”

   Moisés não se julgava diminuído ao receber instrução de seu sogro. DEUS o exaltara grandemente e operara maravilhas por sua mão. Contudo, Moisés não arrazoou que DEUS o escolhera para instruir outros e que cumprira coisas maravilhosas por sua mão, e que por isso não necessitava ser instruído. Alegremente ouviu as sugestões de seu sogro, e adotou seu plano como uma sábia providência.

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